Capítulo 22

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Pérola





— Tá,ok. —  O Leon respirou aliviado. —  Quando será  essa reunião familiar?

—  Hoje a noite. E  um jantar de aniversário. Meu avô, completa mais um ano de vida. — Me disse orgulhoso por isso. —  Posso te buscar em casa? —  Eu assenti.

— Vou te aguardar!—  Ele assentiu e sorriu para mim. Recolhi o caderno que faltava de cima da carteira que eu estava sentada e o abracei e segui em direção  a porta.

As horas passaram rápidas, o Leon chegou na hora marcada. Eu havia lhe dado o endereço por mensagem de texto,Já  que ele fez questão  de me dar seu número  de telefone. Vesti algo simples,um vestido preto de alças  finas e uma sapatilha mude,num tom bem claro de rosa. Deixei meus fios ruivos soltos. Minha mãe  deu-me um beijo na bochecha antes de sairmos de casa e ele fez questão  de prometer que me levaria para casa no horário  certo. Por milagre o Miguel não  o viu,Já  que ainda estava na casa do meu avô. Ultimamente ele passava mais tempo com ele, do que conosco.





Algumas horas depois






— Até  que a sua família  é  legal.
— Lhe disse.  — Apesar de seu avô  ser um pouquinho maluquinho. —Rimos.

—  Ele é  sim, por muitos anos ele trabalhou no circo, por isso das maluquices  é das brincadeiras.
— Confessou-me e eu me  surpreendi. Eu os olhava empolgada com as pessoas simples que eles eram. Eles lembravam a minha  família. Apoiei a minha mão  no braço  da cadeira ,mais logo a puxei assim que senti o toque das mãos do Leon sobre elas. Eu percebi que ele não fez por mal,mais aquilo me fez me senti mal. Logo senti um aperto no peito por me lembrar do Luan. Eu as encolhi e as depositei sobre minhas coxas. Sorri ao ver uma mágica simples que o avô dele fez. O Leon logo chamou-me e eu o olhei.

— Me desculpe, eu não  queria constragi-la. — Se redimiu pelo o que fez , apesar de me parece  que foi algo impensado de sua parte.

— Não foi nada. — Tentei ser convincente e ele assentiu. Voltei a rir com a cena do avô dele tentando fazer um copo sumir. 

— Pra me redimir que tal irmos dar uma volta  por aí. — Sugeriu-me.
— Eu ainda  posso te levar para casa?— Eu assenti.

— Eu  acho que meus pais devem  está preocupados com a minha demora.
— Ele riu.

— Você  acha mesmo que eu iria dar essa mancada com a dona Fernada e com o senhor  Erick? — E eu acabei rindo.

— Acho que você  já  deu. — O afirmei. Ele me olhou  de forma arteira.

— Isso é  o que você  pensa , minha doce menina arteira. — Eu acabei rindo  alto.

— Caramba, você  acabou de falar como o meu pai. —  E ele me olhou confuso.

—  O Erick lhe chama Assim?
— Eu ri.

— Não,  pra ele eu sou sua pequena.
—  Deixei um sorriso sincero sair.
— Meu pai  Nícolas me chama assim. Eu sou a sua pequena arteira. Ele sempre enfatiza o arteira em suas colocações  sobre a sua única  filha.

— Pai Nícolas? — Olhou-me confuso. — Quem e esse ?

— Ele é  meu pai de sangue, e o Erick é  meu pai de coração.  Mais independente  de sangue ou não,  Eu os tenho dentro do meu coração  como iguais. Os tenho na minha certidão  e por isso possuo um nome tão  longo e tão  forte. — Lhe confessei com um certo orgulho da família  e dos pais que tenho.

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