Dias se passaram, e todas as vezes que o Júnior passava por mim e dava um sorriso, era como se nos conhecêssemos realmente, mas eu não sabia nada sobre ele, e não devo ter interesse. É quarta-feira e nada de importante deve acontecer, a não ser pelo aniversário de meu pai; a noite vamos comemorar em família. No trabalho a Verônica faltou, um de seus filhos está doente, ainda bem que já está autorizado faltar em caso de doença. Hoje apenas almoçaram os filhos dos patrões, pois seus pais tiveram que viajar à negócio; como não vejo sobremesa nessa casa resolvi fazer um bolo de laranja com cobertura de chocolate, caso eles sentirem fome mais tarde. Às 15:00 a senhorita Leandra entra na cozinha em busca de algo para comer, quando olha para o bolo e rapidamente pega um prato e faca para parti-lo, assim que experimenta diz:
- que maravilha de bolo, quem fez?
- esta moça aqui.(diz Érica apontando para mim). Ela tem mãos maravilhosas.(continua dizendo)Leandra olha para mim com desânimo.
- ah. Muito bom.(diz Leandra em tom de dasapontamento)
Ela sai da cozinha e leva consigo o prato.
- senti que ela não gosta de mim.(digo para as meninas)
As meninas fazem cara de incerteza, mas sinto no rosto de Leandra o desprezo.
Como estamos todos desocupados, vou até o jardim a procura de Victor para conversar um pouco, mas não o encontro e antes que desse mais um passo, ouço a Leandra falando.- ah Júnior, eu não vou com a cara dela e pronto.
- como você pode não gostar de alguém sem antes conhecer?(diz Júnior)
- ah, faça favor. Será que você não percebe que ela só tem a cara de coitada, porque de coitada não é nada.
- rsrs para Leandra. Você julga demais as pessoas.
- até acho que aquele nome dela ela inventou.
- como ela se chama?(pergunta Júnior)Nessa hora adoraria que ela não soubesse, mas ela solta meu nome com arrogância.
- Mikaella.
- Mi-ka-ella.(diz Júnior compassadamente)
- gostou foi?
- o nome é muito bonito e diferente como o seu.
- ah, não me venha comparar com aquela empregadinha, somos diferentes.Escuto as risadas de Júnior. Nesse momento levo um susto, era o Victor atrás de mim.
- você me assustou.(falo)
- coisa feia. (Diz ele balançando a cabeça)
- o que foi?(o pergunto inocentemente)
- ouvindo a conversa dos outros.
- estava procurando você para conversar, mas não achei e acabei escutando a conversa. Mas vamos sair daqui antes que alguém nos veja.Conversei um pouco com ele e depois peguei minhas coisas para ir embora. Em casa, foi muito rápido, tomei meu banho e vest um simples vestido bege, uma cor neutra e elegante. Fomos a um restaurante, chegando lá ficamos em uma mesa ao lado da janela, a visão é maravilhosa. Depois de fazer o pedido, esperamos conversando, quando olho para a entrada do restaurante, não posso acreditar, é a senhorita Leandra acompanhada de um senhor, estão de mãos dadas, que estranho; disfarço para que meus pais não percebam. Enfim nosso prato chega, Peru ao molho de foie gras, uma delícia. Terminamos e fomos embora, antes de sair do restaurante dou uma última olhada para a senhorita, acho que ela não me viu. No caminho passamos em uma padaria e compramos um bolo para a comemoração ser completa.
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Deixe existir amor
Lãng mạnSou uma simples garota no meu primeiro emprego e sabe,acho que meu patrão se apaixonou por mim. Não,que eu não queira,mas sinto que aos poucos ele irá me conquistar. Porém há essa controvérsia, ele é rico e eu uma simples empregada. É complicado,mas...