Capítulo Setenta e Seis

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  .Dois dias depois que Henry acordou ele recebeu a alta, seus exames estavam todos perfeitos. Levei ele para casa e Taylor já estava de volta, assim que ele viu o pai foi correndo e o abraçou forte, os dois estavam bem felizes. Me emocionei e abracei minha mãe, ela fez carinho no meu cabelo e deu um beijo na bochecha.

-É a sua família meu amor. - sorri.

-Sim mãe. É a minha família. - sorriu e vou abraça-los.

  .Na noite seguinte dormimos juntos em nossa cama, com Taylor no meio. Passei uma boa parte da noite observando Henry dormir, ele parecia estar muito melhor. E estava, estava bem melhor, já podia andar, comer normalmente, mas ainda ficaria em casa uns 15 dias, e só depois voltaria para o trabalho. Quando consegui pegar no sono sonhei com o nosso casamento, exatamente do que jeito que Henrique falava que queria, cade detalhe. Acordei pela manhã e Taylor estava observando Henry dormir, sorriu e dou um beijinho nele. 

-Bom dia meu amor. 

-Bom dia mamãe. - sorri e me abraça. - O papai está mesmo bem? 

-Sim... Ele passou á noite bem, o médico disse que ele está muito melhor. Por que? - ele me olha. 

-Não quero ficar sem ele! - me abraça de novo. 

-Ei, calma. Não vai ficar sem ele. Não vamos ficar sem ele. - acalmo ele. - Que tal fazermos um café da manhã para ele? 

-Boa ideia. - sorri e já vai saindo da cama. 

-Ei, o chinelo garotinho. - rimos. 

-Poxa, verdade. - coloca o chinelo e vai correndo para a cozinha. 

  .Me levanto, coloco meu roupão e vou atrás dele. Começamos a preparar um café da manhã para Henry. Taylor tentou fazer as torradas, enquanto eu preparava o suco natural de laranja. O ajudei com as torradas e depois ele me ajudou a lavar alguns morangos, colocamos tudo em uma bandeja, colocamos geleia também e Taylor foi até o seu quarto, quando voltou ele me entrega um desenho: era eu de noiva, Henry de noivo, Taylor de mãos dadas comigo e uma garotinha de mãos dadas com Henry. 

-Quem é a garotinha do desenho? - sorriu colocando a folha na bandeja. 

-Minha irmã. - sorri. 

-Irmã? 

-Sim, quado você tiver um filho, vai ser ela. E ela vai se chamar Pétala. - abraça minha cintura. 

-Tudo bem. - sorriu e pego a bandeja. 

  .Vou para o quarto com ele, Taylor sobe em cima do pai e o acorda, Henry fica sem entender, mas logo acorda e vê o que tínhamos feito, fica super feliz e nos abraça. 

-Bom dia papai. 

-Bom dia filhão. 

-Bom dia amor. - sorriu.

-Bom dia minha vida. - me da um selinho. - O que temos aqui? - fala comendo torrada com geleia e olhando o desenho. - Quem é a garotinha. 

-Poxa, vocês são devagar em?! - Taylor se senta na cama. - É a minha irmã, Pétala. 

-Sua o que? - riu da reação dele. 

-Papai, bate devagar na perna de Henry. - Você ama muito a mamãe e  quando você plantar a sementinha do amor na barriga da mamãe Mariah... - Henry ouve atento tentando não rir. - ...essa sementinha vai começar a crescer, e quando ela estiver bem grande, bem grande mesmo, vai se transformar em um bebê, e aí o bebê vai nascer. E adivinha quem vai ser esse bebê? A minha irmãzinha, que vai se chamar Pétala. - rimos. -Entendeu agora?

-Ah, agora eu entendi. - sorri e abraça o filho. 

  .Henry toma café e depois vou para a cozinha com Taylor, preparo o cereal dele e pego café para mim, ele come assistindo desenho e eu vou para o quarto, me sento na cama do lado de Henry e ele já estava no notebook olhando os emails. 

-Henry, você ainda precisa ficar 15 dias longe de serviço. - falo calma. 

-Mas eu não consigo. - me olha rápido e vejo o quão sexy ele ficava de óculos.

-Poxa, por que é tão teimoso? Você precisa ficar longe de serviço, ainda precisa se recuperar Henry. - reviro os olhos e olho para a parede.

-Ei... - segura meu rosto, me fazendo olhar para ele. - ...Eu vou tentar, prometo. - sorri e me dá um selinho. - Não tem que trabalhar?

-Não... Vou ficar aqui com você. -  respondo e bebo meu café.

-Vai acabar perdendo esse serviço por minha causa.

-Eles não vão dispensar uma das melhores jornalistas que tem. Eu sou a que mais fornece material para eles. - sorriu. 

-Mas tem mais de dois meses que você não vai lá.

-Henry, eu fui lá toda semana. Todas as sextas eu apareci e meu patrão disse que eu só precisava mandar as matérias para o email de Lucas todos os dias e tudo ficaria bem. - respiro fundo. - Então relaxa, não vai se livrar de mim tão cedo meu amor.

-Não quero me livrar de você. - coloca o notebook na mesinha e tira meu café da minha mão, colocando do lado do notebook. - Não quero nunca me livrar de você. - sorri e me beija. 

  .Eu estava muito precisando do beijo dele, era um verdadeiro vício.

-Nesses 15 dias... - paro o beijo. - Podemos ir atrás de algumas coisas do casamento. - sorriu.

-Quer dizer que agora está animada?

-É a melhor forma para te manter para todo o sempre na minha vida.

-Com o casamento ou não, eu vou ficar para sempre na sua vida Mariah. Não sei mais o que é viver sem você, eu não sei mais o que é ficar sem o seu amor. Acho, ou melhor, tenho certeza que seria impossível eu ficar mais de um dia sem o seu amor. Você é parte de mim, você é a minha vida. - fala olhando nos meus olhos e fazendo carinho no meu rosto.

-Eu te amo Henry. - beijo ele.

  .Depois de darmos alguns beijos meu celular começa a tocar, era o meu pai, ele me perguntou como o Henry estava, e quando nós poderíamos ir à Los Angeles. Disse que Henry estava bem mas que ainda não poderíamos ir para Los Angeles, Henry precisava de repouso e Taylor tinha aula, e acima de tudo estávamos começando a ir atrás das coisas do casamento. Ele ficou super feliz e disse que estaria a disposição para tudo o que precisássemos. Desligou dizendo que me ama.
  .Me levanto da cama e vou para o banheiro, tomo um banho, lavo o meu cabelo, depois saio, me seco e vou para o closet, visto uma lingerie azul marinho, um body preto, que deixava as costas à mostra e um shorts jeans lavagem clara, arrumei meu cabelo e me perfumei, coloquei meu chinelo e voltei para o quarto, Henry não estava por la. Fui para a sala e ele estava deitado no sofá com Taylor, os dois estavam assistindo um desenho. 

-Eu vou trabalhar um pouco e se precisarem. - os dois me olham. - De qualquer coisinha, por favor, me chamem.

-Entendido. - falam juntos e riem.

-Me chamem mesmo, por favor. - assenti e eu saio indo para o mini escritório.

O Melhor Amigo Do Meu Pai  [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora