Louis POV
Vi Nana correr do meu quarto assustada. Estava tudo tão bem. Nem sei porque lhe disse aquilo. Deveria ter pensado com a cabeça de baixo como sempre. Agora tudo estaria bem. Eu sabia que ela não acreditava no amor e tão pouco sentia-se merecedora dele. Aquela confusão de personalidades só a abalariam. Sentia-me um idiota. A culpa foi toda minha. Por que não esperei mais um tempo para lhe dizer? No fundo eu acreditava que ela já estava a dormir e que nem ouviria mas ela ouviu e pirou com isso.
Quando recebi a ligação de James assim que me preparava para ir atrás dela nunca imaginei que iria ouvir o que o meu primo me disse.
"Vai rápido para o hospital Louis. Eu estava a correr hoje cedo e vi um atropelamento naquele atalho perto de tua casa. Era a Kate, Louis."
A sua voz embargada lembrou-me do nó que se formava em minha garganta. Respirei fundo e senti alguém passar as mãos nas minhas costas. Era Hanna que se assustou com a minha cara.
-O que aconteceu? Por que estás a chorar, Louis? - eu estou a chorar? Só dei conta disso quando levei a mão ao rosto.
-A Nana, ela foi atropelada. Vou... eu vou pro hospital.
-Hey, eu vou contigo. - avisou e neguei, eu não poderia esperar mais.
-Não, eu preciso ir agora, a culpa foi minha.
-Do que estás a falar? - peguei nas chaves do carro.
-Eu disse que a amo, Hanna, ela assustou-se e saiu daqui a correr. - expliquei resumidamente e a minha irmã ficou boquiaberta.
Corri para o hospital sem me importar com as regras de trânsito, foda-se as multas, foda-se tudo. Apenas quero vê-la e saber que está tudo bem.
No hospital não vejo ninguém conhecido. Será que os pais dela ainda não tinham chegado? Também não faziam falta. Eu poderia ser culpado mas não era culpado sozinho acerca de tudo que lhe aconteceu. O meu pai e a minha irmã chegaram logo atrás de mim e o meu pai foi atrás de saber alguma coisa. James apareceu com Pearl minutos depois e contou-me tudo que aconteceu.
-Ela estava desacordada, é muito dolorido lembrar-me de como a vi. Ela estava tão machucada. Tão acabada. - James explicava e o meu choro voltou novamente. Amaldiçoei-me por tudo. Se eu nunca a tivesse conhecido nada disto acontecia. Ela continuava com a vida normal dela.
-Ela tem de ficar bem, ela tem de voltar a ser a minha Nana. - Pearl abraçou-me e chorava baixinho.
O meu pai voltou preocupado e informou que os médios não podiam falar nada acerca do estado dela, mas que estava na sala de cirurgia. Nem precisam de falar nada, era percetível que o estado dela era crítico. A porta do final do corredor bateu andando para lá e pra cá. Vi Andrew, Tiffany e Amélie correrem fingindo desespero. Por favor, poupem-me deste circo.
-Onde ela está? O que você lhe fez? - apontou o dedo pra mim.
-Não fiz nada. - falei normal mas ela não parou por aí.
-Claro que fez, ela nem deveria ter saído de casa. Ela nem deveria se encontrar consigo. Se algo lhe acontecer a culpa será toda sua.
-Toda minha? Tem a certeza? - levantei-me e olhei-a friamente, eu queria esganar aquela mulher. Meu pai conversava com Andrew. - Se você não a proibisse de me ver, se ela fosse livre nada disso acontecia.
-Não fale do que não sabe.
-Ah falo mesmo. Estou cansado de a ver a ser maltratada. Você não deveria nem ser mãe, é fria, cruel, má. - elevei o tom de voz.
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Nana, who are you? || L.T. ||
FanfictionKaterina Ashcroft tem 17 anos e uma vida que odeia. Em casa assume o papel de filha comportada e no Colégio assume a liderança. Louis Tomlinson é o seu desafio. Entre provocações, chantagens e vinganças, os dois envolvem-se e acabam por entrar em ou...