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Sejam bem-vindos à septuagésima quarta edição dos Jogos Vorazes!

Sorry, é coisa de tributo. Mais forte que eu.

Ali on:
Ali: Viu?! Eu sabia que vocês iam conseguir! -disse abraçada ao Leonardo, após a Srta. Clermont entregar o prêmio a nossa escola.

Claro que eles ganharam. Mas o jogo foi tenso. A outra escola também era muito boa. No final, nos ganhamos de 3 X 2. Não é por nada, mas é óbvio que dois desses gols foram do meu maravilhoso namorado.

O que o Leonardo fez com o meu consciente?
Também não sei, sub.
Eu preciso de um nome. Sou importante demais pra se chamada de "Sub".
Certo. Vou te chamar de Jennifer Brunessa. Porque tu é chata que nem a Brunessa.
Jennifer ainda é bonitinho, mas BRUNESSA?!
Tudo bem Jennifer, beijos Jenn.

A Jen, ou meu subconsciente -porque sou dessas que da nome ao subconsciente-, tava certa. O que aconteceu com aquela Alícia que odiava mela-mela. Olha pra mim agora. Que nojeira.

Léo: Agora, -segurou meu rosto.- eu vou trocar de roupa e a gente vai sair pra comer. -me deu um selinho.
Ali: Isso tudo é felicidade do jogo? -ri.
Léo: Não posso sair com minha namorada, tipo, sério? -falou sério.
Ali: Claro que pode. Ainda mais se for com comida. Porém, isso não do teu feitio. -fiz uma pausa e ele ficou me encarando.- Não que seja do meu também. Se pá, é mais normal tu do que eu. -completei dando de ombros.

Ele riu, me deu outro selinho e foi em direção ao vestiário. Me sentei na arquibancada, no banco mais próximo, para esperar. Uns quinze minutos depois, ele apareceu com uma regata -dez vezes maior que ele- do Chicago Bulls, calça jeans preta, Vans azul e o cabelo desarrumado, com uma mochila nas costas e boné na mão. Eu nunca devo ter dito, mas eu tenho um abismo pelo cabelo do Leonardo. E digamos que, quando ele tá assim, desarrumado, fica um "pouquinho" difícil de me controlar. Sem falar que, porra, ele fica lindo de regata de basquete. Na moral, o Leonardo fica lindo de qualquer jeito. Só que, especialmente hoje, ele está o sinônimo de minha perdição.

Léo: Vamo? -chamou, assanhando os cabelos.
Ali: Vamo. -respondi sorrindo.

Em um pulo me levantei e o beijei. Sabe quando tu beija alguém com muita vontade mesmo? Foi isso. Ele segurou minha cintura, mas suas mãos logo estavam na minha bunda. Não preciso nem dizer que minhas mãos não saíram do seu cabelo, né? 

A Bela E A Fera No InternatoOnde histórias criam vida. Descubra agora