A Bela E A Fera No Internato

33°

Ali on:
Hoje é quinta-feira. Léo terá alta hoje. Graças ao bom Pai.

Neste exato estamos almoçando. Depois que acabarmos vamos todos, TODOS, até mesmo Jack e Anne que quase não consegue andar direito, buscar Léo no hospital. Agora não me perguntem o porque de ir tanta gente.

Ali: Cabei. -digo ao terminar de comer.
- Também. -dizem quase todos, com excessão de Mel.
Mel: Perai. -enfia duas, grandes, garfadas de macarrão na boca.- Pronto. -da mais uma. Encaramos ela e rimos. -Que foi? Não se desperdiça comida. -rimos.
Ali: Isso mesmo. -concordo rindo.- Agora, bora. -me levanto.
- Bora. -respondem em uníssono, também se levantando.

Vamos direto para os carros, já que já trocamos de roupa e pegamos nossos documentos.

Vou com Mel e Iam, já que não gosto de dirigir fora das corridas sem carteira. No carro de Diana, vão ela e Igor, e no outro Jack e Anne.

Acho que se não colocarmos o hospital à baixo é lucro.

Chegamos, praticamente, juntos no hospital. Por ele já estar acordado, liberam a entrada de todos juntos. Subimos, e, óbvio, entramos no quarto gritando.

Diih: QUEM VOLTA PRO COLÉGIO PRA ORDEM DE NOVO, HOJE?! -grita entrando no quarto. Rimos.
Léo: Para de ser escandalosa, Diana. -fala abraçando a mesma.
Diih: Não da, é muita saudade! -diz com um sorriso maior que o rosto.
Léo: Hum... -resmunga olhando ela, que faz cara de tédio- Amor. -fala me dando um selinho.

Cada vez que o Leonardo me chama de "amor", alguma coisa dentro de mim começa a explodir e não para por um bom tempo.

Ontem eu estava conversando com as meninas, e acabei contando. Agora elas estão chamando de "efeito Saunrriors".

- Amoooor! -debocham em uníssono.
Ali: Vão pra porra. -retruco sorrindo.
Igor: Alá, tá tão feliz que não consegue nem ficar séria pra xingar a gente. -ele e Léo fazem um toque, BIZARRO. Rimos.
Léo: Vocês são muito chatos. -comenta rindo e faz o mesmo toque com Iam. A coisa mais estranha que já vi na minha vida.
Mel: Já recebeu alta? -pergunta normalmente. A única normal, aliás.
Léo: Aham, a mãe já tá lá embaixo vendo os bagulho pra mim sair. -fala se levantando.
Ali: Tia Cris tá aqui? -pergunto. Sim, chamo Cris de tia, que nem mãe de amiga.
Iam: Desde quando chama sogra de "tia"? -diz olhando pra mim e Léo. Nós rimos.
Ali: Bom, Cris não gosta que chamem ela de senhora, nem de dona. -dou de ombros.
Léo: E eu ainda não pedi Ali em namoro, e ela não quer chamar minha mãe de sogra. Coisa que pra mim, tem nome de fres.cu.ra. -diz e todos nos encaram.

Bem, não é a primeira vez que Leonardo fala de pedido de namoro. Desde que ele acordou, todos os dias que vim aqui ver ele, ele me tratou feito um namorado. Não que eu não esteja gostando, é óbvio que isso maravilhoso, mas eu tenho medo.

Igor: Veja bem: lembram quando nós eramos solteiros, pegavamos a escola inteira e todo mundo tinha medo da gente? -fala sério. Léo, Iam e Jack olham pro teto.- Alicia acabou com tudo isso. -diz, ainda, sério. Olhando à mim.
Ali: Nossa, mil desculpas. -disse com a mão sobre o peito, fingindo estar ofendida- Vou fazer o possível pra sair o mais rápido da escola. Afinal, não sei como, mas fui eu que fiz tu e Diih ficarem juntos, do mesmo jeito que fiz Mel e Iam, e até Jack e Anne. -digo revirando os olhos.
Igor: Puta guria afobada. Deixa eu explicar. -diz calmo.
Ali: Explica. -suspiro.
Igor: Quando tu nos apresentou a Bia e a Mel, o Iam, praticamente, já foi pegando ela. Coitada. -rimos- Não deu uma semana, os dois já estavam namorando. -fala olhando os dois.
Mel: Na verdade, até hoje... -Iam tapa a boca dela com a mão e diz algo no seu ouvido. A mesma ri e assente. Encaramos eles.
Iam: Continue o raciocínio. -fala normalmente. Ué.
Igor: Ok... Na mesma semana que eles começaram a namorar, vocês dois começaram a ficar. -diz olhando à mim e Léo- E esse viado já não queria ficar mais ninguém. -Léo mostra o dedo do meio à ele.- Nessa época, Jack e Anne estavam meio na bad com o namoro. -eles assentem- Aí tu imagina: O loiro no início de namoro, o Léo começando essa viadagem de se apaixonar, e o Jack numa sofrencia insuportável. Eu era uma vela. Aí eles meio que me obrigaram a ficar com Diih. -abraçou ela- Não que fosse ruim, aliás, óbvio que não era ruim. Mas aí, deu nisso. -Diih sorriu e ele a beijou.
Ali: Que viadageeeeeem! -digo com cara de tédio revirando os olhos.