"Só meu..."

994 62 18
                                    

Atenção! Este capítulo contém conteúdo adulto.

Ponto de vista da Joana

Acordei esta manhã, e o Sam já estava levantado, a fazer alguma coisa na cozinha. Deve ter-me ouvido a mexer-me na cama e veio até ao quarto. 

"Bom dia preguiçosa..." Veio até mim e deixou um beijo suave nos meus lábios. "Estou a fazer crepes para o pequeno-almoço." Informou com um sorriso. 

"Bom dia... obrigada."

 Não consigo estar animada hoje... Estou demasiado nervosa...

"Aquilo que falámos ontem... está na gaveta do armário da casa de banho." Eu assenti com a cabeça. "Não interessa o que aconteça, nem o que tu me disseres quando saíres da casa de banho, eu vou estar aqui para ti, ok?" Abraçou-me. "Vai correr tudo bem meu amor..." 

Eu levantei-me, fui para a casa de banho. Abri a gaveta e fiquei um longo tempo a olhar para o teste. E se estiver mesmo grávida? O que é que eu vou fazer? Como é que eu vou dizer aos meus pais? Como é que eu vou acabar o meu curso? Como é que vamos conseguir criar uma criança? Nós não temos nada!

Peguei no teste. Finalmente fui fazê-lo. Não tive coragem de ver o resultado. Saí da casa-de-banho, com ele na mão.

"Então?" Perguntou com os olhos arregalados a olhar para mim quando saí. 

"Ainda não vi o resultado..."

"Queres que eu veja?" Aproximou-se de mim.

Eu apenas assenti com a cabeça. Ele tirou o teste da minha mão. Olhou para ele, e de seguida para mim. Estava sério. Voltou a olhar para o teste uma última vez. Levantou os olhos para mim. Está demasiado sério... aposto que é positivo...Pela cara dele... só pode ser positivo. Finalmente ele decidiu abrir a boca.

"Negativo." Informou, abrindo um sorriso.

Eu respirei fundo, e sorri. 

"Não acredito... desta já nos safámos..."

"Eu até nem estava a desgostar da ideia de ter um bebé..." Brincou.

"Estás maluco?" Ri-me.

Ele aproximou-se de mim, colocou um braço pela minha cintura e puxou-me, ficando com a cara quase encostada à minha.

"Por ti? Sim... estou!" Mordeu o meu lábio inferior. 

Tentei beijá-lo. Ele afastou-se. 

"Então? Não vens tomar o pequeno-almoço?" Perguntou afastando-se de mim, indo na direção da cozinha. 

No rosto mantinha o sorriso atrevido de sempre. Entrei na cozinha. Estava um prato de crepes em cima da mesa e o boião da nuttela. Ele pegou no boião. 

"Ainda me lembro daquele joguinho com nutella que fizemos naquela manhã..." Disse franzindo a sobrancelha e mordendo o lábio. Veio na minha direção. 

"Samuel Miller... que recordações são essas?" Ri-me. 

"São boas, não são?" Perguntou aproximando-se de mim, com aquele sorriso.

"Aham..." Mordi o lábio.

Ele fez-me andar de costas até ao quarto, fez-me cair de costas na cama. Abriu o frasco da Nutella.

"Vamos brincar?" Propôs.

Eu não respondi, só me ri. Ele colocou o dedo no frasco e sujou-me o pescoço, lambendo de seguida.

"É melhor tirares a camisola, se não a queres sujar..." Sussurrou no meu ouvido. 

Despiu a minha camisola. Voltou a colocar o dedo no frasco e desenhou um coração no meu peito, depois "limpou" com beijos. 

TrustOnde histórias criam vida. Descubra agora