Conto de resultados - Parte 04

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Por Túlio 

- Pai, você é gay?

Minha filha se irrita e fica impaciente quando não respondo ou tento lhe enrolar.

- Eu e o Braz a gente se gosta, Rafa. Tem coisas que o pai acha melhor você ter mais idade para saber.

Ela fica me olhando e parece aceitar minha resposta sem fazer novos questionamentos, acho eu, que ela ficou satisfeita.

Geralmente depois de um almoço em dia de folga, espichamos colchonetes em qualquer canto na casa das visitas, porém com dois filhos em crescimento, prefiro evitar deitar com Braz para cochilar um pouco e preferimos ficar no sofá sentados comportadamente, vendo desenhos e provocando um ao outro, ele me beliscando e eu revido puxando os pelos do seu braço.

Quando estamos indo para casa ele puxa o assunto sobre o atentado a vida de Carlinho.

- