Nana, who are you? || L.T. ||

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Katerina POV

Saímos de casa e Louis colocou uma música calma na rádio enquanto seguíamos estrada. Ele fez um desvio e logo estávamos à beira-mar. O contraste das cores do céu com o mar eram a coisa mais linda que já vi na vida. Acho que me habituaria a viver numa cidade cheia de sol ao contrário de Londres. Pensei que iríamos caminhar naquela zona mas Louis fez outro desvio começando a subir. 

- Será que me podes dizer onde vamos? - perguntei remoendo-me de curiosidade.

- Espera e verás. - sorriu cínico e dei-lhe língua fazendo-o rir. - Sempre insolente menina Katerina. 

- E tu sempre chato. - resmunguei revirando os olhos e ele gargalhou.

- Se é surpresa não te vou dizer. - disse óbvio - Senão perde a graça.

- Espero que não estejas a levar-me a um penhasco para me matares. - brinquei e ele olhou-me assustado.

- Pensas que eu faria isso? - disse indignado - Eu não te levaria a um penhasco, eu atirava-te logo da ponte. - disse sério e abri a boca, Louis riu da minha cara e estava visivelmente divertido com isso.

- Que romântico tu és. - bati-lhe de leve no braço. 

- Estamos a chegar, ainda não sabes onde vamos? - perguntou observando a paisagem do lado de fora.

- Letreiro de Hollywood? - indaguei vendo o bendito ponto turístico ao fundo.

- Olha ela não é cega, nem burra. - continuou com a brincadeira e ri irónica.

- Cuidado para não te cair um dentinho senhor engraçado. 

- Aqui não cai nada, só levanta. - olhei-o surpresa e tapei a boca com a mão começando a rir da idiotice dele.

- És tão idiota.

- E tu amas assim.

- Pior que amo. - sorri e aproximei-me dele beijando o canto da sua boca.

Parámos numa zona onde era possível ver o letreiro e tirámos algumas fotos. Voltámos para a cidade e era surreal andar naquelas estradas com palmeiras, parecia cena de filme. Passámos na calçada da fama, em Beverlly Hills, e depois Louis afastou-se um pouco do centro. Novamente fui invadida pela curiosidade e controlei-me para não lhe perguntar. 

Parámos em frente a uns portões enormes e bastantes árvores rodeavam aquela zona. Louis abriu o portão com o comando e entramos naquela mansão que pelos vistos era a casa dele. 

- É a tua casa?

- Aham. Vamos passar o resto da manhã aqui até ao almoço. 

- A fazer o quê?

- Bem, eu tenho uma ideia irresistível mas podemos fazer muitas outras coisas.

- Que ideia irresistível é essa? - perguntei assim que saí do carro observando melhor a casa, tinha um jardim imenso e ficava numa zona com vista para a cidade lá em baixo. 

- Tu sabes o que é. - piscou o olho e mordeu o lábio aproximando-se de mim.

- Mas tu só pensas nisso? - cruzei os braços.

- Tu é que me fazes só pensar nisso. - emoldurou o meu rosto com as suas mãos e beijou-me de forma quente descendo uma das mãos até à cintura e a outra foi até à minha nuca segurando-me firme.