Pérola
A primeira vez é uma coisa estranha. Eu não sabia bem o que fazer,como fazer e nem o que falar. Mais o vendo me conduzir eu me senti a vontade. Como eu o amava. Eu era a menina dos sonhos dele e ele era dos meus. Nós éramos completos juntos,e isolados quando nos separavamos. Não me arrependo do que fiz. Sorrio com as lembranças da Gisele,me explicando como é o sexo. Ela me fez assistir alguns filmes adultos com ela. Eu só faltava me enfiar debaixo do travesseiro ,morrendo de vergonha das cenas picantes expostas na televisão de tela grande da sala da casa dela. Eu só pensava o que eu ia fazer se meu pai entrasse pela porta e se deparasse conosco naquele ambiente. A tia tentava me explicar,e eu ria toda sem graça. A dona Fernanda só conversou comigo,do jeitinho dela,cheia de cuidados. Agora,aqui deitada nessa cama ,ao lado dele. Percebo que não usei nada do que vi na casa dela.
Algo mudou dentro de mim,assim que ele me abraçou forte e acariciou meus cabelos espalhados pela cama. Ele me sorria de forma tão linda. Era nítido que ele me amava de verdade,ele só não sabia demostrar do jeito que eu queria. Esse era o jeito dele,ser mais fechado.
— Luan... — Ouvimos a voz da Lena,batendo na porta. — Pérola?
— Chamou-me.— É a Lena... — Sussurrou o Luan para mim. Logo levantei da cama com pressa e comecei a recolher as minhas roupas espalhadas pelo chão.
— Eu tinha esquecido do meu pai.
— Confessei para ele,que logo começou a fazer o mesmo que eu.
Lembrei-me de que havia o deixado me esperando,na frente da casa. A essa hora ele já estaria impaciente e preocupado.— Nos dê só mais alguns minutos Lena. Por favor! — Pediu enquanto me via surtar.
— Calma... — Pediu-me já me puxando para si e me tomando em um beijo suave e doce.Após o beijo terminamos de nos vestir e assim que saímos eu segui de imediato até o meu pai. O encontrei sentado na sala,conversando com o pai do Luan.
— Então filha, podemos ir?
— Indagou-me, e eu assenti. — Eu preciso ir pra empresa,não posso esperar mais. — Me disse.— Vocês já se resolveram?
— Perguntou-nos a Helena,assim que se juntou a nós, na sala.— Sim, nós estamos de bem de novo. — Disse o Luan,assim que se colocou ao meu lado.
— Filho você está melhor?
— Indagou o pai do Luan,preocupado. Ele assentiu e sorriu pra mim.— A Pérola me fez bem. — Contei e meu pai sorriu.
— Filho? — O olhei. — A Lena vai voltar para a cidade. — Me disse.
— Gostaria de ir passar uns dias com ela por lá? — Eu sorri e assenti eufórico. — Mais depois você terá que voltar. Seu tio ainda precisa de você. — Eu assenti. — Eu ficarei aqui, até você voltar. Vou aproveitar para resolver a burocracia que ainda falta. — O Luan se aproximou do pai e o abraçou forte,feliz por poder passar mais alguns dias comigo.— Vamos? — Eu assenti. Meu pai levantou-se do sofá . Apertou a mão do pai do Luan e acenou para a Lena. Ela foi conosco até a porta. A abracei rapidamente e e em seguida o Luan veio ao nosso encontro e me abraçou e beijou meus lábios rapidamente.
— Daqui a pouco estaremos juntos de novo. — Me disse e eu assenti e fui ao encontro do meu pai que me esperava dentro do carro.
