Férias inesperadas

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Uma semana depois de ter machucado meu pé, estou me recuperando, mas ainda não consigo andar sozinha. Hoje é quarta-feira, minha mãe trouxe meu café da manhã, mas não exatamente o café porque eu não gosto e sim um pão com queijo e um copo de suco de manga.
Alguns minutos depois que minha mãe saiu do quarto ouço alguém bater na porta.

- não precisa bater na porta mãe.(falo)
E a porta se abre, estou de olhos bem abertos para observar minha mãe e eu não acredito, é ele: o Júnior; o que ele está fazendo aqui?

- oi. (Ele diz com receio)
- você não é a minha mãe.(digo sorrindo)
- verdade, eu não sou.(fala ainda de pé na porta)
- entre.

Ele entra e fica de pé ao lado da cama, peço-lhe que sente e ele senta no final da cama.

- você quer?(ofereço-lhe o que estou comendo)
- aceito.(diz ele e em seguida da uma mordida no pão) maravilhoso. Sua mãe que fez? (Continua)
- sim.
- já vi de onde veio o seu talento.
- obrigada.(sorrio envergonhada)

Continuo comendo e ele fica me olhando, quando olho para ele não seguro o riso e ele est sorri também. Assim que termino pergunto:

- o que te trouxe aqui?
- vim ver como você estava.
- estou bem, obrigada. (Sorrio para ele)
- já consegue andar sozinha?
- ainda não, por ainda doer muito. Sempre que preciso minha mãe me ajuda.
- compreendo. Desejo melhoras pra você.

Sorrio como agradecimento.

- agora preciso ir, foi bom ver que você está bem.(diz ele)
- obrigada. Agradeço a visita.

Ele se levanta para ir embora e entao a porta se abre.

- agora é minha mãe.(digo sorrindo e ele retribui o sorriso)
- aceita um café?(diz minha mãe para Júnior)
- ele já está de saída mãe.
- agradeço. Fica para a próxima.
- claro.(diz minha mãe)

E ele vai embora, minha mãe o acompanha até a porta. Depois minha mãe volta.

- gentil esse rapaz ne? (Diz ela)
- muito.(respondo)

Assim que ela me deixa sozinha, coloco meus fones no ouvido e escuto algumas músicas legais; um tempo depois me pego pensando no Júnior, balanço minha cabeça em reprovação, não posso e não posso. A tarde vou para sala com a ajuda da minha mãe, ficar sem fazer nada realmente é uma chatice. O dia passa tão rápido e já estamos todos jantando, assim que termino vou para o quarto, me pai me trouxe moletas para que eu pudesse me locomover melhor.
Deitada, já recebo uma ligação, o número é desconhecido, mesmo assim atendo.

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