A chegada de Mara

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O dia passou rápido,as 20:00 horas meus pais foram buscar a Mara no aeroporto. Assim que chega solta uma bolsa que carregava no chão e corre pra me abraçar,eu estava saindo da cozinha quando escutei a porta abrir,ela me abraçou tao forte que quase me  derrubava,a abracei também. Ela se afasta de mim e diz:

- estava morrendo de saudades,quero saber de tudo. (Fala animada)

Antes mesmo que eu respondesse ela me puxa pelo braço para sentarmos no sofá e fica me olhando aguardando respostas. Eu simplesmente não sei o que dizer.

- não esta com fome? (Desconverso)
- muita. (Fala ela levantando do sofá e indo em direção a cozinha)

Olho para minha mãe e rimos,sempre entendemos nossos olhares.
Apos Mara fazer um lanchinho,ela decide que quer tomar um banho e dormir;meus pais vão dormir e eu fico pra acomodá-la.  Sorte que no meu quarto tem uma cama de sobra,para visitas dormirem;ela prefere tomar banho no banheiro do meu quarto,pego suas malas e seguimos para lá. Enquanto ela está no banho pego lençóis para ela e deixo suas malas perto da cama que ela irá dormir. Tiro a roupa e coloco meu baby doll branco com Patinhas de gato,sento-me na cama e espero ela sair do banheiro,poucos minutos depois ela sai.

- pensei que iria dormir lá. (Falo sorrindo apontando para o banheiro com a cabeça )

Ela sorri fraco,acho que há algo de errado acontecendo. Ela esta de costas para mim procurando sua roupa numa das malas.

- Mara?

Ela vira na minha direção com um sorriso enorme e cai na gargalhada. Fico confusa com sua reação.

- só queria saber se você ainda era a mesma. (Fala ela parando de rir)
- como assim? (Pergunto-a ainda sem entender)

Ela senta na cama que agora sera sua e começa a falar:

- quando eramos crianças você sempre teve cuidado comigo,qualquer coisa que me acontecia ficava desesperada ou quando eu estava triste você se preocupava. Só queria saber se aquela ligação ainda existia. (Termina de falar um pouco triste)
- claro que me preocupo com você. (Falo calmamente)
- então me conta tudo agora,se não vou ficar doente. (Fala no maior sinismo)
- continua chantagista como sempre. (Falo deitando-me na cama)
- chata. (Fala fazendo biquinho e depois começa a rir)

Não aguento e começo a rir também, ela era um pouco chata, mas adorava ela. Ela se vestiu e nem sei se ela dormiu em seguida, porque o sono ja me dominava e eu devia ja estar no sétimo sono.

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