Desencontros do Amor - Ezria

Capítulo 35

Aria's POV:

Ezra: Ari... – Fazia carinho no meu rosto tentando me acordar. Abri meus olhos e rapidamente os fechei devido a luz que os queimava.

Aria: Só mais 5 minutinhos. – Virei para o outro lado da cama.

Ezra: Nada disso, temos muita coisa para fazer hoje ainda. – Me descobriu e beijou minha bochecha.

Aria: Mas o vôo é só a noite!

Ezra: Larga de ser chata, Aria! Levanta logo, senão eu vou me sentir obrigado a tirar você daí na marra!

Aria: Tira então.

Ele se levantou e ficou ao meu lado. Me pegou no colo colocando uma mão apoiando minha cabeça e a outra por baixo do meu joelho enquanto eu dava risada, já com os olhos abertos e me debatia, tentando sair dali, mas é lógico que não consegui, já que ele é 300 vezes mais forte que eu.

Ezra: Vai tomar banho, agora!

Aria: Não vou não. – Disse fazendo graça quando ele me colocou no chão.

Ezra: Então eu te dou banho! – Olhou para mim e eu sorri. Me encostou na parede e me deu um beijo molhado, como muitos do que ele costumava me dar. Nossas línguas que pareciam dançar em perfeita sincronia, me causavam sensações gostosas por todo o corpo. – Agora sim a gente pode começar bem o dia. Com um beijo de bom dia descente.

Fiquei em pé, sem me mover, igual criança que ainda estava dormindo. Ok, eu já estava mais acordada do que antes mas queria ver o que ele faria, queria mesmo saber o que aconteceria!

Vagarosamente ele deixou que as alças da minha camisola escorregassem pelos meus braços e em seguida caíssem pelo meu pé. Meus seios já estavam nus. Ele ligou o chuveiro e voltou. Retirou minha calcinha e me colocou dentro do Box do banheiro. Nós não falávamos nada. Ele também retirou a sua roupa e entrou junto comigo. Pegou um pouco de água e jogou na minha cara rindo em seguida.

Ezra: Larga de ser folgada e toma banho logo.

Aria: Que autoritário! – Me joguei nos braços dele e lhe dei mais um beijo calmo, enquanto a água caia sobre as minhas costas.

Ficamos brincando um pouco na água, nos beijamos e tudo mais, mas em nenhum momento levamos para o lado sexual da coisa. Tínhamos desejo um do outro mas não era só isso que fazia que um gostasse do outro. A vontade de estar perto e como nos sentíamos bem, já era suficiente. Lógico que de olhar para o corpo dele eu sentia vontade de me jogar e me entregar completamente mais uma vez a ele, mas parece que depois dessa viagem meu lado românico despertou-se novamente, e para mim, um beijo calmo as vezes vale muito mais do que uma noite inteira de prazer. Continuo sem vergonha sim, mas amando-o de maneira única e insubstituível, de maneira completa.

Aria: To com fome. – Disse com a testa colada a dele embaixo na água quando a minha barriga roncou.

Ezra: Vamos trocar de roupa então.

Lavei meu rosto e saí de lá primeiro que ele, recebendo um tapa na bunda. Depois olhei para trás ri e lhe mandei uma piscadinha. Me sequei e ele saiu do chuveiro também seco. Ambos ainda estávamos nus, e ele me puxou para um beijo, me encostando na parede gelada e logo em seguida fomos para o quarto, com ele me abraçando por trás e beijando meu pescoço.

Ao chegarmos no quarto, tratei de me trocar rapidamente e depois descemos para tomar café da manhã, sempre com as mesmas brincadeiras gostosas de antes, as que nos faziam que sentíssemos ainda mais amados.