Capítulo Quarenta

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.Acordo e vejo que estou no meu quarto, mas como estou no meu quarto sendo que tinha dormindo no carro com Henry. Claro, Henry! Sorriu e me sento na cama, estou enrolada nos lençóis e nua ainda, riu e me levanto ainda com o lençol enrolado em volta do meu corpo, vou até o banheiro e Henry não estava por lá, estranho e suspiro, volto ao quarto e pego meu celular, meio dia, cara, como eu dormi em. Suspiro e olho pela janela, o tempo tinha fechado um pouco, suspiro e vou até meu closet, pego uma lingerie branca, com o sutiã tomara-que-caia, uma blusa de frio fininha branca, calça jeans cropped também branca com rasgos no joelho, e meu tênis Adidas Superstar, deixo o lençol em cima da cama e vou para o banheiro, prendo meu cabelo em um coque e entro no box, tomo um banho bem rapidinho, depois desligo o registro, pego minha toalha e me enrolo na mesma indo para o quarto, pego meu celular e me sento na cama, desbloqueio a tela e entro no aplicativo de mensagens, abro minha conversa com Henrique para perguntar a localização da casa dele.

"Bom dia, ou melhor: Boa tarde né!? Então, me manda seu endereço, vou almoçar e vou aí." enviado às 12:12.

.Depois que mando a mensagem pego minha lingerie e me visto, coloco minha roupa e por o tênis, estava quase pronta, caminho até o banheiro e passo mais rímel e corretivo, arrumo meu cabelo o deixando solto, escovo meus dentes mesmo sabendo que ia almoçar, depois passo um gloss clarinho e volto para o quarto, me perfumo e pego meu celular, Henry provavelmente estava no restaurante, então saio do quarto e vou caminhando até o elevador, chamo o mesmo que logo chega, entro e por incrível que pareça estou sozinha, suspiro e pego meu celular para ligar para Henry. Após dois toques ele atende.

-Juro que estou chegando. - fala de uma vez e eu riu.

-Está tudo bem. - sorriu. - Mas aonde você foi?

-Eu? - pergunta.

-Sim, você. - fico seria e saio do elevador.

-Estou quase chegando no hotel... - explica. - Estou na rua do hotel. - caminho sorrindo. - Estacionando na frente do hotel.

.Olho para fora e vejo que ele está estacionando mesmo, sorriu e desligo o telefonema, paro no meio do caminho e sorriu cruzando os braços, vejo ele entregar a chave para o manobrista e vir até mim tirando o óculos, ele sorri torto e e eu nego com a cabeça me segurando para não rir da cena que ele estava fazendo, assim que ele chega em mim sorriu e coloco meus braços em volta do pescoço dele.

-Aonde você estava? - sorriu simpática.

-Estava... Eu estava olhando as agências que tem por aqui. - sorri sem graça e segura em minha cintura.

-Sei... - olho nos olhos dele e ele ri. - Aí, vamos comer de uma vez que eu tenho um compromisso.

.Ele sorri e assenti, tiro os braços de sua nuca e pego em sua mão, vamos caminhando até o restaurante e a recepcionista me recebe com um olhar assustado, olho para ela arqueando as sobrancelhas, e me lembro que almocei com Benjamin no início da semana, ela deve estar achando que eu estou pegando os dois irmãos, porque sim, Benjamin e Henry pareciam irmãos, mas fazer o que!?
.Depois da cena ela nos leva para uma mesa mais afastada, preferia ficar mais distante do que no meio de geral, suspiro e Henry puxa a cadeira para que eu pudesse me sentar, então faço e agradeço, ele se senta na minha frente e sorri para mim fitando meus olhos, retribuo o sorriso e também fito seus olhos, por um momento aquilo me parecia a melhor coisa do mundo quando seu sorriso e se desfez e saíram quatro palavras da boca de Henry que me puxaram o tapete e me tiraram o ar por completo, as quatro palavras eram "Eu e Christine nos beijamos!", aquilo acabou comigo, mesmo eu sabendo que também tinha feito algo de errado do mesmo nível, mas eu nunca poderia esperar isso de Henry, nunca mesmo.

-Como é? - pergunto e sinto que meus olhos se enchem de lágrimas.

-Desculpe, não foi por querer. - ele abaixa a cabeça. - Mas pense, eu entenderia se você também tivesse feito.

-Não Henry, eu sei que você não entenderia...

-Claro, que entenderia. - retruca. - Poxa veja meu la...

.Corto a fala do mesmo dizendo quase a mesma coisa.

-É, eu também beijei um cara. - ele me olha assustado e nervoso.

-Você o que? - se controla para não aumentar a voz.

-Isso mesmo. Eu fiz a mesma coisa que você. - ele me olha extremamente nervoso.

-Você é louca? - controla o tom de voz. - Eu beijei um mulher que eu conheço a anos, e você? Provavelmente o primeiro carinha que lhe apareceu. - revira os olhos.

-Não Henry, eu beijei um cara que me foi muito útil quando eu passei mal no elevador, porque esse tal carinha é a sua cara! Um irmão mais novo. - digo e me levanto saindo do restaurante.

.Começo a chorar e vou para fora do Hotel, vejo que Henry não veio atrás e suspiro aliviada, não queria ter que explicar sobre Benjamin, peço apenas que o manobrista trouxesse meu carro, ele logo faz e assim que ele trás o carro entro no mesmo e pego meu celular, Henrique havia me mandado o endereço mas não tinha perguntado nada, que estranho. Mesmo ainda chorando coloco o endereço no GPS e começo a dirigir em direção a casa da mãe de Henrique.
.Depois de pegar alguns sinais, viro em uma rua com casas até boas, logo estaciono em frente a uma casa branca, com o portão também branco, estaciono o carro e desço trancando o mesmo, caminho até o portão menor e toco a campainha, logo alguém abre o portão e posso ver Henrique sorridente.

-Como chego aqui? - sorri.

-Aluguei um carro. - falo com meu português péssimo.

-Que legal. - fala em um português perfeito. - Vamos entrar? - sorri.

-Claro. - sorriu e ele me dá passagem.

.Caminho pela garagem e vou entrando pela porta da sala que é bem grande, branca e de vidro, assim que entro já vejo dois sofás brancos, um de dois lugares e outro de três, no meio uma mesinha em cima de um tapete beje, um TV nem tão grande nem tão pequena cinza em um painel que imitava uma madeira branca, alguns quadros de família estavam espalhados pelas paredes do cômodo, uma luminária em cada canto da TV estavam apagadas, o iluminação era por um lustre simples com três luzes, bem aconchegante a casa, sorriu e Henrique sorri passando na minha frente. Ele vai por um pequeno corredor, passamos por uma porta que provavelmente era o banheiro, depois por outra que estava aberta e mostrava um quarto, de bebê, branco e lilás, bem organizado e uma criança dormia no berço, Henrique para na porta e começa a observar o bebê dormindo, observo o mesmo por um tempo e depois ele sorri enquanto me olha.

-Quem é ela? - sorriu.

-Essa princesinha é a filha da minha irmã. Essa é a Sophie. - ele sorri bobo.

-Ela é linda! - afirmo e a observo dormir.

O Melhor Amigo Do Meu Pai  [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora