A ameaça

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- você tem um sorriso bonito.(fala ele calmamente)

Sorrio envergonhada abaixando a cabeça, eu me meto em cada situação. Enfim chegou no quarto, ele abri a porta, não sei como ele coloca na cama; me ajeito e aguardo o médico, ele se retira e diz q eu precisasse de algo era só chamar.
A porta se abre, penso que seja o médico, mas é a senhorita Leandra.

- está bem acomodada?(pergunta de um jeito desprezível)
- sim, obrigada.(respondo educadamente)
- não me agradeça, não estou aqui para agradecimentos.

E assim ela se senta na cama bem perto dos meus pés e começa a olhar o machucado.

- posso tocar?(me pergunta)

Aceno com a cabeça. E então ela começa a apertar e quando penso em gritar, começa a falar:

- ta pensando o que? Com esse teatrozinho. Você pensa que engana?  Mas a mim não. Então pode parar com esse seu joguinho de boa moça, tipicamente da menina pobre e humilde em busca de um amor-que tenha dinheiro por sinal. Eu conheço muito bem o seu tipo, então não se atreva a se aproximar dele, senão terei que tomar umas providências.

Ela não parava de apertar, não tão forte quanto a primeira vez.

- para, por favor.
- você entendeu?(diz ela furiosa)
- sim.(respondo-a mais preocupada com a dor do que com o que ela acabou de dizer)

Por fim ela solta e se levanta, sinto um alívio em meu pé. Ela se direciona para a porta e antes que ela abrice, a porta se abre, é o médico acompanhado de Júnior entram no quarto. Ele examina meu pé e diz que realmente o torci, ele me receita uns analgésicos e diz que não deixasse de colocar gelo; em um mês eu estaria boa, pois a torção não foi tão grave. Júnior acompanha o médico até a saída e depois volta com uma bolsa de gelo para colocar. Ele se mostra muito atencioso e sorri para mim enquanto coloca o gelo sobre o pé, mas não posso esquecer das ameaças que a Leandra me fez. A tarde os patrões chegam de viagem e ficam sabendo de tudo, a senhora Olívia vai me ver e diz que Júnior fez muito bem em mim trazer para o quarto de hóspedes e que poderia ficar até melhorar, eu a agradeci, mas disse que preferia ir para casa. Ligo para minha mãe e falo sobre o ocorrido, peço para que ela mande meu pai me pegar assim que ele chegasse em casa.  Às 19:30 da noite meu pai esta lá para me buscar, Júnior se oferece para me levar, mas digo que não precisa; por sorte meu pai tem um carro.

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Agradeço a todos que estão acompanhando minha história. Se puderem: votem, comentem para que eu saiba que estão gostando.

Beijos!!

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