Capítulo 13

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-Levou uma bela surra, amigo. - comentou Pietro.
Raymond fez uma careta dando de ombros.
-A garota é boa, fazer o que.
Me aproximei deles tendo plena consciência de que havia vários olhos curiosos seguindo meus passos. Eu sabia que eles não iriam me deixar em paz tão cedo, tanto que o que eu e Pietro tínhamos foi uma das primeiras perguntas que me fizeram.
-Que bom que veio. - falei.
Raymond deu uma breve olhada entre Pietro e eu e depois seus olhos brilharam como se tivesse entendido o maior problema do mundo, um sorrisinho despontando em seus lábios enquanto abria espaço para que eu me juntasse a eles.
-Achou mesmo que eu não viria? - perguntou Pietro ainda sorrindo.
-Bom... - falei colocando o taco na mesa ao meu lado. - Me falaram que você não gosta muito de festas.
-Então andou se informando sobre mim? - perguntou com a sobrancelha arqueada.
Senti meu rosto esquentar de vergonha, dei de ombros fingindo que não era nada demais, eu tinha que começar a controlar essas crises irritantes de embaraço.
-As informações chegam até mim, não posso fazer nada. - falei dando de ombros.
Raymond começou a se afastar de fininho e lançou um olhar bem significativo para Pietro, revirei os olhos, ele que pense que não entendi o porquê de nos deixar a sós. Dei uma espiada ao redor notando que Vitória ainda estava no mesmo lugar, o sorriso tinha ido embora e agora ela me lançava uma olhar fulminante, nunca pensei que uma pessoa pudesse transmitir tanta raiva pelo olhar. Notando minha inquietação Pietro seguiu meu olhar e rapidamente encontrou o motivo do meu desconforto.
-Amiga sua? - perguntei.
Ele torceu o nariz em uma careta.
-Não. - respondeu. - Na verdade conversei poucas vezes com ela.
-Ela parece bem interessada em você. - comentei.
Tentei a todo custo não fazer uma careta enquanto falava, mas ao que parecia não fui muito eficaz já Pietro sorriu.
-Acredite, o sentimento não é recíproco. - falou.
Arqueei a sobrancelha totalmente surpresa, ao que parecia todos os garotos do colégio adorariam receber nem que fosse apenas um sorriso dela e até onde eu sabia, não existiam muitos caras que negariam uma garota como ela.
-Curioso. - falei.
-O que? - perguntou.
-Bem, ela é uma garota bonita e toda... Você sabe. - fiz um gesto querendo enfatizar o corpo dela de maneira desajeitada, o que fez com que ele sorrisse. - E pelo que vi a maioria dos garotos adoraria nem que fosse alguns minutos da atenção dela, então é curioso que você não ligue para o aparente interesse que ela tem por você.
Ele pareceu ponderar a questão por uns minutos e olhou para o lado por um momento antes de voltar seus olhos para mim.
-Apenas vamos dizer que garotas como ela não fazem o meu tipo.
Mordi meus lábios tentando conter um sorriso muito idiota, o interessante era que ele realmente parecia estar dizendo a verdade, não importava o quanto Vitória tentasse mostrar seu decote, Pietro não dedicou um único olhar para ela. Ele ainda encarava meus olhos como se esperasse alguma reação de mim mediante a suas palavras, mas antes que eu pudesse abrir minha boca para falar alguma coisa a voz de Jeff chamou a atenção de todos.
-Boa noite pessoal! - falou.
-Boa noite! - responderam todos.
-Bem, como todos sabem hoje estamos comemorando a volta da nossa grande amiga Safira. - ele falou sorrindo para mim e me senti um pouco inquieta quando todos me olharam. - E como um presente queria dedicar essa apresentação a ela com uma de suas músicas favoritas.
