Será que acabou?

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Os dia se passam numa lentidão, que até cansa.  Alguns encontros com Júnior pela casa, e ele sempre me dando aquele sorrisinho sem graça, ele ficou estranho depois daquele dia. Não sei dou um tempo necessário a ele ou vou tirar tudo a limpo; naquele dia ele só explodiu e acho que falei coisas com coisas, mas poxa ele também tem que me entender. A margarida toca em mim tirando-me de meus pensamentos.

- tudo bem? (Ela me pergunta)
- sim sim. (Dou o meu melhor sorriso)

Logo, hoje já é sábado, e a hora já está ultrapassada, 6:58,minha nossa! Corri tanto, que por sorte, recebo uma carona. Mais uma vez Victor me dando o prazer de ter uma manhã   cheia de adrenalina  e vento no rosto. Rapidinho chegamos no trabalho, antes que adrentrasse nela,Victor me pede uns minutinhos.

- queria saber uma opnião tua. (Ela diz)
- diga.
- é que não sei o que fazer, meu pai conseguiu uma entrada pra mim na faculdade.
- que maravilha. (Eu fico feliz por ele) então qual o problema?
- o curso é medicina.
- é um bom curso.
- o problema é que não tenho prazer nenhum em cursa-lo. Eu sempre quis fazer arquitetura. E no momento eu não quero abandonar meu trabalho aqui. (Ele diz)
- bom, eu não sei o que exatamente te dizer,mas você tem que ir atrás de seu sonho, converse com seu pai e explique a situação e faça  o que seu coração manda, não adianta depois chorar pelo leite derramado.

Ele me olha e me abraça.

- obrigado.

Assim que viro-me para entrar vejo o júnior no jardim nos olhando, começo a andar em sua direção, mas ele rapidamente se refugia na sua casa. As coisas já vão mal, e isso agora. Chego um pouco ofegante na cozinha, andei rápido demais, mas óbvio que ele não estaria aqui. Depois de um dia cansativo, a limpeza hoje foi pesada, pois amanhã receberam visitas. Resolvo da uma volta no jardim antes de ir para casa, e encontro Júnior a beira da piscina, assim que ele me ver, tenta ir embora.

- espera. (Falo para que ele não saia do lugar)

Ele me espera fazendo cara feia, não sei se é por conta do sol ou se pelo mal humor em falar comigo. Me aproximo dele e fico olhando-o, ele parece bastante incomodado.

- algo a me falar? (Ele pergunta bastante seco)
- o que ta acontecendo?
- eu que deveria perguntar, não acha?
- não entendo. Te dei um tempo pra que você pudesse organizar suas ideias, mas vejo..

Ele me interrompe.

- ah, então quer dizer que toda essa distância, frieza, era um tempo.
- frieza? Você que mal me olhava, sorria forçado, e eu que estava fria?
- e mais, nem avisa e já me troca por outro. Parabéns. (Ele bate palmas)
- agora aprendeu a ser debochado também. Eu que te dou os parabéns. (Agora sou eu que Bato palmas)
- já acabou com a cena?
- eu quero saber o que realmente somos, se ainda temos algo? (O pergunto olhando em seus olhos)

Ele pausa por um instante e diz:

- nada mais que patrão e empregada.
Ele bate em meu ombro e vai embora.

Deixe existir amorOnde histórias criam vida. Descubra agora