Mais um dia de escola sem Louis. Não tinha graça ir às aulas sem o ter na mesa do lado a sorrir para mim ou a mandar-me papéis com mensagens fofas e ousadas.
Reparei que Beatrice tinha faltado no dia anterior e hoje também, será que ela confessou? Espero que sim, Louis não era culpado e não merecia levar com as culpas.
A manhã estava a terminar e tive a brilhante ideia de visitar o Louis à tarde, levar-lhe-ia os apontamentos como desculpa e iria oferecer-lhe ajuda para estudar, mas o que eu queria mesmo, era passar tempo com ele.
- Zack, fica livre pra mim durante a tarde. – pedi e ele assentiu.
- Onde vais mana? – Leonard perguntou fechando a porta dele.
- Visitar o Louis.
- Também posso ir? Não o vejo há alguns dias. Por favor. – fez-me olhinhos suplicantes.
- Ok, tu vens comigo, mas ele não está em condições para brincar contigo, é bom que saibas disso.
- Eu sei, só o quero ver, não vou ser chato. – sorri e afaguei os seus cabelos.
Almoçamos e aproveitei para pedir ao meu pai para sair, ele autorizou. Primeiro porque a saída era de dia e segundo porque iria ver o Louis.
- Mas não voltes muito tarde. – disse-me com dureza na voz.
- Não, antes do amanhecer eu volto.
- Ótimo, agora preciso ir. Vou conversar sério com a Tiffany sobre a Amélie.
- Por falar nisso, como ficou aquela situação?
- Ainda não ficou, vou resolver isso hoje. Preferi esperar uns dias para pensar bem sobre o assunto, porque na hora a minha vontade era bater-lhe. – suspirou e assenti.
- Não voltes tarde também. – olhei-o receosa e ele riu negando.
- Não irei repetir aquela noite, não te preocupes.
Mudei o uniforme para uma roupa mais simples. Uma calça jeans, uma blusinha decotada branca, a minha jaqueta de couro preta e as minhas botas de cano baixo da mesma cor. Peguei nos apontamentos e Leonard esperava por mim na sala.
- Segura isto, eu já volto. – dei os papéis ao meu irmão e fui até à cozinha. – Pietra, sabes onde estão os doces nesta casa? – perguntei e ela olhou-me estranha.
- A menina quer doces? Não sei se lhe farão muito bem.
- Doces sempre fazem bem Pietra e, além do mais, são para o Louis. Vou vê-lo de tarde.
- Ai o amor, é tão bom não é? Cura tudo. – disse sorridente e assenti suspirando, só eu não percebia que o amor era a cura para todos os males, mas verdade seja dita, muitas vezes também é o motivo para os mesmos males. – Estão na gaveta da ponta.
Abri a gaveta que ela indicou-me e deparei-me com imensos chocolates e rebuçados. Decidi-me pelo pacote enorme de M&M's. Era só um mimo para o meu namorado doentinho.
Cheguei na casa dele e Leo saltou para fora do carro ansioso para o ver. O senhor Tomlinson estava de saída para o consultório e deixou-me entrar e ficar à vontade.
Segui até ao quarto e bati na porta esperando autorização para entrar.
- Hanna se és tu, podes ir, não preciso de nada. – resmungou e ri abrindo uma fresta da porta branca de madeira.
- Sou eu. – coloquei a minha cabeça para dentro do quarto e ele ficou assustado, com certeza não me esperava. – Posso?
- O que vieste aqui fazer? – indagou curioso.
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Nana, who are you? || L.T. ||
FanfictionKaterina Ashcroft tem 17 anos e uma vida que odeia. Em casa assume o papel de filha comportada e no Colégio assume a liderança. Louis Tomlinson é o seu desafio. Entre provocações, chantagens e vinganças, os dois envolvem-se e acabam por entrar em ou...