Capítulo Trinta e Três

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.O avião pousa no aeroporto de São Paulo às sete horas da manhã, exatamente uma da manhã em Los Angeles, olho na janela do avião e limpo as minhas últimas lágrimas que ainda insistiam em cair. Depois de alguns minutos uma aeromoça veio até mim e sorriu gentil.

-O carro que vai levar a senhorita ao hotel já lhe espera. - sorri e eu assento.

.Me levanto e pego minha bolsa, abro a mesma e pego meu celular, infelizmente não pegava área, suspirei e sai do avião, os pilotos estavam saindo, peguei minhas coisas, coloquei as mesmas em um carinho, me despedi do pessoal e fui para dentro do aeroporto, desci a escada rolante e um moço bem vestido, até que bonito me esperava com uma plaquinha escrito meu nome, sorri fraco e fui até o mesmo.

-Mariah Collins? - pergunta e sorri.

-Sim! - respondo.

-Vou leva-la ao seu hotel. - fala em um inglês perfeito e sorriu.

-Obrigada. - ele sorri e pega minha carinho. - Posso primeiro comprar um chip? Para o meu celular? Preciso ligar para uma pessoa. - pergunto e ele sorri.

-Claro. O nosso carro é aquele preto. - aponta para um na porta.

-Tudo bem. Eu não demoro. - sorriu fraco e vou para uma loja em que vi coisas de celular.

.Ando até a loja e sorriu para a moça do balção que me olha sorrindo simpática, tento me lembrar de algumas palavras em português, já tinha vindo para o Brasil mas sabia fazer o básico da língua.

-Eu quero um chip para celular. - falo enrolando as línguas e sorriu.

-Americana? - a moça pergunta.

-Sim. -respondo em inglês.

-Pode repetir o que disse? - pergunta em inglês.

-Uou, fala inglês? - pergunto em inglês e ela assenti. - Um chip para celular. - peço na minha língua e ela pega um.

.Ela me fala o valor, pago e agradeço, troco o chip do celular e como era quase uma da manhã em Los Angeles resolvo mandar só uma mensagem para Henry, às vezes ele estava dormindo.

"Oi meu amor, pediu para que eu te avisasse quando chegasse aqui. Cheguei a um tempo, mas tive que trocar de chip... Enfim, só quero dizer que eles já cheguei." enviado às 07:48.

.Mando a mensagem e vou para o carro, o motorista que eu ainda não sabia o nome abre a porta para mim e eu entro, ele sorri e fecha a porta, coloco a bolsa do lado e suspiro, pego meu celular e Henry já tinha visto a mensagem. O moço começa a dirigir em silêncio.

-Qual seu nome? - pergunto.

-Henrique. - sorri.

-Nome bonito

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-Nome bonito. - elogio.

-Obrigada. - sorri.

-Bom, eu não conheço a cidade. É meu motorista? - riu.

-Temporariamente. - sorri. - Quando já estiver segura para andar sozinha pela cidade eu entrego o carro.

.Fala e eu assento, espero impaciente por um mensagem de Henry e quando dou conta estamos entrando no eeustacionamento do Hotel, Henrique desce e abre a porta para mim, agradeço e o ajudo com as malas. Entramos no hotel e ele coloca minhas coisas em um carrinho, vou ao balcão da recepção e dou meu nome, pego o cartão para abrir a porta e vou até Henry.

-Vai ficar aonde? - pergunto.

-Minha casa e perto, quando quiser sair me liga que eu venho na hora. - sorri.

-Não tenho seu número. - rimos.

-É... Verdade. - sorri e me passa seu número.

-Obrigada. - agradeço e vou até o elevador.

.Aperto o botão para chamar o elevador e meu celular começa a tocar, o pego rápido na esperança de ser Henry mas é meu pai, atendo e suspiro entrando no elevador.

-Oi. - falo seca.

-Fez uma boa viagem? - pergunta em um tom triste.

-Sim. - respondo.

-Você está bem? - pergunta como se não fosse óbvia a mensagem.

-Ainda pergunta? - reviro os olhos.

-Vai ter que aceitar minha filha. E um dia terá que me perdoar.

-Já estou aceitando e passar bem. - falo e desligo o celular segurando para não chorar.

.Saio do elevador ao chegar no meu andar e um moço já me esperava na porta do meu quarto com um carrinho com minhas malas. Sorriu para ele e abro o quarto, entro e peço que ele deixe no canto, ele faz o serviço e eu lhe dou uma gorjeta, desde modo ele sai do quarto me deixando sozinha. Deito na cama e suspiro fitando o teto, passo alguns minutos naquela posição quando meu celular começa a tocar, olho de quem é e sorriu feliz, atendo e suspiro.

-Pedi para me ligar quando chegasse e não me mandar uma mensagem. - Henry fala baixo.

-Achei que estivesse dormindo. - sorriu.

-Não consigo. - suspira.

-É... Nem eu. - afirmo.

-Como é aí? - pergunta curioso.

-Na verdade não sei... - me levanto e começo a andar até a janela. - Acabei de chegar e ainda não tive tempo para ver como é aqui. - falo sorrindo.

-Ah... Entendo! - sei que está sorrindo também.

-Vou te deixar dormir e mais tarde eu te ligo para conversarmos mais. Pode ser? - pergunto triste.

-Já está querendo se livrar de mim Mariah!? - ri baixo.

-Claro que não meu amor. Mas o fuso horário me deixou bem perdida e cansada e você tem que trabalhar em algumas horas. - explico.

-Verdade. Mas mais tarde eu te ligo para combinarmos os horários para conversarmos todos os dias. - sorriu.

-Combinado então. - observo a cidade. - Te amo.

-Eu também te amo. - fala e desligamos a ligação.

.Sorriu ainda triste e vou até a cama, coloco o celular para despertar daqui duas horas, tiro meu sapato e me deito, puxo o edredom e logo pego no sono.

O Melhor Amigo Do Meu Pai  [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora