Katherine Forbes, uma jovem linda e muito meiga que foi esquecida em um orfanato ainda criança e criada por uma freira que a amou como filha...seu destino lhe reserva algumas opções, mas ela não quer nenhuma delas. Mais tudo pode mudar.
Dorian gray...
Nem acredito que já completei nove meses de gestação, me sinto enorme, meus pés estão inchados e ando com dificuldade. Minha coluna está me matando. Dorian vive dizendo que estou linda, mais duvido muito, gorda desse jeito.
O quarto do bebê já tem tudo ele fez questão de me ajudar a decorar e por enquanto ele dormirá no nosso quarto. Dorian comprou vários brinquedos alguns que ele só vai usar quando estiver maior, mas ele comprou logo...um verdadeiro pai coruja, nem de longe parece o homem que um dia nem queria ouvir a palavra filho e hoje se pudesse ficava o dia interior conversando com minha barriga. Amélia já deixou tudo preparado a qualquer momento o bebê pode nascer...ainda não escolhe o nome mais com certeza vou deixar Dorian escolher. Passo mais tempo na parte de cima do Castelo descer aquela escada me cansa muito. Ele não saiu mais, depois que entrei no nono mês ele tem medo que eu tenha o bebê sozinha e para falar a verdade eu estou morrendo de medo também. Ouvi que as mulheres sofre muito na hora do parto e me passam tantos pensamentos ruins na cabeça, mas Amélia sempre diz que vai dar tudo certo, uma parteira vêm fazer meu parto em casa mesmo. O hospital é muito distante e Dorian tem medo que algo aconteça comigo na estrada e acho que ficarei menos nervosa por estar na minha casa, hoje eu acordei me sentindo muito cansada e não vejo a hora de ter meu filho nos meus braços e também para acabar com todo esse cansaço, quero voltar a ter minha independência ficar só em casa está me matando, eu passo a maior parte do tempo dormindo ou lendo, nem tocar piano não está dando, minha costa dói logo.
Acabei de desobedecer Dorian...mas já cansei de só ficar no andar de cima, eu quero ver o Jardim e ir na cozinha, minhas refeições a maioria só faço no quarto, estou muito desanimada. Parei de frente a escada criando coragem para descer. Desço degrau por degrau me apoiando no corrimão e enfim consegui descer, dei um suspiro de alívio e caminhei para o Jardim, hoje o dia está lindo o céu tão azul e lindo, me sentei no Banco e fiquei olhando as flores, o cheiro delas me fazem tão bem...daqui a pouco o sol se põem e amo o pôr do sol.
Fiquei a ali sentada até o sol se pôr e amei presenciar tão bela obra da natureza. Acho melhor eu voltar Dorian daqui a pouco deve ir ver se estou bem e se não me ver lá com certeza vai vim com mais um dos seus sermões de que preciso ter cuidado e que agora eu carrego uma vida preciosa e blá blá...tem hora que isso me irrita muito, meu humor está péssimo nesses últimos meses, estou a ponto de matar alguém e quase fazendo isso com ele para deixar de ser tão abusado. Tento me levantar mais sempre é um desafio me apoio no banco e quando vou me levantar uma dor aguda me atinge abaixo da meu ventre me fazendo sentar novamente. -Droga! Não era para eu demorar tanto tempo sentada, agora estou com a bunda doendo.- Tento me levantar novamente, consigo com dificuldade e quando estou entrado no salão outra dor que agora sobe pela minha coluna me faz apoiar em uma a das pilastras...isso dói muito! A dor diminui e eu ando novamente, encaro a escada, mas não tenho forças para subir e não sei o que fazer não vou sair gritando pelo castelo...a grávida inútil não consegui subir a escada sozinha! Tento subir e só consigo três degraus e a dor volta com ainda mais força e dessa vez eu não consigo me manter de pé, ajoelho na escada e seguro um grito que queria escapar...sinto algo escorrer pela minhas pernas e pelo que eu li minha bolsa deve ter se rompido e meu bebê vai nascer, eu preciso subir e chamar Dorian, mas a dor não me deixa sair do lugar e agora o que eu faço! Respiro fundo e tento subir. - O que você pensa que está fazendo!?! Ficou louca o que você faz aqui embaixo?!