Pérola
A noite estava linda. O céu estrelado, a lua nos observando com a vista previlegiada e minha família amorosa a nossa volta. Me sentia em paz,e um pouco tímida. Enquanto o Luan conversava todo entusiasmado com o meu pai, eu os observava entre as mordidas do meu lanche.
— Para de secar o rapaz.
— Murmurou o Miguel no meu ouvido.— Para de ser intrometido.
— Murmurei de volta.— Filha, conta pra ele de como você cuidou do bolinha quando ele ficou doente. — Insistiu seu Erick . Eu forcei um sorriso e engoli o lanche que estava em minha boca.
— A Pérola, nasceu com um dom!
— Afirmou o meu pai,todo orgulhoso.— Não exagera pai. — Murmurei sem jeito. — Eu apenas ajudei o bolinha a se curar mais rápido, e o doutor André que fez a maior parte. — Lhe contei.
— Ele é um excelente veterinário e nosso amigo agora. Ele cuidava do pai do bolinha. — Emendou meu pai.
— O Pai do bolinha? — Franziu a testa. — Como assim? — Questionou o Luan sem entender o que ele estava falando.
— O bolinha, era o cachorro do Nícolas. — Você o conheceu hoje, na nossa casa. — O explicou a mãe, e o Luan assentiu. — Então resumindo a história, o pai do bolinha que também se chamava bolinha, era cuidado pelo doutor André . — Todos rimos do jeito em que a mãe falou. E ele assentiu.
— Que interessante . — Constatou o Luan, entre as mordidas do seu lanche. Eu havia comido tanto ,que já sentia a minha barriga muito, mais muito estufada. Todos ainda conversavam sobre mim, eu era o ponto central de toda a conversa. Meus pais são aquelas pessoas com o espírito jovem, mais eles são como todos os outros pais, adoram falar dos filhos e os meus adoram falar sobre a minha vida.
— Mãe, posso tomar um sorvete?
— Indagou o Miguel,impaciente por já ter acabado de comer a pizza.— Meu filho, você vai passar mal!
— Afirmou a mãe, e ele bufou.— É só um sorvete! — Revirou os olhos,e bufou.
— Ok! — Acabou cedendo , a mãe, como sempre. As horas estavam passando rápidas, e já havia chegado a hora ,de irmos para casa.
— Fê, acho que já podemos ir não é mesmo? — Minha mãe assentiu.
— Mãe, eu posso ficar mais um pouco? — Eu só falei, e o Luan sorriu de forma singela.
— Pode. Só não chegue muito tarde. Me disse e eu assenti. — Vamos Miguel. — O chamou a mãe, o ignorando ,já que ele começou a murmurar algo com ela.
— Foi um prazer conversar mais uma vez com você. — Lhe disse, o meu pai , ao Luan antes de sair.
— Igualmente senhor. — Falou o Luan sem jeito.Meus pais levantaram da mesa,levando consigo o Miguel. Dona Fernanda, olhou para mim algumas vezes e não parava de cochichar com o meu pai. Eu não pude ouvir o que era, mais seus lábios estavam se movimentando o tempo todo. Não me parecia ser algo ruim. Eles riam.
— O que gostaria de fazer agora?
— Perguntou-me o Luan, e eu voltei a minha atenção a ele.— Podiamos dar uma volta, que tal?
— Sugeri, e ele assentiu. Seguimos para o outro lado da praça. Havia muitos casais por ali namorando.Me senti um pouco desconfortável em estar com ele ali, no meio daquele romance todo.— Então... — Tentei engatar uma conversa. — Você está gostando de morar aqui? — Ele riu.
— Acredita que conhecer você foi a melhor coisa que me aconteceu até agora? — Senti minhas bochechas corarem.
— Acho que lhe devo dizer obrigada pela sinceridade. — Rimos.
— Você pode me passar seu número. — Eu o olhei. — Caso eu queira falar ou quem sabe te convidar para sair!
— Corei novamente.— Nossa! — Murmurei. — Você é sempre assim? Direto. — Ele riu.
— Não. Eu sou bastante fechado.
— Me disse. — Mais viramos amigos,não é?— Acho que sim. — Sorri. — Eu não saio cantando na frente de qualquer um. — Constatei. — Me passa seu telefone. — Pedi e ele sorriu. Estiquei a minha mão e ele me entregou o seu celular. Logo digitei o meu número, e o meu nome .Salvei em sua agenda telefônica e logo o devolvi.
Luan
A Pérola tinha algo que me deixava desconcertado. Ela era espontânea, engraçada e uma verdadeira menina mulher. Ela estava linda naquele vestido. Em sua casa , mais cedo. Eu não havia a observado minuciosamente, e agora percebo o quanto é bonita.Ela exala um perfume adocicado delicioso.
— O que foi? — Perguntou-me com uma expressão confusa enquanto meus olhos cismavam em ficar vidrados em seus lábios.
— Você é linda sabia? — Pude ver suas bochechas corarem. — Pérola, você vai me interpretar mal se eu fizer uma coisa? — Ela franziu a testa e continuou a não entender o que eu estava falando.
— O quê? — Perguntou-me aflita.
— Isso! — Passei uma das minhas mãos sobre o seu delicado rosto, a outra foi em direção a sua nuca. Seus fios ruivos eram sedosos ,macios e perfumados. Ela estava imóvel, ainda me olhando. Pude sentir sua respiração ficar pesada, me aproximei ainda mais dela e comecei a beijar sua testa, em seguida suas bochechas e logo assim que me aproximei de seus lábios fui surpreendido ao ver que ela queria aquele Beijo tanto quanto eu.
Nosso Beijo começou de forma suave e leve, seus lábios macios eram um deleite para mim. Eles mereciam ser apreciados calmamente, enquanto uma das minhas mãos ainda continuavam em sua nuca a outra foi depositada em sua cintura . Logo a Pérola passou seus braços por meu pescoço e tomou á frente de nosso Beijo, que antes era calmo, mas que agora tornava-se mais voraz.
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Um Pedacinho de nós Dois ✔
RomancePLÁGIO É CRIME Sequência dos livros Livro 1 -Pedacinho meu Livro 2- Um pedaço de mim Livro 3- Um pedacinho de nós dois Livro 4 - Meu pedacinho tão esperado (Continuação do livro 2) Livro 5- Um pedacinho do meu Coração (Spinoff do livro 3) Descu...