Pérola
— Tá,ok. — O Leon respirou aliviado. — Quando será essa reunião familiar?
— Hoje a noite. E um jantar de aniversário. Meu avô, completa mais um ano de vida. — Me disse orgulhoso por isso. — Posso te buscar em casa? — Eu assenti.
— Vou te aguardar!— Ele assentiu e sorriu para mim. Recolhi o caderno que faltava de cima da carteira que eu estava sentada e o abracei e segui em direção a porta.
As horas passaram rápidas, o Leon chegou na hora marcada. Eu havia lhe dado o endereço por mensagem de texto,Já que ele fez questão de me dar seu número de telefone. Vesti algo simples,um vestido preto de alças finas e uma sapatilha mude,num tom bem claro de rosa. Deixei meus fios ruivos soltos. Minha mãe deu-me um beijo na bochecha antes de sairmos de casa e ele fez questão de prometer que me levaria para casa no horário certo. Por milagre o Miguel não o viu,Já que ainda estava na casa do meu avô. Ultimamente ele passava mais tempo com ele, do que conosco.
Algumas horas depois
— Até que a sua família é legal.
— Lhe disse. — Apesar de seu avô ser um pouquinho maluquinho. —Rimos.— Ele é sim, por muitos anos ele trabalhou no circo, por isso das maluquices é das brincadeiras.
— Confessou-me e eu me surpreendi. Eu os olhava empolgada com as pessoas simples que eles eram. Eles lembravam a minha família. Apoiei a minha mão no braço da cadeira ,mais logo a puxei assim que senti o toque das mãos do Leon sobre elas. Eu percebi que ele não fez por mal,mais aquilo me fez me senti mal. Logo senti um aperto no peito por me lembrar do Luan. Eu as encolhi e as depositei sobre minhas coxas. Sorri ao ver uma mágica simples que o avô dele fez. O Leon logo chamou-me e eu o olhei.— Me desculpe, eu não queria constragi-la. — Se redimiu pelo o que fez , apesar de me parece que foi algo impensado de sua parte.
— Não foi nada. — Tentei ser convincente e ele assentiu. Voltei a rir com a cena do avô dele tentando fazer um copo sumir.
— Pra me redimir que tal irmos dar uma volta por aí. — Sugeriu-me.
— Eu ainda posso te levar para casa?— Eu assenti.— Eu acho que meus pais devem está preocupados com a minha demora.
— Ele riu.— Você acha mesmo que eu iria dar essa mancada com a dona Fernada e com o senhor Erick? — E eu acabei rindo.
— Acho que você já deu. — O afirmei. Ele me olhou de forma arteira.
— Isso é o que você pensa , minha doce menina arteira. — Eu acabei rindo alto.
— Caramba, você acabou de falar como o meu pai. — E ele me olhou confuso.
— O Erick lhe chama Assim?
— Eu ri.— Não, pra ele eu sou sua pequena.
— Deixei um sorriso sincero sair.
— Meu pai Nícolas me chama assim. Eu sou a sua pequena arteira. Ele sempre enfatiza o arteira em suas colocações sobre a sua única filha.— Pai Nícolas? — Olhou-me confuso. — Quem e esse ?
— Ele é meu pai de sangue, e o Erick é meu pai de coração. Mais independente de sangue ou não, Eu os tenho dentro do meu coração como iguais. Os tenho na minha certidão e por isso possuo um nome tão longo e tão forte. — Lhe confessei com um certo orgulho da família e dos pais que tenho.
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Um Pedacinho de nós Dois ✔
RomancePLÁGIO É CRIME Sequência dos livros Livro 1 -Pedacinho meu Livro 2- Um pedaço de mim Livro 3- Um pedacinho de nós dois Livro 4 - Meu pedacinho tão esperado (Continuação do livro 2) Livro 5- Um pedacinho do meu Coração (Spinoff do livro 3) Descu...