- Não sei se agradeço ou se me arrependo por ter pedido por ajuda em pensamento e justo Dorian me achou e pela sua voz ele está furioso. - Eu queria um pouco de ar, eu consegui descer só que agora eu tô...haaaa!!! isso dói muito faz parar, por favor!!- Ele me pega no coloco rápido e me leva para o quarto e me coloca na cama. - Porque você se mijou?- Ele me olha confuso, eu quero chingar ele e descontar toda dor que estou sentindo...mas respiro fundo. - VAI!...chamar a parteira o bebê vai nascer!- Ele me olha de olhos arregalados e continua parado me olhando. -VAI LOGO!!- Grito mais alto que posso e outra contração me pega de cheio e gemo de dor... ele não sabe se me ajuda ou se faz o que mandei, me dar um beijo na testa e sai correndo. A casa da parteira é próximo do Castelo ela não deve demorar ainda mais se a carruagem for busca-la, eu tento me manter calma, mas estou com dor e muito medo. Dorian volta para o quarto com Amélia e outras empregada que trouxeram tudo que a parteira vai precisar e logo só ficou Amélia e ele, eu fecho os olhos pois sei que outra contração está vindo... -Droga! Droga! Amor faz parar, por favor!!- Seguro os lençóis com força e abro olhos, encaro eles que me olham aflitos e sem saber o que fazer eu já estou suando...Amélia se aproxima e seca meu suor, Dorian beija minha mão alisa minha barriga...eu quero acabar logo com isso e cadê essa maldita parteira que não chega!!
*Dorian ON*
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Depois de ficar 3 meses longe da minha kathy foi o castigo suficiente para eu me torna um homem melhor, tanto para ela como para o nosso filho que cresceu muito e já está a poucos dias de nascer e pode ser a qualquer momento, isso me deixa tão ansioso, quero ver logo o seu rostinho e se parecer com minha kathy ele será lindo. Estou trabalhando em casa quero estar mais perto dela e poder lhe dar forças na hora do parto e ainda não me preparei para esse momento que tenho certeza que será mágico. Hoje estou resolvendo algumas contas e cabei de organizar toda papelada e já está escurecendo, resolve pegar a janta dela e ao chegar na escada me deparo com ela tentando subir os degraus e aquilo me deixou furioso...ela não poderia ter descido e se ela caísse poderia ser fatal...ela tenta se explicar mais grita de dor eu corro e pego ela no colo, levo para o quarto seu vestido está molhando ela deve ter se mijado por não ter consigo subir para ir ao banheiro, mas ela grita me mando chamar a parteira que nosso filho vai nascer, eu desço correndo e mando ir busca-la, volto para o quarto e levo tudo que será nescessário para o bebê nascer...minhas mãos estão tremendo eu estou muito nervoso.
Amélia enxuga seu suor eu posso sentir toda sua dor e angústia, chega ser sufocante ela está sofrendo muito e me sinto impotente por não poder ajudar...já se passaram 10 minutos e nada e já estou ficando preocupado. O cocheiro mandou o recado dizendo que a mulher não estava em casa e mandei ele voltar e esperar ela chegar. Eu me desespero e agora quem vai ajudar minha kathy se essa mulher não vier? Amélia não teve filho não sabe nada, e tão pouco eu. Kathy chora e grita novamente, estou entrando em pânico, resolvo sair do quarto, preciso pensar. Ando de um lado para o outro no corredor...só me resta uma alternativa, mas e se não der certo? Melhor eu não pensar assim é a única chance que tenho de salvar os dois.
