Capítulo 65

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Luan




C

ontinuei sentado esperando a Pérola Voltar. Pedi um café,e rapidamente ele foi servido a mim. A Pérola se interdia com o pai dela,e o funcionário do Gregos.  Eles iriam e eu não entendia muito bem o motivo que os levavam a achar graça.  Meu tio ainda conversava com a moça que o acompanhava,e nem tinha dado conta de que eu estava sentado aqui. Tomei um gole do meu café, e observei a minha volta. O Gregos estava ficando sofisticado,haviam contratado mais funcionários e isso era bom. Mostrava que os negócios estavam iam indo bem. Quando voltei a minha atenção a Pérola, eu os vi se aproximar de mim com um sorriso no rosto.O Nícolas, a abraçava de lado,orgulhoso pela menina que ela estava se tornando. Se sentaram comigo,a Pérola ao meu lado e o Nícolas na minha frente. Ele fez sinal para o garçom que havia me atendido e logo o rapaz se aproximou. Ele pediu um  café igual ao meu, e um suco bem gelado pra menina dele.


— Animado pro bebê que tá prestes a nascer? — Foi logo me perguntado. Dava pra ver que ele estava aliviado por não ser a filha dele grávida naquele momento.

— Tentando  me adaptar. É tudo tão novo pra mim. — Contei.
— Conhecemos o Caique,ele é lindo. — O Nícolas sorriu.

— Ele é um milagre pra nós. Eu cheguei a pensar que a Gi não iria conseguir. Ela queria tanto.
— Confidenciou.

— Graças a Deus,deu tudo certo.
— Nos assentimos. O café e o suco que o Nícolas havia pedido tinha chegado.

— Filha,e a faculdade? — Indagou  a filha. — Precisa de alguma coisa? Dinheiro? É só me pedir.

— O que o senhor me manda tá sendo suficiente. Meu pai Também deposita,e me envia o dinheiro dos livros. —Contou. — Eu tô conseguindo manter o apartamento sem problemas.

— E a sua amiga de quarto? — Ela quase se engasgou com o suco que tomava. — Ela acha o senhor um homem muito bonito. — A Pérola sorriu e eu a olhei.

— E onde ela me viu? — Ela riu.

— Nas fotos da nossa família que mantenho no meu quarto. — Eu vi meu tio se colocar de pé. A moça o beijou no rosto e se foi. Ele me notou e fez sinal para que eu me aproximasse.

— Eu já volto. — Coloquei-me de pé e me aproximei dele.

— Tá a muito tempo aqui? — Franziu a testa e eu Cocei meu rosto.

— O suficiente para saber que o senhor estava ocupado.—Ele sorriu.

— Ela é nova na cidade. Eu fiquei de apresentá-la o Rio de Janeiro. — Mas me conta,como anda a Dulce e o bebê?

— Estão bem. Ela quase o perdeu, mas ele é forte. — Meu tio me abraçou.

— Tô louco pra pegar meu netinho no colo. —Eu achei graça.

— Não vai ter vergonha de se chamado de avô? — Ele me soltou e negou.

— Vergonha eu teria se ele me chamasse de Artur. Que neto chama o avô pelo nome? — Eu concordei.

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