Capítulo Oitenta e Seis

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  .Já era sexta feira, meu casamento seria amanhã, e hoje era o dia da premiação. Henry e Taylor estão em Madrid, passei o dia de Ação de Graças com meus pais, eles já estavam em NY para o casamento, e todos os outros convidados, como Rique, Ben, Fer e etc também chegariam hoje a noite, infelizmente eu não poderia recebê-los, mas amanhã eu tentaria passar o maior tempo com eles. Estava saindo de casa para ir para a emissora e Henry apareceu, ele estava sozinho e com as suas malas, entrou em casa em em dizer nada e foi para o quarto, fui atrás dele.

-Bom dia para você também. - me encosto na porta. 

-Quando ia me contar que vai chegar praticamente em cima da hora amanhã? - se vira para mim. 

-Não vou me atrasar, Henry. - sorriu. 

-Você está sacrificando seu casamento pelo ser serviço? - se senta na cama. 

-Me diz que não vamos discutir sobre isso, é o meu serviço, e como eu em sinto realizada, é o que me faz bem. 

-Você dá a sua vida por aquela emissora e não pode descansar no dia do seu casamento? Tudo bem, eu sei que temos viajado muito, mas é o dia do seu casamento Mariah. - fala irritado. 

-Olha, eu sinceramente não quero discutir isso com você, mas olha, eu dou conta, eu vou estar lá amanhã, eu vou ser a de branco e subirei naquele altar para então me casar com o homem da minha vida, está bom assim? - vou para perto dele. 

-Eu não posso desperdiçar a chance de ter você para sempre. 

-Você já me tem, e não precisamos de assinar um papel para que acredite nisso. Meu trabalho amanhã não vai ser um obstáculo, eu te prometo. - dou um beijo nele. - Mas preciso que fique em casa e receba Rique, Fer, seus pais. 

-E você vai na premiação sozinha? Eu prometi que estria com você. - coloca a mão em meu rosto. - Você sabe que não costumo descumprir as minhas promessas. 

-Eu estou te pedindo para que fique aqui, vai dar tudo certo hoje e amanhã será o nosso grande dia. - suspiro. - Vai dar tudo certo. 

  .Ele me abraça e logo saio de casa, chego no serviço dez minutos atrasada, o suficiente para fazer Carolina estar plantada na porta da minha sala, meu dia já estava começando da pior forma só de ter que olhar para o rosto dela. 

-Bom dia. - falo seca e entro na sala. 

-Meu pai quer conversar com você, ele te espera na minha sala. - fala irritada e sai. 

  .Sorriu pois eu sabia que na maioria das vezes o pai dela, não a apoiava nas decisões que tomava, e talvez ele fosse me dar um crédito por ser o dia do meu casamento. Mas como ele ficou sabendo do ocorrido? 

  .Vou para a sala dele e bato na porta, ouço o comando para entrar e assim faço. Ele, Sebastian, um homem de uns 60 anos, estava sentado na cadeira, vestia um terno bem passado e o sorriso estava totalmente presente. 

-Bom dia, Mariah. - sorri e se levanta. 

-Bom dia Senhor Sebastian. - ele aperta minha mão e faz sinal para que eu me sente na cadeira a sua frente. - Em que posso ajudar o Senhor hoje?

-Bom, eu fiquei sabendo do ocorrido com a minha filha, primeiramente peço desculpas pela forma com que ela reagiu a não ser convidada para o casamento, e já falando sobre isso, meus parabéns, acredito que ambos tem sorte por estarem se casando,, conversei com você poucas vezes, mas posso perceber que além de uma ótima jornalista é uma boa pessoa. - sorri. 

-Muito obrigada pelos elogios, eu confesso que fico até sem jeito. - sorriu fraco. 

-Me desculpe se te aborreci com isso. 

O Melhor Amigo Do Meu Pai  [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora