Brazil.

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Notas da Autora

Tomará que gostem.Desculpem minha falta de criatividade de ultimamente.
E me desculpem pela demora.

"Todo dia a insônia me convence que o céu faz tudo ficar infinito."

Depois de longas horas no avião, finalmente, desembarcamos. Peguei a minha mala no compartimente e sai do avião acompanhada pelas três meninas ao meu lado.

E ao sair do avião pude ter uma visão maravilhosa do que me esperava. Uma visão incrível daquele lugar era magnífico. Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa.

-Chegamos. -Duda falou. -Nem consigo acreditar. -Eu ri dela, era muito engraçado como suas bochechas estavam coradas por conta do calor. Duda era branca feito papel e o calor a deixava corada.

-Já to com saudade dos meu bebês. -Falei e Jessy riu.

-É só por uma semana, viada. -Assenti.

***

Já estávamos no hotel, e pela sacada tínhamos uma visão privilegiada da praia de Copacabana. Era encantador.

-Vamos dar uma volta! -Disse Carol se jogando na enorme cama de casal em que Duda e eu dormiríamos.

-Aonde? -Perguntou Jessy saindo do banheiro com uma toalha enrolada nos cabelos.

-Que tal o Cristo Redentor? -Perguntou Duda se sentando ao lado de Carol.

-Mas já tá anoitecendo. -Falei. -Melhor darmos uma volta pela praia e amanhã visitarmos os outros pontos turísticos daqui. -Elas assentiram. Jessy e Carol foram para o quarto delas se arrumar.

Depois que estávamos prontas, saímos em direção a praia e a noite naquela cidade iluminada era ainda mais linda pessoalmente. As ruas agitadas, músicas para todo lado, festas e bebidas espalhadas pelas calçadas do lugar. Era magnífico.

-Esse lugar é lindo. -Disse Caroline sorrindo.

-Concordo plenamente. -Duda se manifestou.

-Aqui deveria ter uma plaquinha escrito: "Bem vindo ao paraíso". -Jessy disse nos fazendo rir. Elas estavam exagerando, mas que aquele lugar era lindo, isso realmente era.

Estávamos sentadas na margem da praia, as praias daquele lugar eram incrivelmente lindas e as ondas se quebravam em nossos pés.

-Que nossa noite comece. -Disse Jessy e me entregou um copo de vodca.

***

Acordei com os raios solares quentes em meu rosto. Havia me esquecido de fechar a cortina e o sol invadiu sem permissão o quarto onde estávamos dormindo.
Duda não havia acordado ainda. Olhei a hora em meu celular, eram exatamente 06:32 h da manhã. Bufei e me levantei da cama indo em direção ao banheiro para fazer minha higiene matinal.

Tomei um banho rápido, eu já estava com planos para aquela manhã em minha mente. Eu iria começar a procurar por meu pai logo cedo antes que as meninas acordassem e me enchessem de perguntas que eu não estava afim de responder. Quanto antes eu soubesse sobre ele, melhor.

Depois que já estava pronta conferi mais uma vez se Duda estava dormindo e depois fui ao quarto das outras duas para ver se as mesmas ainda estavam dormindo, vi que estavam e então sai. Peguei o elevador até o térreo, o saguão do hotel não estava movimentado, e eu agradeci por isso. Assim não me veriam sair.

***

A única coisa que sabia sobre meu pai era que ele morava em Copacabana desde sempre e foi por isso que escolhi logo aquele hotel para nos hospedar, porém as meninas não sabiam dos meus motivos, elas achavam que era apenas por achar a vista linda, o que não deixava de ser verdade.

Eu havia lido nas coisas de minha mãe um endereço a muito tempo e me lembro até hoje dele e era nesse endereço que eu procuraria o meu pai.

Parei o primeiro táxi que avistei.

-Me leve nesse endereço, por favor. -Forcei o meu português enferrujado a funcionar e acho que ele entendeu porque pegou o papel de minha mão, leu o que estava escrito e começou a dirigir com o carro.

Não demorou muito e o táxi estacionou. Porém eu estranhei o fato dele ter estacionado em frente a um cemitério. Olhei o endereço no papel e verifiquei se estava realmente certo e estava.

-É aqui, senhorita. -Ele disse.

-Obrigada. -Paguei a ele e sai de dentro do táxi. Respirei fundo e me preparei para o pior, porque só o pior passava pela minha mente.

Estava parada em frente aquele enorme portão do cemitério sem saber o que fazer. As piores coisas passavam pela minha cabeça e talvez esse endereço seja de outra coisa e não de meu pai.

Adentrei o lugar, estava praticamente vazio, só algumas pessoas transitavam por ali.

Eu estava apreensiva, minhas mãos suavam e eu sentia meus dedos tremerem, minha respiração estava falha, eu realmente esperava que aquele não fosse o endereço de meu pai.

Olhei novamente no papel onde estava o endereço e lá esta escrito algo como "Bloco C, 476."
Fui até uma senhora de idade com óculos fundo de garrafa que estava atrás de um balcão e pedi a ela que me dissesse o que significava aquelas palavras. Ela verificou uma papelada antes de me dizer o que já era óbvio:

-Esse é o túmulo do senhor Willian Thompson. -E naquele momento meu mundo desabou.

Notas Finais

Pequeno, mas depois eu compenso, prometo. <3 Comentem e me deixem saber o que acham. 

Sim eu sei que Brasil se escreve com "s" mais os gringos escrevem com "z" e como a historia não se passa aqui eu ressolvi colocar com 'z'!



Apenas Meu Meio IrmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora