Nana, who are you? || L.T. ||

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Ficava cada vez mais difícil de estar com Louis. Já mal nos falávamos e combinarmos para estar juntos no colégio era ainda mais complicado. Sempre que íamos nos encontrar aparecia algum funcionário para nos impedir. Sabia que Louis não estava de bem com isso e a cara dele assim que me olhava todas as manhãs mostrava exatamente o seu desconsolo.

Mas eu estava disposta a mudar isso. Em um mês fazia 18 anos e se fizesse asneiras agora não mudaria em nada a minha ideia de sair de casa em breve. Então eu tinha de arriscar. Era sexta feira e fiz uma pequena mochila com algumas roupas. Á noite sairia pela janela e encontrar-me-ia com Louis. Pedi que Pearl lhe passasse a mensagem. Ele disse que me esperaria na esquina da minha casa.

Arrumei a cama como se eu já estivesse dormindo e assim que bateu 22 horas saí. Esperava conseguir voltar pra casa sábado de manhã antes de darem pela minha falta.

-Tens mesmo certeza de que queres isto? - Louis perguntou-me assim que entrei no seu carro.

-Tenho, não posso deixá-la mandar em mim desse jeito cruel. Ela fez de tudo para nos separar, tirou-me o telemóvel, ameaçou-me de mudar de colégio, fez-me mudar de lugar na sala. Ela estava a conseguir afastar-nos e eu não quero     isso.

-Também não quero isso Nana. - confessou e emoldurou o meu rosto beijando-me com desejo. - Dentro de um mês se as coisas não mudaram eu prometo que ajudo-te a fugir.

-Só não te quero dar trabalho nenhum.

-Não darás. - garantiu confiante.

O pai e a irmã de Louis estavam em casa, mas isso não foi impedimento para estarmos juntos. Assim que Louis trancou o quarto e apagou a maioria das luzes comecei a tirar os casacos quentes que vestia assim como as botas que calçava. Louis beijou-me com aquela maestria de sempre. Já sem a minha blusa e sutiã, deitei-me na cama macia e Louis tirou-me as calças e a calcinha. Os seus lábios iniciaram uma trilha de beijos quentes desde o meu pé até à minha boca.

Despi Louis e levei a minha mão ao seu membro fazendo leves movimentos. Ele parou-me e caiu de cara na minha intimidade arrancando-me um gemido de surpresa. Louis levou uma mão aos meus lábios impedindo-me de gritar. Mas com um homem daqueles seria impossível.

Enquanto os dedos de Louis exploravam cada parte lá em baixo, os seus lábios sugavam os meus seios. Enrosquei os dedos nos cabelos dele bagunçando-os. As minhas paredes internas apertaram os dedos de Louis que aumentou a velocidade dos movimentos ao mesmo tempo que me beijava abafando os meus gemidos. Arranhei as suas costas em consequência e senti o meu coração descompassado assim que ele parou.

Virei-nos na cama e fiz o mesmo com ele. Trilhei beijos por todo o seu corpo e voltei a descer o seu tronco dando especial atenção ao seu membro que latejava de excitação em minha mão e depois em minha boca. Louis ajudava-me a manter o controlo e ouvir os seus grunhidos prazerosos fizeram-me voltar a ficar excitada. Beijei os seus lábios e com cuidado encaixei-me nele tomando controlo total da situação.

Cavalgava com intensidade e Louis segurou forte as minhas coxas. Gemia sempre que o sentia por inteiro. Se nevasse dentro do quarto naquele momento, os flocos derretiam antes de chegarem ao chão. Pingas de suor formaram-se na testa de Louis e na minha sentindo os meus cabelos colaram-se ao meu rosto.

-Louiiiiiis. - gemi assim que o orgasmo chegou.

-Nana. - ele ofegou em meu ouvido e senti derramar-se dentro de mim. Sempre arriscávamos fazer sem proteção, eu tomava remédio e rezava para isso ser suficiente porque era incrível sentir Louis dentro de mim.