A Bela E A Fera No Internato

37°

Ali on:
Acordo e estou deitada sob o peito de alguém. Leonardo. Sorrio ao sentir seu perfume adentrando minhas narinas.

Vou pegar meu celular no chão para conferir às horas, mas ele não está ali. Lembro-me de ter colocado embaixo do travesseiro.

Até tento me mexer sem acorda-lo, mas é uma missão falha.

Ao me virar, devagar, e colocar a mão, com delicadeza, embaixo do travesseiro dele, para procurar o celular, sinto ele beijar o topo da minha cabeça. Suspiro em desistência e pego o celular, de maneira quase agressiva. Ouço ele rir baixo.

Léo: Não era pra mim acordar? -diz com um sorriso.
Ali: Claro que não. Eu tenho que aprender à ser mais delicada. -respondo revirando os olhos.
Léo: Eu não teria acordado, se eu já não estivesse. -fala acariciando meus cabelos. Arqueio as sobrancelhas, ele ri.
Ali: Mentira. Eu olhei pra ti. Tu tava dormindo. -falo olhando para ele.
Léo: Eu só estava de olhos fechados, bela. -explica sorrindo.

Que sorriso.
Assim ele nos fode.

Ali: Assim tu me fode, Fera. -digo sorrindo também.
Léo: Oi? -franzi o cenho.
Ali: Teu sorriso, animal. -reviro os olhos.- Ele me fode inteira. -sorrio novamente e subo em seu colo.
Léo: Tu sabe que vai ter que aguentar esse sorriso todos os dias, né? -sorrio mais ainda.- E que à partir do momento que tu quiser, eu vou te fuder, de verdade, todos esses dias. Porque, sinceramente, srta. Alicia, você está quase namorando um ninfomaníaco. -diz com um sorriso malicioso e aperta minha bunda.

Senhor Jesus Cristo, por que tanto fogo no rabo? Tinha mesmo que estragar o momento gay? Não que eu não tenha gostado do o que ele disse. Até porque, de certa forma, é o que eu quero. Sim, eu já parei para pensar nisso. Se fosse pra fuder todo dia com alguém, por que não com o Leonardo, né non? To certa ou não to?

Ali: Aff, tava um momento tão fofo, aí tu vem com esses ataque de testosterona. -reviro os olhos e me deito ao lado dele, ele gargalha.
Léo: Meu amor, a culpa não é minha. Eu acabei de falar: sou ninfomaníaco. E pra ajudar, tu ainda usa aquelas palavras e senta no meu colo. Espera o que? -me beija calmamente.- Vou ter que te falar uma coisa. -suspira.
Ali: Fale, delicinha. -rimos.
Léo: Queria que cada vez que eu fosse acordar, acontecesse o que aconteceu agora. -sorrio.- Eu dei de cara contigo. Simplesmente a mina mais marrenta, linda, gostosa, parceira e foda desse mundo. Simplesmente a mina que me faz sorrir. A mina que eu amo. Simplesmente, a mina que eu quero pra passar o resto da minha vida. Por que não dizer "o amor da minha vida"? -disse com um sorriso bobo fitando o teto.
Ali: Menino, não fala essas coisa, não. -digo sorrindo feito trouxa.- Cada vez que tu fala esses negócio, eu fico pensando "puta que pariu, olha o que que esse guri faz comigo, mano!". -ele me olha sorrindo.- Eu nasci pra levar patada, que nem as que eu dou nos outros. Não pra ouvir essas coisa que tu diz. Eu nunca sei o que responder. -digo escondendo o rosto no travesseiro e sentindo o cheiro dele.
Léo: Então não responde, só beija. Me beija. -diz tirando meu rosto do travesseiro e me beijando.

E cada vez mais, o beijo de Leonardo Mirrors melhora. Isso não pode ser de Deus.

Ali: Amor, que horas são? -pergunto deitando-me novamente em seu peito. Vejo ele sorrir.
Léo: Três e cinquenta e cinco, amor. -responde com um sorriso largo.
Ali: Idiota. -sussurro sorrindo.

3:55pm...
Que que tem, sub?
Não tá esquecendo de nada?
To sim. De te mandar à merda.
Okay, sem agressividade. Mas eu vou lembrar disso na hora de te lembrar dos negocio.
Eu mereço, até meu subconsciente é insuportável. Fala logo o que é?!
Celular.