Capítulo 14

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Aquele shopping pareci maior que o normal. Sai andando pelos corredores e não achava ninguém, e nenhum sinal da Spencer. Poderia ser tarde demais e eu ter que encontrá-la em outro lugar. Fiquei quase meia hora lá em cima enquanto dava os últimos ajustes no jatinho. Meu celular tocou.

~ Ligação mode on ~

Aria: Que foi Al?

Al: Onde você está Aria Marie? – Ele me chamava assim sempre que estava preocupado (Pra quem nunca leu os livros de pll, sim esse é o nome do meio da Aria)

Aria: Não me chama de Aria Marie, e eu estou indo encontrar a Spencer.

Al: Mas você tem desfile marcado para amanha a noite e hoje tem jantar com alguns dos estilistas.

Aria: Dane-se desmarca tudo que tem até a semana que vem.

Al: Você está louca? Como assim desmarcar tudo de ultima hora?

Aria: Não vou ficar viajando pelo mundo e trabalhando enquanto eu tenho um problema muito maior em mãos.

Al: O que? O que você tem de tão grave para resolver?!

Aria: Depois a gente conversa ta?! Tchau!

~ Ligação mode off ~

Enquanto ele falava eu sai do shopping e chamei um taxi, as pessoas já se aglomeravam a minha volta. O transito estava intenso.

Taxista: Para onde vai minha senhora?

Aria: Para a farmácia Ultra, conhece? Na matriz por favor!

Taxista: Claro!

Ele foi andando e o transito estava um pouco lento devido ao horário. O caminho parecia ser mais longo que o normal, o mais longo já caminhado por mim.

Chegamos na porta da farmácia dos tios da Spencer e paguei o taxista o mais rápido possível, não me importei com o troco.

Aria: Cade a Spencer pelo amor de Deus.

Xxx: Você quem é?

Aria: Desculpa, Aria Montgomery, amiga da Spencer, e você?

Xxx: Sou a Ashley, tia da Spenc.

Aria: Onde ela está pelo amor de Deus.

Ashley: Ela está doente você sabe né?!

Aria: Fiquei sabendo hoje.

Ashley: Então ela voltou do shopping e se sentiu mal. Foi direto para o hospital com a Hanna, minha filha.

Aria: Meu Deus do céu. Em que hospital elas estão?

Ashley: Foram para o regional.

Aria: Obrigada.

Saí em disparada dali em direção ao hospital. O taxi ainda se encontrava parado ali, peguei-o e fui rezando enquanto o carro se encaminhava ao local.

O caminho parecia mais longo que o normal. As lagrimas já insistiam em cair do meu rosto e a preocupação já me tomava.

Fui pagando o motorista durante o caminho e quando ele chegou na porta do hospital, saí em disparada até a recepção.

Desencontros do Amor - EzriaOnde histórias criam vida. Descubra agora