- você não está nada bem.(diz ele tocando em meu braço delicadamente)
- isso não é nada, o pior já passou.(digo sorrindo)
- venha, vou passar um creme nisso.E vamos para uma sala que parece ser uma biblioteca, nunca havia entrado aqui, toda vez quem limpa é a Margarida. Ele abre um armário que está cheio de remédio por sinal, pega o creme e passa em meu braço, posso sentir seus dedos delicados e a sua forma carinhosa em fazer aquilo. Não consigo olhar para ele, por timidez, mas noto que ele para mim esperando alguma reação minha de dor; por um momento parecia que nada doía, quando ele passou o creme um pouco mais forte, puxei o braço por rápida reação a dor.
- desculpe.(diz ele se sentindo culpado)
- não precisa se desculpar, eu que tenho que pedir desculpas e agradecer pelo o que fez.
- não precisa agradecer, eu faria isso por qualquer um.Sorrio para ele agradecida e saiu da sala deixando-o sozinho. Quando saiu da sala ouço murmúrios vindo da cozinha.
- você pode pegar gelo querida?(diz a senhora visitante)
Aceno com a cabeça. Quando entrego-lhe a bolsa de gelo para a senhora, seu filho olha para mim com a cara de quem vai me matar, afasto-me e observo de longe. Todos estão na cozinha preocupados e sem entender o que aconteceu, de repente Júnior chega para completar.
- o que houve?(ele pergunta)
Na mesma hora o rapaz vira-se, o olha com raiva, mas disfarça rapidamente.
- nada cara, é que sou meio desastrado mesmo.(responde ele)
Júnior se aproxima dele e diz:
- relaxa, eu sei bem como é isso.(diz com um sorriso sarcástico)
De onde eu estava não pude me conter e um sorriso escapou de meu lábios, mas ainda bem que ninguém viu. Depois disso foram embora, eu realmente pude relaxar. As únicas que ficaram para sair às 19:00 ,foram: eu, Érica e Caroline; as outras, até a governanta foram dispensadas. Organizamos o jantar para a família e assim que terminamos fomos embora. O bom é que na casa tem um mordomo que dorme lá, a governanta e o motorista, eles tem um quartinho para cada; assim eles podem ajudar a todos no que precisarem a noite. Chegando em casa meus pais perguntaram o que aconteceu comigo e disse que havia batido o braço no balcão da cozinha.
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Deixe existir amor
RomanceSou uma simples garota no meu primeiro emprego e sabe,acho que meu patrão se apaixonou por mim. Não,que eu não queira,mas sinto que aos poucos ele irá me conquistar. Porém há essa controvérsia, ele é rico e eu uma simples empregada. É complicado,mas...