Emily foi para o teclado e Jeff preparou o baixo, as luzes diminuíram e logo uma melodia familiar começou a envolver o ambiente enquanto Emily começava a cantar Salvation do Skillet. Olhei para Dimitri atrás do balcão, eu tinha comentado com ele a pouco tempo que passei a gostar dessa banda. Assim que encontrou meu olhar ele me deu uma piscadinha parecendo saber perfeitamente o que eu estava pensando, chacoalhei a cabeça sorrindo, ele não tinha jeito, lógico que tinha que ter dedo dele nessa bagunça.
-Escolha de música interessante. - comentou Pietro ao meu lado.
Notei que algumas pessoas tinham se juntado na pista de dança para ver a banda mais de perto e mesmo meus amigos estavam um pouco longe de nós absortos na apresentação. Eu tinha que admitir que eles tinham melhorado muito, a banda era uma das poucas coisas que Jeff realmente levava a sério.
-O que? - perguntei me virando para Pietro.
-A música, - falou. - a letra é interessante.
-Gosto de várias músicas do Skillet. - falei. - Mas essa em particular é minha favorita, gosto do significado dela.
-Acredita na salvação? - perguntou olhando em meus olhos. - Acredita que qualquer um pode ser perdoado pelos pecados que cometeu?
Suspirei e pensei por um momento.
-Acredito sim. - falei olhando para o palco. - Todos cometemos erros nessa vida, alguns mais do que outros, mas acredito que todo mundo pode encontrar a redenção, basta se arrepender e tentar fazer diferente. Não estou dizendo que vai ser fácil e muito menos rápido, também não significa que todas as pessoas acreditam nisso, mas a salvação não é dada e sim adquirida, se você teve consciência o suficiente para fazer uma coisa ruim, tem que ter a coragem necessária para enfrentar as consequências dos seus atos. Apenas acho que... - suspirei e abri um pequeno sorriso enquanto olhava para ele novamente. - Nada é impossível quando se luta pelo que vale a pena.
Seus olhos fitavam os meus com intensidade, era como se ele procurasse alguma coisa que não conseguia ver, como se tentasse enxergar através dos meus olhos o significado das minhas palavras.
-Você parece muito madura para alguém da sua idade.
Sorri.
-Sempre falei que nasci na época errada.
Ele abriu a boca para falar mais alguma coisa, mas no mesmo momento a música acabou e todos começaram a bater palmas. Voltei meus olhos para o palco onde os músicos agradeciam, Jeff abriu um sorriso para mim e não pude deixar de retribuir, tinham escolhido um ótimo presente para mim. Quando as palmas cessaram uma nova música preencheu o ambiente, e os loucos por rock começaram a pirar na frente do palco.
-O cara da banda é seu amigo? - perguntou.
-Jeff? - perguntei e ele assentiu. - Sim, nos conhecemos a uns dois ou três anos, ele, Dimitri e eu fazíamos aula de música num estúdio que tem perto do centro. Ter os dois juntos é o equivalente a muitas risadas.
-Parece que você tem muitos amigos. - comentou.
-Muitos deles eu já conheço desde o fundamental, como o Dimitri e a Alexandra, outros eu conheço desde o primário, como a Marisol, a Elena e o Christopher. - ri um pouco olhando em volta. - Admito que tenho bastante amigos, mas não conheço metade do pessoal que está por aqui.
Pietro riu junto comigo.
-Tiveram bastante alunos novos ano passado. - falou. - E acredito que muitos que estão aqui não são da escola.
-Eles não conhecem limites. - falei chacoalhando a cabeça.
-Pra mim parece que eles sentiram a sua falta.
Eu ri
-Isso e eles estavam loucos por uma desculpa para dar uma festa. - falei. - Marisol já criou e fez com que eu memorizasse o itinerário de tudo que vamos fazer esse ano, pelo menos metade da lista é composta por festas.
-Então é ela que te arrasta de casa?
-Bom, ela nunca pergunta se eu quero ir a alguma lugar, ela apenas me comunica que vamos. Ela diz que fazer isso impede que eu diga não.
Nós dois rimos enquanto olhávamos para a mesa onde estavam meus amigos, Marisol estava de pé gesticulando alguma coisa enquanto todos os outros riam.
