Depois de dois dias consigo ver o Júnior que ainda se encontra em coma, por mim já teria vindo vê-lo antes, mas os médicos disseram que eu teria que ficar de repouso. Entro no quarto onde o Júnior está acompanhada pela Evelly, lá estava seus pais, os cumprimento.
- como está querida? (Me pergunta a senhora Olívia)
- estou melhor. (Falo não muito alegre) como ele está? (Pergunto olhando para Júnior que parece estar dormindo)Quem dera ele estivesse apenas dormindo.
- continua na mesma, querida. (A senhora Olívia faz uma pausa) você estava namorando com meu filho? (Ela se aproxima de mim..
E me pergunta baixinho)
- terminamos. (Falo quase sem voz)
- é melhor assim. (Ela passa a mão em meu ombro)
-bom, eu já vou indo. Torço pela recuperação dele.Os pais de Júnior acenam aceitando minhas palavras. No lado de fora, a Evelly me pergunta porque fui tão fria.
- você acha que eles aceitariam o filho deles namorando uma empregada?
- isso é a maior besteira. (Ela diz)
- pra você minha amiga, não para eles.E a conversa se encerra por ai. O médico me ordenou mais uma noite no hospital, a Evelly disse a meus pais que cuidaria de mim, então eles foram descansar em casa.
O dia passa rápido e quando acordo de um cochilo já é noite e a Evelly está dormindo, aproveito para ver o Júnior. Entro no quarto dele e por sorte não há ninguém, fecho a porta e me aproximo dele. Chego mais perto e toco em seu rosto.- você tinha que estar lá não é? (Começo a dizer) a Evelly tinha que te chamar... Você podia ter recusado, já que foi você que terminou comigo sem me dar nenhuma explicação. (Faço uma pausa, é difícil continuar) é difícil sabe, te ver nesse estado e não poder fazer nada(começo a chorar com a cabeça em seu ombro)
Passo um bom tempo assim, como se ele pudesse me ouvir, sou muito tola.
- creio que está é a nossa despedida(limpo as lágrimas) mas saiba que eu te amo. (Beijo seus lábios)
Saiu que nem uma louca do quarto chorando e acabo esbarrando em alguém, uma senhora na cadeira de rodas. Me ajoelho perto dela, ela tem a rosto bem sério.
- me desculpe, me desculpe. (Repito)
Seu rosto se torna suave e ela toca meu rosto.
- tudo bem querida. Você é que precisa de ajuda no momento, está tudo bem? (A senhora fala)
Nesse momento sinto uma afinidade enorme com essa senhora.
-apenas um colo pra chorar. (E desabo no choro)
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Deixe existir amor
RomanceSou uma simples garota no meu primeiro emprego e sabe,acho que meu patrão se apaixonou por mim. Não,que eu não queira,mas sinto que aos poucos ele irá me conquistar. Porém há essa controvérsia, ele é rico e eu uma simples empregada. É complicado,mas...