Capítulo 31

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-Nossa atenção tem que estar redobrada nos acontecimentos deste pais. Todos o satélites estão direcionados a uma única pessoa, Dylan. Apartir de agora seus pasos serão monitorados 24 h por dia. - informa Luiz.

-Ele pode agir a qualquer momento, por isso mantenham seus celulares ligados e estejam prontos pra ação. - completa Alexia.

-Nosso objetivo também é conhecer os planos de Dylan, e para isso, precisamos de uma isca. Sara será a infiltrada. - diz Jack.

-Eu? - indaga.

-Sim. Você é uma ótima agente e, é a única capas de absorver qualquer detalhe importante. - explica. - Mas já adianto que será uma tarefa perigosa, está disposta a correr esse risco?

-Com certeza.

Somos dispensados longo em seguida. Hoje é sábado, e meus planos de fazer algo diferente foi totalmente por água abaixo quando dois carros cercam o meu na avenida 12 com a 35. Suspiro cansada, sabia exatamente quem era.
Olho pelo retrovisor, mas a única saída estava barrada por outro carro. Me encurralaram totalmente.
Suspiro, guardando meu celular discretamente na minha bota e desço do carro com as mãos erguidas, para logo depois ser algemada e jogada pra dentro de um dos carros pretos. Esses criminosos poderiam inovar nas cores, preto é muito óbvio.
Ao meu lado, dois homens apertavam suas armas contra a minha cintura com tanta força, que chegava a doer e dificultar minha respiração. Não demorou muito para novamente ser levada a uma casa mais simples,  abandonada, nada comparado a luxuosa mansão à qual visitei da última vez.
Dylan e seu filho, assim como o resto da equipe me esperavam numa espécie de sala mal acabada.

-Nos encontramos de novo, não é? - Pronúncia Dylan.

Por que eles ainda fazem essa pergunta?

-Sim, e vejo que você não seguiu a minha dica de praticar uma boa caminhada, continua gordinho! - debocho.

Ele estala os dedos, e imediatamente dois capangas me seguram.

-O que vai fazer comigo? - indago tentando me soltar.

-Tranquila... Não vamos te matar... Não mais... - diz Alex.

-Temos planos muito melhores pra você Natasha... - Diz Dylan.

Prefiria seriamente que eles me matassem logo, esse tom de voz me fez pensar em coisas piores do que a morte.

-Levem ela !

Sou arrastada até um quarto muito escuro, tão escuro, que mal conseguia distinguir os móveis do espaço. A unica claridade provinha de um pequeno buraquinho no canto do teto, e o espaçamento entre a porta e o chão.
Tateio a parede em busca do interruptor, mas não encontro nada além de um colchão largado no chão e uma cômoda velha sem  gavetas.
A janela, no entanto, estava bloqueada por pedaços de madeira e nenhuma brecha me permuita ver onde estava.

Ótimo! Agora  não sei onde estou, e os meus amigos pensaram que sumi.

O som do meu celular é ouvido por todo o cômodo, e imediatamente tento alcança-lo para desligar. Mas antes que pudesse fazer alguma coisa, dois homens abrem a porta e me puxam pra fora com o celular tocando entre as mãos. Aquelas algemas realmente atrapalham!
Fecho os olhos por conta da claridade, me deixando ser levada novamente a sala.

-Senhor, encontramos isto! - diz um deles, tomando o celular e entregando a Alex, sobre o olhar de Dylan.

-Não revistaram ela seus idiotas?! - questiona Carter.

-Revistamos, mas...

-Não revistaram nada! - ele me entrega o telefone. - Atenda, mas sem graçinhas! Estamos aqui ouvindo, e coloque no viva voz!

Agente Morgan 2Onde histórias criam vida. Descubra agora