Sentimentos a Descoberto - Parte 02

8K 772 179
                                    


- Eu te amo, tá. Vou te beijar em público se isso é prova para você.

Eu me acalmo um pouco e desço a minha mão, que não é leve, na bunda branca para castigá-lo.

- Cada vez que xingar minha mãe, vai apanhar e quanto te apresentar para ela vou ver se você tem culhões para chamar isso em sua presença.

- Mãe? Ainda é viva? – Ele pergunta rindo. Quando tende a ser sarcástico dá-me vontade de mal tratar-lhe só para arrancar aquele risinho de sua cara.

- Nem vou te responder. – Viro-me de costas para ele me escovar o que ele faz muito bem.

- Porra, você tem pelos até nas costas.

- Só notou agora? – Devolvo com grosseria.

Temos essa troca constante de "carinho" entre nós e admito que esse relacionamento não teria o sabor viciante que tem se não discutíssemos. Ele me tira do sério o tempo todo e devolvo no mesmo tom, perdendo as contas de quantas idas e vindas, onde só eu consigo lhe amar cada vez mais.

Não o vejo com paixão o tempo inteiro, amo seu caráter, sua inteligência, seu gênio que não é fácil e isso me faz ter a paciência que outros não teriam com meu Túlio.

=D

Por Túlio

Hoje abri meu coração ao Braz. Esse homem é muito além de um corpo que pode me dar prazer, é um cara cheio de predicados que têm sido desvendados a mim lentamente nesses cinco meses, agora seis.

Ele bate na minha bunda, algo que odeio e devolvo com uma das coisas que sei que ele odeia, então xingo sua mãe querendo xingar somente ele. Esfrego suas costas largas com força como ele adora. Que macho grande e peludo! Começo a ficar ereto só de ver e digo:

- Porra, você tem pelos até nas costas.

- Só notou agora? – Ele me devolve com a maior grosseria.

Reconheço que não vamos ter um relacionamento cheio de flores, bombons e palavras doces, mas quem precisa disso quando temos vinhos e truculência que esquenta muito mais.

Hoje é apenas quarta-feira e quando vou pegar minha calça na intenção de ir para casa ele pede que eu fique.

- Essa fodinha de nada só abriu meu apetite. – Ele me provoca e depois diz que eu sou irritante e o tiro do sério.

Jogo minha cueca no chão outra vez e deito de costas para ele, que me abraça e dormimos na posição na qual já nos habituamos nesse tempo juntos. Minhas costas se aconchegam em seu peito peludão e a pentelheira do seu púbis roça minha bunda gelada. Seu braço musculoso me envolve de forma possessiva e seu ser me transmite calor.

De sobressalto acordo quando é uma hora da madrugada e coloco meu celular para despertar às sete da manhã.

- Fodinha de nada? – Falo para um macho grande e gostoso dormindo feito uma pedra, puxando o cobertor e atirando esse no chão. Ele assim como eu, está pelado. Sua vasta selva na altura da virilha não esconde o membro mole, que não é nada modesto.

Sacudir ele não adianta, então vou apelar para uma chupada mesmo.

O que gosto de fazer é cheirar seus pentelhos antes de delicadamente descobrir a cabeça molinha e furadinha que pede uma língua. Coloco-me de quatro por cima do corpo dele oferecendo minha bunda como um presente para quando ele abrir os olhos.

É claro que ele desperta e dá-me o que gosto, seu dedo a circular lentamente meu cú. Enquanto seu pau endurece entre meus lábios e abafa meus dengosos gemidos já desavergonhados que só esse homem me causa. Meu corpo em suas mãos estará sempre em êxtase. Meu dou sempre a ele, ao meu Braz.

Ativo e Passivo - No sentido não contábil - ORIGINALOnde histórias criam vida. Descubra agora