-Pelo que eu vi vocês são muito amigas.
-Melhores amigas desde os seis anos de idade. - falei com carinho olhando minha amiga hiperativa. - Ela é como uma irmã para mim.
-Acho bonitas amizades assim.
-São as que mais valem a pena.
Enquanto olhávamos meus amigos uma sombra pousou em seu rosto como se lembrasse de algo desagradável, os olhos ficaram anuviados como se estivesse a quilômetros de distância.
-Ta tudo bem? - perguntei.
Ele piscou chacoalhando a cabeça.
-Estou sim, apenas lembrei de uma coisa boba. - falou com um sorriso que não atingia os olhos. - Vou pegar uma bebida, quer uma?
Hesitei olhando para ele por um momento.
-Uma coca. - falei.
-Te encontro ali na mesa. - falou e saiu rumo ao bar.
Fiquei olhando ele se afastar, mesmo que tentasse esconder dava para notar que ele já sofreu muito ou que o fizeram sofrer. Sempre fui boa o suficiente em ler as pessoas para saber de coisas que muitos deixavam passar, ele não ignorava as pessoas apenas por timidez, era mais uma forma de evitar se machucar novamente. Chacoalhei minha cabeça e fui em direção a mesa, assim que me viu, Marisol já me lançou um olhar malicioso, o grande sorriso em seu rosto me dizia que ela já estava a caminho de ficar bêbada.
-A conversa parecia estar muito boa. - falou quando me sentei ao seu lado.
-Devia estar se divertindo, - falei pegando um pouco de batata frita que estava em seu prato. - não me espionando.
-Apenas fiz uma observação. - falou erguendo as mãos.
Estreitei meus olhos para ela que apenas sorria, ela sabia que não me engava e não ligava pra isso. Bati meu braço no seu e rimos enquanto nos juntávamos as outras conversas da mesa.
-Então, Safira, - falou Vitória chamando minha atenção e de alguns outros amigos. - o que está rolando entre você e Pietro? Soube que estão saindo.
Coloquei minha batata de volta no prato e arqueei a sobrancelha, até que demorou para perguntar o que estava se coçando para saber.
-Não é porque as pessoas falam uma coisa que ela passa a ser verdade. - falei.
Ela estreitou os olhos para mim, ao que parecia a senhorita patricinha estava acostumada a sempre ter o que quer, comigo não, querida.
-Ah, vamos lá. - falou como se fossemos velhas amigas. - Cá entre nós, todas as garotas concordam que ele é um pedaço de mal caminho, não precisa ficar com vergonha.
Se tem uma coisa que não gosto mais do que esnobes, é intrometidos. Geralmente sou uma pessoa tranquila e não é muito comum me ver nervosa, mas essa garota parecia ter vindo abençoada com o talento de me irritar.
-Se quer acreditar em fofocas sem fundamento eu não tenho nada a ver com isso. - falei friamente.
Marisol arqueou a sobrancelha olhando para mim, eu raramente falava desse jeito, então meu tom de voz deve tê-la alertado de que alguma coisa estava errada. Vitória me olhou com fúria, parecia que ela finalmente tinha notado que eu não seria facilmente dobrada. De longe dava para notar o quanto ela era falsa, a maneira como sorria e mesmo sua aparente simpatia não passava de teatro, fingia ser doce apenas para agradar possíveis aduladores, mas comigo isso não ia rolar. Vendo que sua estratégia não ia funcionar ela mudou de tática, riu como se o que eu falei fosse engraçado e acenou com as mãos.
-Vamos lá, estamos só entre amigas aqui. Posso ver que você gosta dele.
Soltei uma risada baixa e chacoalhei a cabeça não acreditando no atrevimento daquela garota. Ela pareceu surpresa com minha reação.
-Isso é você que está dizendo, não eu.
