Pérola
Assim que cheguei na advocacia da tia Gi, eu fui recepcionada pelo Davi. Davi era o sócio e amigo da tia, desde há muitos anos. Eu nem existia,e eles já viviam as suas loucuras juntos.— Perolazinha, vai na sala da Gi?
— Me indagou e eu ri, e assenti. Ele passou seus braços por meu pescoço e seguiu comigo, até a sala da tia.
— Então minha linda como anda a sua vida? — Perguntou-me enquanto caminhávamos naquele corredor longo de tons claros.— Agitada. — Confessei entre minhas risadas. — Davi, e a Lorena e o pequeno ,como estão? — Tentei mudar o foco da conversa para ele.
— Ah, estão bem. — Falou todo feliz de sua família. — O meu primogênito Luís, está pra completar três anos. Perolazinha, quero sua presença no aniversário dele tá! — Eu assenti , e logo chegamos na porta da sala da Gi. O Davi virou a maçaneta da porta e logo vimos uma loira toda bem vestida, com as suas pernas cruzadas e compenetrada em seu computador.
— Gi. — A chamou o Davi. — A sua jóia, já chegou. — Assim que nos olhou a tia, logo fechou o seu computador e voltou a sua atenção para nós dois,que estávamos parados na porta.
— Entre minha princesa pop Star!
— Abriu seu sorriso para mim, e logo me desprendi do Davi e me apressei para entrar na sala. O Davi continuou parado na porta e a tia o fuzilou com os olhos.— Acho que já deva ir, não acha?
— O indagou e ele riu.— Acho que eu deva fazer o que eu achar melhor não acha? — Rebateu o Davi. A tia Gi, levantou-se de sua cadeira confortável e seguiu em direção a porta de onde o Davi ainda continuava parado ,com aquele sorriso aparente.
— Não na minha sala. — Afirmou , e o empurrou, e em seguida fechou a porta na cara dele. Pude ouvir a risada do Davi vindo do corredor e logo ele gritou, eu também te amo.
— Vai a merda!
— Gritou a tia Gi, voltando para a sua cadeira ,a minha frente.— Então, me conte o que aconteceu ?
— Apoiou-se com os cotovelos na mesa e focou seus olhos aos meus.— Bom... — Acabei gaguejando um pouco. — Ah, tia. — Passei as mãos sobre o meu rosto e a tia Gi, encostou suas costas na cadeira novamente.
— Vamos fale logo, você está me deixando nervosa com tanto suspense. — Falou a tia Gi, toda agitada na cadeira.
— Ok! — Respirei fundo. — Gi, o Luan me pediu em namoro. — Pude ver seu sorriso brotar em seu rosto.
— Já estava na hora. " Ô " menino lerdo , é aquele. — Confessou toda risonha. — Mais, qual o mal nisso?
— Questionou-me curiosa.— Ele quer pedir permissão para a minha família, já que o Miguel anda me chantageando desde que descobriu o nosso namoro. — Pude ver a cara dela se fechar rapidamente.
— Que moleque intrometido!
— Bateu com as mãos na mesa furiosa. — Vou ter ,que ter ,uma conversinha com ele ,urgente.
— Murmurou irritada.— Tia, você me ajuda com isso?
— Perguntei já sabendo que a resposta seria sim.— Pode ser domingo essa tal conversa? — Eu assenti. — Então, só se for agora. — Eu arregalei os olhos a vendo discar o número de alguém da minha família. A Tia Gisele era rápida!
→ Dois dias depois→
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Eu havia convocado a nossa família com a ajuda da tia Gi. Lógico que todos ficaram afoitos e agitados pelo tal motivo da conversa. Realmente eu esperava que tudo desse certo e que de alguma forma eles aceitassem nosso namoro. O Luan, seria o meu primeiro namorado oficial. E o único corajoso de enfrentar o vô Sidney.— Você não tem medo de morrer cedo não? — Indagou o meu avô,a ele, com os olhos cerrados. Sentado no sofá de frente ao dele.
— Há quanto tempo você se aproveita da minha pequena? Perguntou o meu pai Erick.
— Vocês estão assustando o rapaz.
— Falou a vó Marina, olhando incrédula com as atitudes daqueles marmanjos defensores das donzelas da família.— Seu retardado, quem lhe deu o direito de se agarrar com a minha irmã? — Cerrou os olhos, o aprendiz de seu Sidney. — Dessa vez passa, mais da próxima você vai ver o que é bom pra tosse. — Bateu com os punhos fechados na mesa próximo do rapaz.
— Miguel, que falta de educação e essa? — O repreendeu a minha mãe, por ele bater nos móveis de casa.
— Desculpa, mãe! — Falou todo envergonhado.
— Luan, você aceita alguma coisa?
— Perguntou a mãe toda calma e gentil.— Será que vocês podem se comportar. — Falou a voz da experiência. A vó Denise.
— Então! — Fez uma pausa. — É Luan, né? — O avaliou dos pés a cabeça. — Quais as suas intenções com a minha neta? — Recomeçou o vô, com as interrogações.
— É, qual a suas intenções com a minha filha! — O questionou ,o meu pai Nícolas, já irritado. O avaliando da mesma forma que os demais.
— E nem me diga que são boas. Rapazinho , eu já tive sua idade.
— Seus olhos estavam cerrados para ele com uma certa intensidade.— Não me diga! — Falou o vô, com desdenho. — Nícolas, nós sabemos muito bem como você era na idade desse aproveitador ,á nossa frente.
— Referiu-se ao Luan. Todos falavam ao mesmo tempo.Enfrentar a família Saldanha Sarkozy Garcia , não era uma coisa muito fácil. Ainda mais quando temos dois pais e um avô que pode lhe matar só com o olhar matador . Tirando esse pequeno trocadilho,e apesar da família doidinha e preocupada que tenho ,eu os amo muito.— Chegam gente! — Esbravejei me sentando no sofá ao lado do Luan.
— Calada mocinha! — Falou o Miguel.
— Eu sou a mais velha aqui nessa bagaça de casa, escutou seu anão de jardim. — Bufei ao terminar de concluir minha frase.
— Pérola, quieta. — Me repreenderam.
— Nada do que você falar agora irá mudar o fato de que esse muleque está namorando você escondida. Escondida! — Esbravejou o vô, nós olhando furioso.
— Ai que saco! — Murmurei irritadiça.
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Um Pedacinho de nós Dois ✔
RomancePLÁGIO É CRIME Sequência dos livros Livro 1 -Pedacinho meu Livro 2- Um pedaço de mim Livro 3- Um pedacinho de nós dois Livro 4 - Meu pedacinho tão esperado (Continuação do livro 2) Livro 5- Um pedacinho do meu Coração (Spinoff do livro 3) Descu...