Capítulo 10

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-Você pelo menos decorou a placa? - pergunto a Alfie.

-Não, estava me concentrando nas rodas do carro.

-Mas é um imbecil! - sussuro enquanto digitava no meu Notebook.

-O que está fazendo?

-Invadindo as Câmeras de segurança do centro.

-Onde aprendeu isso? - pergunta fitando a tela com atenção.

-Com Simon.

Consigo imagem do momento exato da nossa perseguição pela cidade toda, e a placa do carro vermelho estampada na tela, através de um zoom.

-Já temos o possível culpado... - digo.

Procuro a placa no registro de carros da cidade e o nome do qual menos esperava aparece na tela. Dylan Carter.

-Conhece? - indaga.

-Essa era a última pessoa da qual eu queria lidar na minha recente volta...

-Acha melhor pedirmos reforços?

-Não, nós dois damos conta. Você dá conta Kansas?

-Sim!

Sorrio irônica.

-Esta duvidando do meu potencial?

-Isso é você quem diz...

-Pois saiba que sou um ótimo Agente e se esqueceu, tenho o mesmo dom que Você!

-Pelo menos um deles...

-O que quis dizer com isso? - pergunta confuso

-Não é você o mestre? Descubra... Ta bom "senhor potêncial", será que agora podemos encurralar esse filho da mãe?! - questiono.

-Será que você poderia parar de dizer palavrões?

-Eu não  disse nenhum palavrao ta louco? E isso so vai acontecer quando você deixar de ser tão bobão. Sério Kansas! As vezes você parece ser muito santinho!

-Pra sua informação, não sou santinho, só me incomodo de ficar ouvir chingamentos vinte e quatro horas por dia.

-Obrigada pela parte que me toca... Sempre soube que minha voz te encantava. - digo irônica.

-Podemos voltar ao caso do tal Dylan?

-Como quiser. Vamos invadir a base deles hoje mesmo a meia noite...

-Vamos invadir sozinhos?

-Esta com medo?

-Não!

-Então está decidido, hoje anoite. E vê se não dorme, não quero ter que acordar a bela adormecida.

-Pode deixar, sei bem das minhas obrigações.

-Nunca duvidei disso. - digo fechando o notebook.

-Você não consegue ser simpática comigo? nem um pouquinho?!

-Pensei que não brigavamos mais. - alfineto.

Ele suspira e me olha com pacividade.

-Ok, paz ?

-Paz.

-Agora vem me ajudar a fazer o jantar!

-Não sou muito boa pra essas coisas... - digo fazendo careta.

-Sempre há uma hora para aprender.

-Prefiro ficar aqui aproveitando o conforto da minha cama.

-Vem, assim você não facilita nossa trégua... - diz me estendendo a mão.

Agente Morgan 2Onde histórias criam vida. Descubra agora