-Vai por mim, eu sei dessas coisas. - falou cheia de si. - Então é por isso que vou te dar um conselho de amiga. Você parece uma garota... Legal. - falou e tenho certeza que não era bem essa palavra que ela queria usar para me descrever. - Mas Pietro não é homem para você, o nível dele é outro, então é melhor tomar cuidado para não se apaixonar. Soube que ele é bem exigente em suas escolhas.
Abri um sorriso frio para ela.
-Talvez seja por isso que ele não fica com você. - falei.
Marisol arregalou os olhos, Alexandra se engasgou e Christopher parou com seu sanduiche na metade do caminho para a boca, mesmo que estivéssemos um pouco longe eu podia ouvir a risada de Dimitri. Vitória estava de boca aberta e me encarava como se um terceiro olho tivesse surgido na minha testa, sorri divertida para ela.
-Se quer realmente saber, ele e eu somos apenas bons amigos. - falei. - Mas continue acreditando que o tamanho do seu decote vai chamar a atenção dele, talvez um dia ele te note. Conselho de amiga.
Sorri piscando para ela, seu rosto ficou vermelho e se um olhar pudesse matar eu seria um monte de cinzas ao vento. Quem estava ao nosso lado escutando a conversa começou a rir, eu mesma não pude deixar de rir de sua expressão, espumando de raiva ela se levantou e marchou para outra mesa onde o irmão de Diego estava. Marisol já enxugava os olhos, ela estava chorando de tanto rir e mal conseguia falar.
-Amiga... - falou tentando se controlar. - Nunca senti... Tanto orgulho... De você.
-Estou adorando essa nova Safira. - falou Ale.
Christopher riu e chacoalhou a cabeça.
-Ela sempre foi assim, você que nunca viu. - falou massageando o rosto. - Sei disso por experiência própria.
Quando eu era criança morava em um sitio e para ir a escola pegava o mesmo ônibus que Christopher, vivíamos implicando um com um outro e sempre acabávamos brigando, um dia, graças a uma brincadeira de seu irmão, Caique, dei um tapa em sua cara. Nunca mais brigamos depois daquilo, ainda me lembrava de sua expressão naquele dia e não consegui evitar de sorrir da lembrança.
-Vamos concordar que você merecia. - falei. - Além do mais, já foi o dia que eu deixava as pessoas pisarem em mim. Não vou deixar uma garota que mal me conhece tentar me colocar para baixo sem motivo nenhum.
-Ah, ela tem um motivo com nome e sobrenome. - falou Bianca apontando Pietro que ainda esperava nossas bebidas no balcão. - Alguém que ela nunca conseguiu levar para a cama.
Bufei.
-Somos apenas amigos.
-Amigos ou não, você é a primeira garota por quem ele demonstra interesse. - falou Bia bebendo seu suco. - Ela vê você como uma ameaça.
-Ameaça ela vai ver se continuar me atormentando. - falei fazendo uma careta. - Mudando totalmente de assunto, onde está a Tamy? Ela tem a ideia da festa e não aparece?
-Eu falei com ela quando cheguei. - falou Evan que tinha dado uma pausa no trabalho para conversar. - Ela disse que tinha que abastecer o carro antes de vir.
-Eu mandei uma mensagem para ela agora a pouco. - falou Bia olhando o celular. - Ela disse que o carro tinha dado um problema e estava concertando, mas que já estava vindo para cá.
-Que ela chegue logo ou vai ficar uma fera por perder toda a diversão.
-Sa, você viu onde coloquei a minha câmera? - perguntou Sol. - Eu só lembro de ter colocado ela no carro para batermos umas fotos.
Chacoalhei a cabeça para ela, ainda bem que ela perdeu no carro de Alexandra e não no dela porque se não iria demorar uma eternidade para achar.
-Está no banco de trás, ela quase caiu algumas vezes no caminho pra cá. - falei. - Deixa que eu vou lá pegar.
Me levantei e peguei a chave que Alexandra me jogou.
-Volto já.
Fiz meu caminho até a porta e encontrei Pietro no meio do caminho com um copo em cada mão.