Luan
Meu pai me deu algo que eu queria muito que era curtir a Pérola por mais tempo. Acho que ele refletiu melhor e viu que realmente eu necessitava disso. Logo corri todo eufórico para o meu quarto após abraça-lo forte. Peguei todas as minhas coisas e as joguei de qualquer forma na minha mochila. Não demorei muito, na minha cabeça meu pai podia mudar de ideia a qualquer momento, então nada de vacilar. Assim que reuni minhas coisas, eu ajeitei minha mochila nas costas, calcei meus chinelos e voltei para a sala. Meu sorriso estava estampado no meu rosto, havia uma alegria tão grande em meu coração que parecia que ele iria soltar do meu peito.
— Vamos? — Perguntou-nos a Helena e eu assenti. A Pérola já havia ido com o Erick no carro deles. A Lena se despediu do meu pai e eu voltei a abraça-lo. Segui feliz da vida em direção ao carro da Lena.
— Quer ir dirigindo? — Indagou-me, parada no lado de fora do carro. Eu sorri e puxei as chaves de suas mãos. Ela abriu a porta e se ajeitou no banco do passageiro. — É tão bom te ver assim. — Me disse ,enquanto eu levava o carro para a saída da Fazenda.
— Eu estou mais aliviado. — Contei e ela sorriu.
O caminho foi longo,engarrafado mais eu não liguei muito pra isso. Tudo o que eu queria era passar mais tempo ao lado dela,da minha menina de cabelos de fogo. Eu me sentia tão leve,que até liguei o rádio em uma estação popular e cantei as músicas que eu conhecia. A Lena achava graça, e emendou a cantoria nos refrão que conhecia. Assim que estacionei o carro na frente da nossa casa na cidade,meu lar provisório agora. A Lena desceu e eu saí em seguida puxando minha mochila e a bolsa dela e trancando o carro logo em seguida.
— Está com fome? — Indagou-me, assim que abriu a porta de casa. Ela abriu espaço para que eu entrasse na sua frente com nossas bolsas.
— Eu estou faminto! — Constatei e ela riu. Deixei as bolsas na poltrona e me joguei no sofá logo em seguida. Apoiei minhas pernas no braço do sofá e voltei a sorri todo bobo,assim que me lembrei dela.
— Luan! — Esbravejou a Lena.
— Você me ouviu? — Eu franzi a testa e a olhei confuso. Afinal, do que ela estava falando? — Liga pra o gregos e pede comida pra gente. — Pediu-me e eu assenti . Puxei meu celular do bolso da minha calça e disquei o número,e antes deu ligar eu apaguei. Desisti e pensei melhor.— Lena, eu vou lá no Gregos pessoalmente , tudo bem pra você?
— Eu pensei que você quisesse descansar,tomar um banho...— Me disse.
— Tô com saudades do tio.— Falei e ela riu.
— Por mim tudo bem,então. — Eu assenti.
— Vou pegar o carro , ok? — Ela assentiu e puxou sua bolsa da poltrona e seguiu em direção aos quartos. Eu puxei as chaves da poltrona e as levei comigo até a porta.
Andei de pressa até o carro,que ainda estava estacionado na frente da casa . Liguei o rádio novamente e liguei o veículo. Olhei para os lados ,antes de sair e o arranquei assim que tive certeza de que estava livre a rua,em direção aos gregos. Aumentei o volume do rádio e fui cantando as músicas do jeito que eu sabia,e não do jeito que gravaram. O caminho foi breve, o gregos não ficava tão longe de onde eu morava. O relógio já marcava uma da tarde. Suspirei aliviado por me sentir livre,e com os cabelos balançando ao vento sentindo o coração bater mais rápido toda vez que me lembrava da cena de amor que tivemos mais cedo.
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Um Pedacinho de nós Dois ✔
RomancePLÁGIO É CRIME Sequência dos livros Livro 1 -Pedacinho meu Livro 2- Um pedaço de mim Livro 3- Um pedacinho de nós dois Livro 4 - Meu pedacinho tão esperado (Continuação do livro 2) Livro 5- Um pedacinho do meu Coração (Spinoff do livro 3) Descu...