23° Capítulo

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Maria Eduarda.

Dentro daquele enorme avião, viajo do lado de uma senhora simpática que aparentava estar nos seus 80 anos, morava em Los Angeles, e estava no Brasil para visitar sua filha. Ela era muito doce, logo que me viu perguntou meu nome e me ofereceu suas balinhas de hortelã, que aceitei por modéstia.

Me acomodei no banco que ficava do lado da janela minúscula, e decidi ler um livro. Um livro qualquer que não me recordo o nome. Depois acabei adormecendo, e a Senhora Louise me acorda.

- Querida! Ei querida. - Ah essa altura eu já estava toda babada. Eu me encontrava num sono tão bom que não acordei de primeira. Então ela toca em meu rosto e eu me assusto.

- Oi! O quê? Que foi? - Olho confusa e assustada pra senhora e com os olhos caídos de sono.

- Desculpa te acordar Maria, é que eu to precisando sua ajuda. - Falou me encarando docemente.

- Oi! Não não foi nada. - Me ajeito na poltrona. - O que foi?

- É que eu to querendo fazer uns bordados pra passar o tempo e não estou conseguindo acertar a linha na agulha. Poderia me ajudar? - Disse ela enquanto mostrava a agulha junto do fio e sua complicação ao por.

- Claro. - Pego da sua mão, visto meus óculos e depois de alguns minutos, enfim encaixo o fio na agulha. Nós duas comemoramos alto no avião. Que fez as pessoas nos encararem.

- Obrigada Maria, você é muito gentil.

-Não há de que Dona Louise... Eu vou dar mais uma cochilada, se precisar de mais alguma coisa é só me chamar.

Ela concorda, e então inicia seus bordados.
Eu pego no sono rapidamente, faltavam mais 3 horas de viagem e provavelmente dormiria o resto do caminho. Enquanto eu dormia tive alguns sonhos bizarros, mas depois eis que surge Justin com aquele sorriso que me deixava louca. Sentia tanta falta dele. Eu nem imaginava onde ele se encontrava naquele dia. Mas nos meus sonhos ele estava do meu lado, e parecia que nunca teria fim.

- Maria! - Dona Louise tenta me despertar novamente. - Maria!

- Oi. - Abro meus olhos, dessa vez estava mais ligada.

- Chegamos!

Cheguei em Los Angeles! Eu estava radiante! Era uma felicidade sem tamanho, queria sair daquele avião dando piruetas.
Me despedi de Dona Louise que disse ter amado me conhecer. E eu disse o mesmo daquela senhora agradável. Pego um carinho para colocar minhas "trezentas" malas. E a maior de rodinhas levo na mão. E depois vou direto para onde Hope estava, ele estava dopado para suportar passar horas sozinho dentro de uma casinha. Encontrei ele desmaiado. E o coloquei encima das bolsas.

O aeroporto era gigantesco. Tinha medo de me perder ali dentro.
Sai da ala do embarque e logo já me dei de caras com um homem barbudo e charmoso, com uma placa escrita meu nome. Era o Produtor e diretor do filme.
"Meu Deus, que Deus grego" - Pensei ao me aproximar dele.

Eu não imaginava que ele seria tão bonito pessoalmente.

- Você é a Maria Eduarda? Eaii - Me beijou no rosto e depois me abraçou. - Tudo bem? Que bom te vê-la.

- Oi Reynolds! Que bom te ver também.

- Pode me chamar de Rey. - Depois ele repara a quantidade de malas. - Uau! Vai se mudar para cá?

- N-ão é que são cinco meses né... Queria vir prevenida. - Falo sem jeito.

- Espera! Você trouxe um cachorro!

- Sim! Desculpa nem perguntei se podia... É que..

- Não! Tudo bem Madu, sou fanático por cachorros. Eu tenho sete em casa... - Depois ele pega no carrinho cheio de malas. - Deixa que eu levo pra ti. Vamos?

TRUST (Justin Bieber) Onde histórias criam vida. Descubra agora