-Desculpa a demora, parece que eles estão com pouca gente para trabalhar hoje. - falou.
-Sem problemas. - falei pegando meu copo e bebendo um bom gole.
A bebida gelada aliviou minha garganta que estava um pouco seca depois de comer tanta batata frita.
-Será que você podia me esperar lá na mesa? - perguntei. - Tenho que ir pegar uma coisa no carro.
-Claro. - respondeu dando um bom gole em seu próprio suco. - Vai lá.
Entreguei meu copo para ele e fui rumo a porta, assim que sai na calçada o ar frio me golpeou em cheio fazendo com que eu me arrepiasse. Senti um forte aperto no peito, mais uma vez sendo tomada por aquela sensação de que algo ruim iria acontecer, a mesma que tentei ignorar o dia todo. Apertei a jaqueta ao meu redor e me virei para ir na direção do carro, eu não consegui ver o que foi ou de onde veio, mas algo forte se chocou contra mim fazendo com que eu caísse com tudo no chão, argh, até parecia que eu tinha tirado a semana para levar encontrões. Meio atordoada procurei a parede em busca de apoio e me recostei nela fazendo uma careta de dor, assim que estava sentada olhei para o que tinha me atingido e vi uma garota caída não muito longe de mim.
-Você está bem? - perguntei.
Ela não respondeu, para falar a verdade ela nem mesmo se mexeu, apenas continuou deitada no chão desmaiada, talvez estivesse bêbada, o que mesmo num meio de semana não iria me surpreender. Me ajoelhei ficando mais próxima dela e apoiei a mão no chão sentindo um liquido molhar meus dedos, ergui minha mão assustada e a encontrei suja de sangue, arregalei os olhos e voltei meu olhar para o chão, bem ao lado do corpo da garota e onde eu tinha apoiado minha mão havia uma enorme possa vermelha com uma quantia considerável de sangue para me deixar alarmada.
-Hey. - chamei de novo. - Acorda.
Mesmo que todos os alertas na minha cabeça estivessem disparados e uma vozinha insistisse em dizer "Não faça isso", levantei minha mão e a coloquei em seu ombro chacoalhando levemente. Assim que a toquei sua cabeça virou de lado e quando vi seu rosto senti todo o conteúdo do meu estômago querendo fazer o caminho de volta. Seu rosto que antes tinha traços delicados estava com cortes profundos, o cabelo loiro era um monte embaraçado e estava sujo de sangue, a boca retorcida em um grito que não tinha mais som, os olhos azuis eram pálidos e vazios, mais isso não era o pior de tudo. Correndo os olhos para baixo era possível ver o verdadeiro horror, sua garganta estava dilacerada de uma maneira tão cruel que estava quase decepada, como se alguém tivesse apenas iniciado o trabalho de arranca-la.
Um instante pareceu durar uma eternidade enquanto eu olhava aquele corpo na minha frente e a realidade finalmente me atingia, os traços familiares aos poucos se tornando evidentes mesmo com os graves ferimentos, traços que eu vi mudar ao passar dos anos, os mesmos que formavam um rosto que passou ser querido para mim. Quando todas as informações finalmente pareceram ter algum sentido não me contive, gritei.

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Nota da autora:

Ta ai mais um cap como prometido. Falei que teria mortes mais pra frente e ai esta... Quem será a pessoa que Safira
encontrou morta?
As coisas agora vão começar a agitar.
Gente, quero agradecer muito por lerem e por toda essa atenção que dão a MUS... Continuem votando, comentado e divulgando para os amigos... Agradeço até kkkkkk.
Quero dedicar esse cap para minha amiga e beta Sheila_M_Alves... Obrigado pelas capas e montagens lindas She... Pela divina paciência de me aturar e pelos muitos puxões de orelha, (os caps estão menores viu).
Lembrando que quem quiser fazer parte do grupo do Whats basta apenas deixar seu número que eu adiciono lá.

Espero que gostem.

Boa Leitura!

Meu Último Suspiro - O início - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora