Demorei um pouco para processar as palavras do policial a minha frente. Ele tinha chegado tão de surpresa que eu nem sabia direito o que falar.
-Ahn... Tudo bem. - respondi um pouco hesitante.
Sua expressão dura suavizou um pouco.
-Desculpe-me pega-la de surpresa, - falou. - mas estou interrogando todos que estavam no bar no dia do crime. Alguns amigos disseram que foi a senhorita que encontrou o corpo.
Senti um arrepio percorrer meu corpo só na menção daquela noite.
-Fui eu sim.
-Me acompanhe, por favor.
Olhei de forma nervosa para Pietro. Eu não tinha nada a esconder e, mesmo que o delegado fosse intimidante, não sentia medo dele, o fato era... Eu não queria ir até lá sozinha. Eu não sabia bem porque, mas estava me sentindo estranhamente vulnerável.
-O Sr.Montanagri também pode vir. - falou Dantas seguindo meu olhar. - Gostaria de fazer umas perguntas para ele também.
Passei a gostar um pouco mais do delegado depois disso. Ser interrogada já não seria uma das experiências mais agradáveis, ir até sozinha seria ainda pior. Com tudo resolvido, ele começou a marchar em direção ao colégio com Pietro e eu em seu encalço. A chuva já não estava mais tão forte, agora não passava de uma garoa, de modo que nem nos importamos em nos proteger. O corredor onde entramos estava um pouco abafado, o que era estranho já que o colégio geralmente era bem gelado. Os únicos sons que se podia ouvir eram o de conversas aleatórias em algumas salas e o barulho de computadores e impressoras.
Esse corredor era um pouco diferente dos outros, era mais claro e menos congestionado. Editais marcavam as paredes assim como alguns cartazes, em lugares estratégicos havia alguns vasos de flores para dar vida ao ambiente. A ala da administração poderia passar por uma parte alheia do resto do colégio, mais elegante. No final do corredor havia um sofá de couro de dois lugares ao lado de uma porta de madeira escura, eu tinha ido lá apenas uma vez, mas ainda lembrava, era a sala da Sra.Rodriguez, a diretora.
-A diretora ofereceu sua sala para que tivéssemos mais privacidade. - falou o delegado abrindo a porta.
Ele entrou e a manteve aberta para mim, parecendo pouco se importar com o tempo que eu demorava. Olhei para Pietro ele me abriu um sorriso encorajador, o que estranhamente me acalmou. Eu não estava no meu melhor dia para falar nada, ainda mais sobro um assunto no qual eu não queria tocar tão cedo, mas vendo que não haveria muitas alternativas, enfrentar aquilo o mais rápido que eu pudesse era a única solução. Respirando fundo, entrei na sala escutando a porta se fechando atrás de mim.
O cômodo estava um pouco diferente do que eu me lembrava. As paredes ainda eram pintadas de um azul bem claro, quadros com figuras geométricas enfeitavam um lugar e outro e um calendário com uma paisagem estava dependurado ao lado de um arquivo. Grandes janelas davam de vista para o gramado lateral que ficava perto do campo de futebol e na parede ao lado, estava uma grande prateleira recheada de livros, algumas estatuas em miniatura, objetos aleatórios e porta-retratos mostrando a Sra.Rodriguez e sua família. Bem no centro da sala havia uma enorme mesa de madeira muito bem organizada, o computador estava desligado, pastas e agendas muito bem empilhadas e canecas guardadas dentro de uma caneca com os dizeres "MELHOR MÃE DO MUNDO". Havia duas poltronas de visitas e uma cadeira de couro, que normalmente era onde a Sra.Rodriguez ficava sentada.
-Trouxe os arquivos, Brad? - perguntou Dantas.
Desviei minha atenção da sala e franzi a testa pronta para perguntar quem era Brad, quando notei que tinha mais alguém na sala. Ele não devia ter mais que vinte e cinco anos, seus cabelos eram loiros e lisos, estavam bagunçados como se tivesse esquecido de penteá-los. Tinha traços firmes, mas ao mesmo tempo quase infantis. Seus olhos eram de um verde amêndoa e ficavam escondidos atrás de um óculos que fazia com que parecesse ainda mais jovem. Se vestia do que poderia quase se categorizar um visual nerd, jeans, tênis, uma camisa cinza e um pulôver azul escuro, tudo impecável. Não era exatamente magro, mas também não tinha massa o suficiente para ser chamado de cheinho.
Brad estava sentado em outra cadeira avaliando umas pastas com muita atenção, mas mais do que rápido, ao ouvir a voz do chefe, as arrumou e se levantou. Ele também não era muito alto, tinha mais ou menos a minha altura.
-Sim, senhor. - respondeu com uma voz grossa. - Está tudo aqui.
Ele entregou as pastas que estava olhando para o delegado e voltou a se sentar na cadeira, pegando um gravador e um bloco de anotações. Sua voz não era nada do que imaginei que seria.
-Este é meu assistente. - falou Dantas gesticulando para o rapaz. - Brad Reynolds.
-Srta.Delacur. - cumprimentou o rapaz.
Sempre me senti desconfortável quando os outros me tratavam de maneira formal, preferia muito mais que me chamassem pelo primeiro nome, mas já que a situação era para ser assim...
-Sr.Reynolds. - devolvi.
Ele não parecia uma pessoa que sorria muito, sequer demonstrou reação enquanto o delegado se sentava na cadeira da diretora.
-Sente-se, por favor, Srta.Delacur. - falou Dantas.
-Só Safira.
Ele assentiu com um pequeno sorriso e gesticulou para que eu me sentasse. Puxei uma das poltronas e me ajeitei ali, pelo menos iria ficar confortável em sabe-se lá quanto tempo iria ficar ali.
-Podemos começar? - perguntou.
Tirei minha franja dos olhos e assenti.
-A quanto tempo conhecia a Srta.Versalhes?
Soltei um longo suspiro e olhei para a prateleira, deixando que meus olhos foleassem os títulos dos livros.
-Desde que ela se mudou para uma casa ao lado da minha quando tínhamos nove anos. - respondi.
-Amigas próximas?
-O suficiente. - falei. - Nossos pais eram amigos, tínhamos amigos em comum e andávamos nos mesmos grupos.
O som da caneta de Brad preenchia o ambiente, mesmo que eu tivesse falado pouca coisa, ele já produzia metade de um texto em seu bloco, o que eu seriamente tinha que admirar. Não conhecia muito sobre interrogatórios, os filmes e series que tinha assistido me deram informações bem básicas, então ver um cara anotando tudo que eu falava parecia meio... Desconfortável.
-Sabe se ela era usuária de drogas? - prosseguiu o delegado. - Tinha algum envolvimento errado, inimigos ou algum namorado insatisfeito?
Não pude deixar de ficar chocada com a primeira pergunta. Era claro que eles tinham a ficha completa de Tâmara, desde sua certidão de nascimento até suas notas na escola, mas achar que ela usava drogas mesmo tendo um relatório completo de sua vida? Isso parecia quase uma ofensa. Mordi a língua para não dar nenhuma resposta idiota, lembrando que eles apenas estavam fazendo seu trabalho de rotina. Mesmo que fosse uma situação trágica, para eles era apenas uma das várias situações que já tiveram que enfrentar. Além disso, nem todas as informações constatadas num dossiê, podem se considerar completas.
-Ela bebia um pouco, mas só em festas ou em alguma saída com os amigos. - falei por fim. - Ela não usava drogas, na verdade odiava esse tipo de coisa. Ela estava a dois anos tentando fazer o pai dela largar os cigarros.
Dantas assentiu e pegou uma das canetas da caneca e começou a gira-la nos dedos. Um tique, provavelmente. Uma mania que eu mesma tinha quando estava inquieta ou ansiosa.
-E quanto a más companhias e namorados?
Pensei um pouco e chacoalhei a cabeça.
-Não conheço todos os amigos dela, mas os que conversei eram boas pessoas. - chacoalhei a cabeça novamente. - Tâmara teve apenas dois namorados antes do Evan e eu os conheço. Até onde sei nenhum deles teria motivo para fazer nada contra ela, até porque ambos já estão em outros relacionamentos.
-Deve saber, Safira... - começou Dantas. - Que muitos motivos ou nenhum deles leva a maioria das pessoas a fazer diversas coisas. Já prendi muitos homens e mulheres que alegavam matar inocentes porque achavam divertido, ou apenas porque os magoaram de alguma forma.
Ficamos em silêncio por um momento escutando Brad escrevendo furiosamente em seu bloco, eu não podia discordar dele nem um pouco nisso. Fiquei tentada a me inclinar para o lado e ler o que ele estava escrevendo, o cara não tinha parado de anotar nada desde o momento que a conversa começou.
-Me diga, Safira... - falou o delegado apoiando as mãos entrelaçadas na mesa. - O que pode me dizer sobre Tâmara?
Fiquei olhando para a mesa por um momento reunindo meus pensamentos. Era tão estranho falar dela agora, eu mal tinha me acostumado com o fato de que Tâmara estava morta e agora as pessoas já falavam dela como se tudo tivesse acontecido a tempos atrás.
-Ela era linda, inteligente, engraçada. Era uma boa amiga... Pelo menos quando estava de bom humor. - falei abrindo um pequeno sorriso. - Tinha um gênio difícil e era muito teimosa, posso dizer que tinha tantas pessoas que gostavam dela quanto que não gostavam. Ela era do jeito que era. - uma coisa que qualquer um poderia dizer passando apenas alguns minutos com ela. - Era muito apegada a família e determinada em conquistar o que desejava. Ela tinha ganhado uma bolsa para cursar Estética em Armistron, estava noiva do namorado com quem já estava a três anos e tinha acabado de ganhar um apartamento de presente dos avós. Ela estava feliz até o dia que cheguei.
Dantas franziu a testa.
-Apenas nesse dia? - perguntou. - E como ela estava nos outros dias?
-Bem... Eu vi ela apenas uma vez depois. - falei vasculhando minha mente, realmente, nem sequer chegamos a ter uma aula juntas. - Eu tinha encontrado ela no dia que ela... Hum... Quando tudo aconteceu. Mas foi bem rápido, ela parecia... Não sei.
Olhei para a janela lembrando a expressão um tanto assustada de Tâmara, o rosto pálido e abatido.
-Como ela se parecia? - insistiu.
-Abatida, preocupada... Com medo. - franzi a testa. - Era como se ela estivesse esperando que alguém fosse ataca-la a qualquer momento.
-A viu em mais algum momento depois disso?
-Não. Achei até mesmo estranho ela estar atrasada para uma festa para a qual ela mesma teve a ideia. Ela disse a Evan e Bianca que só tinha que abastecer o carro e que já estava chegando, mas... - não terminei a frase e não achei que precisasse.
Não precisava de explicações para o motivo dela não ter aparecido, ele sabia o que tinha acontecido até melhor do que eu.
-Sei que ainda é um momento muito delicado. - falou Dantas compreensivamente. - Mas precisamos de todos os detalhes possíveis para pegar quem fez isso. Em todos os meus anos de trabalho para a polícia, nunca vi um assassinato tão cruel. Quem quer que seja, precisa ser detido.
Assenti, eu não poderia discordar, quem quer que tivesse feito aquilo com Tamy, com toda certeza não iria parar apenas nela.
-E esse namorado dela? - perguntou voltando a sua postura recostado na cadeira. - Evan, não é?
-Sim.
-O que sabe sobre ele? - perguntou.
Minha cabeça não estava das melhores para reavaliar informações no momento, mas fiz um esforço.
-Bem, ele mora na cidade desde os oito anos, os pais dele são daqui. Nos conhecemos na escola, acho que foi na... - franzi a testa, pensando. - Sétima série. Ele e Tâmara começaram a namorar quando estávamos no primeiro ano e não se separaram mais. Tinham brigas normais de casais, mas que não duravam muito tempo. Ele sempre foi muito gentil, paciente, bem humorado e um amigo bem leal, era uma das únicas pessoas que tinha paciência para aguentar Tâmara quando ela estava brava.
-Sabe onde ele estava no dia em questão?
-Trabalhando. - respondi. - Ele é garçom no Meia-Lua.
Fiquei observando enquanto ele ponderava, tudo bem que a maioria das pessoas era mais que aparentavam ser, mas por favor, nem todos os namorados tinham que ser malucos homicidas. Eu não conhecia Evan tão bem quanto Bianca, Dimitri ou até mesmo Tâmara, mas sabia que ele era uma boa pessoa.
-Tenho algumas fotos aqui que gostaria que a senhorita desse uma olhada. - falou de repente.
-Claro!
Ele remexeu nas pastas e selecionou uma branca, retirando de lá um pequeno maço de fotos em preto e branco.
-Gostaria de saber se reconhece essa pessoa.
Ele espalhou as fotos no espaço limpo da mesa a minha frente, me dando uma ideia mais ou menos de como eram as fotos.
-Uma câmera de segurança pegou as imagens desse homem no posto de gasolina no dia do crime. - explicou. - Pelo que o frentista falou ele estava conversando com Tâmara, e não parecia um assunto calmo.
Puxei uma das fotos e avaliei. O posto estava quase deserto, mas o verdadeiro foco era um homem todo vestido de preto parado ao lado de um carro branco, que reconheci sendo o de Tâmara. Seu rosto estava um pouco desfocado, mas dava para ver que devia ter não mais do que vinte e poucos anos. Puxei outra foto aleatória, nessa eles tinham dado um zoom no rosto do homem, fazendo com que fosse mais fácil ver seus traços.
Meus olhos se prenderam no sorriso sarcástico e cruel que se desenhava em seus lábios. Eu jamais esqueceria aquele sorriso. Conforme o reconhecimento me atingia, senti o sangue fugir do meu rosto e minhas mãos gelarem.
-Pela sua expressão, suponho que o conheça. - falou Dantas.
Não sei por quanto tempo fiquei olhando aquela foto, mas quando levantei o olhar o delegado me estendia um copo de água que aceitei muito agradecida. Minha boca estava seca e meu estômago se revirava. Aquele cara de novo! Não podia ser. Depois de beber boas goladas, coloquei o copo na mesa e fiquei olhando a luz que vinha da janela se refletir na água, meus pensamentos dispersos em um milhão de lugares e fatos diferentes.
-Não posso dizer que o conheço. - falei olhando para o delegado. - Mas já o vi antes.
Dantas endireitou os ombros e se inclinou mais na mesa.
-E onde o viu? - perguntou.
-No enterro. - respondi. - Ele estava um pouco afastado da cerimônia, como se estivesse só observando e....
-E... - incentivou.
-Ele parecia feliz com aquilo. - falei consternada. - Ele sorria quando o vi, até fez um sinal com o dedo para que eu ficasse quieta, pedindo segredo... Era como se tudo fosse uma grande piada.
-E você sabe se Tâmara o conhecia?
-Não sei dizer. Tínhamos alguns amigos diferentes e.... Passei o meu último ano fora, realmente não posso dizer se ela o conhecia ou não. Ela nunca chegou a comentar.
-Chegou a vê-lo alguma outra vez?
-Não. - respondi.
No mesmo momento que a negativa saiu da minha boca, a lembrança do sonho me atingiu. Os olhos vermelhos no meio das sombras e do homem no cemitério rodaram na minha mente como objetos perdidos no meio de um furacão. Fechei meus olhos e respirei fundo tentando organizar meus pensamentos, péssima hora para ter lembranças sombrias. Havia dias, bem poucos deles, que eu era capaz de controlar o rumo que meus pensamentos tomavam, infelizmente, hoje não era um desses dias.
Lógicas diferentes se atropelavam em minha mente e de uma coisa eu tinha certeza, embora não fosse falar. Mesmo que a polícia achasse o responsável pela morte de Tamy, eu tinha minhas dúvidas se quando a hora chegasse eles teriam capacidade para lidar com ele. Eu não sabia quem aquele cara era, mas sabia muito bem, apenas sentindo a energia maligna que ele transmitia, que comparado aos bandidos que tínhamos presos na cidade, ele seria o grande tubarão branco perto de peixinhos coloridos.
-Você está bem? - perguntou o delegado.
Abri meus olhos e notei uma expressão preocupada em seu rosto, eu provavelmente estava branca como um fantasma, fora que quando me perdia em pensamentos, nem me dava conta do tempo que ficava fora do ar. Pela sua expressão foram bem mais do que alguns segundos.
-Estou sim, é só que... - abri um sorriso cansado, tentando esconder o que estava sentindo. - Estou um pouco cansada e.... É difícil falar sobre esse assunto. Além do mais... Hoje seria o aniversário de Tâmara e antes de tudo acontecer, vínhamos planejando uma festa para ela.
Eu não estava falando nenhuma mentira, vínhamos planejando a festa a meses, mesmo se eu não tivesse voltado faria uma pausa da Itália apenas para vir a festa. Como Tâmara não tinha conseguido ter sua festa de quinze anos dos sonhos por alguns problemas, queríamos garantir que a de dezoito fosse inesquecível. Uma pena que tudo tivesse dado tão errado.
-Entendo. - falou pensativo.
Brad terminou de fazer suas anotações e ficou fitando a folha com a testa franzida, como se procurasse algum erro. Eu não gostava muito de julgar as pessoas, mas ele era um pouco estranho. O delegado se levantou e começou a caminhar até a porta.
-Bom, terminamos por aqui, Srta.Delacur. - falou enquanto eu me levantava. - Muito obrigado por se dispor a falar conosco. Garanto que suas informações foram muito úteis.
-Faço o que for preciso para que peguem esse cara.
Acenei para Brad que nem sequer levantou a cabeça de suas anotações e segui Dantas até a porta. A diretoria nunca foi uma dos meus lugares favoritos no colégio, no momento era ainda menos. Dantas abriu a porta para mim e forçou um sorriso, pelo menos ele tentava ser simpático, ao contrário de seu companheiro.
-Mais uma vez obrigado, senhorita.
Assenti abrindo o sorriso mais convincente que podia e finalmente sai da sala. Pietro estava sentado no sofá, os cotovelos apoiados no joelho enquanto olhava para uma janela como se estivesse assistindo a coisa mais interessante do mundo. Assim que nos escutou, levantou imediatamente me olhando um pouco preocupado, uma pergunta implícita em seu olhar. "Você está bem?". Sorri chacoalhando a cabeça, era até engraçado o quanto nossa comunicação parecia fácil, sendo ela verbal ou não.
-Sr.Montanagri? - chamou o delegado. - Me acompanhe.
Ele não tinha saído da sala, apenas mantinha a porta aberta enquanto esperava. Andei até o lado de Pietro e dei um beijo em seu rosto, o que fez com que ele olhasse para mim de forma estranha.
-Nos encontramos depois. - falei. - Eu preciso dar uma volta.
-Você está bem? - perguntou baixinho, de forma que o delegado não pode ouvir.
Sorri enquanto me afastava dele.
-Vou ficar.
Ou pelo menos era isso que eu continuaria repetindo para mim mesma até que fosse verdade.*******
Nota da autora:
Olá pessoal, demorei, mas postei.
Kkkkkkk
Pode não ter ficado um dos meus melhores capítulos, mas tenham certeza que me esforçei por vocês. Está tudo corrido demais... Então... Desculpem. O próximo cap será algo bem especial para vocês, então aguardem, que vou compensa-los.
Até o final de semana que vem.Espero que gostem.
Boa Leitura!
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Meu Último Suspiro - O início - Livro 1
Ficção GeralDepois de passar um ano na Itália esfriando a cabeça e vivendo seu sonho de viajar para o país que sempre quis conhecer, Safira Delacur sente que finalmente é hora de voltar para casa. Mesmo atormentada por sonhos estranhos e um forte pressentimento...