Infinita Liberdade ( Revisado)

39. Encontrada

Noah

Uma viatura e um carro disfarçado foram enviados ao bairro em que provavelmente a Anna possa estar. Quando eu estava preparado para ir com os policiais, minha mãe tentou me impedir de ir. Mas eu não consigo evitar, não interessa se é perigoso. Apenas faremos uma ronda para descobrir se há algo de suspeito.

O agente Rhimes me entregou uma arma caso haja algum confronto com os bandidos, pelo menos os cinco anos que vou ao clube de tiro irá valer a pena. Estou muito ansioso, e pelo incrível que pareça não estou com medo, meu pai falava que precisamos ter um pensamento positivo em todas as circunstâncias, principalmente nas mais difíceis e por enquanto isso está dando certo.

Entramos em um lugar onde há muitos galpões, se não me engano aqui é onde fornecedores armazenam mercadorias. O lugar é bem escuro, as lâmpadas dos postes não iluminam a rua direito. O carro para e fica estacionado atrás de um grande container que é usado para descartar lixos.

- Esse lugar é perfeito para manter alguém como refém. - diz o agente Rhimes que trabalha para o FBI.

- Concordo com você, a localização diz que esse é o lugar. Sem dúvida nenhuma, sua namorada deve estar por aqui! - respondeu o detetive Mark.

Se eles estiverem certos, não vai demorar para resgatá-la e prender os integrantes da facção. E para o alívio de minha mãe, o sargento Melbourne não autorizou a minha participação no resgate.

- Vamos ficar de olho em qualquer movimentação e não façam barulho algum, qualquer deslize o plano vai por água abaixo. - advertiu o agente Rhimes.

Todos ficamos em silêncio, observando a movimentação da rua e dos armazéns que ficam do outro lado. De vez em quando nos comunicamos com a viatura que está fazendo a ronda pelo bairro, principalmente, perto dos galpões.

- Alguém na escuta? No final da rua em que vocês estão, há uma movimentação suspeita. Repito, há uma movimentação suspeita. - diz o policial do outro lado da linha.

Meu coração está batendo muito forte, será que ela está lá? O que fizeram com a Anna? Por que eu fiquei enfurecido com ela? Por minha causa ela está presa e sofrendo. Minha cabeça dói e estou muito cansado, preciso descansar e enquanto a minha flor não estiver ao meu lado, não ficarei em paz!

- Os policiais irão observar esse galpão mais de perto e de modo disfarçado, vamos voltar para o departamento e amanhã colocaremos nosso plano em prática. - falou Mark e o agente concordou com ele, menos eu. Por que não atacamos logo e acabamos com isso de uma vez? E se eles tiverem feito alguma coisa de ruim com ela?

- Não podemos, ela está lá e vocês sabem disso! - protestei.

- Noah precisamos pensar com a cabeça, estamos em um número menor e se souberem que a polícia está nessa jogada, a Anna pode morrer. - agente Rhimes explicou, é claro que eu não aguento mais esperar, mas ele tem razão e não podemos arriscar.

Em vez de voltar para o meu apartamento em Nova York, prefiro ir para um hotel e Jake, Brooke e Edge me acompanham. Assim como eu, eles estão exaustos, o dia foi longo e preocupante. Meu celular toca e sinto uma pontada de preocupação, mas é apenas o meu pai ligando.

- Oi pai... - respondo.

- Olá filho, liguei para saber como anda o avanço de vocês. - diz meu pai.

- Encontramos o lugar onde ela provavelmente está sendo mantida como refém, amanhã a polícia vai tirá-la de lá. - expliquei.

- Noah, eu só queria... - meu pai suspira antes de continuar. - eu só quero pedir desculpas por não ter acreditado em você, a minha única preocupação é que você seja feliz e nada mais.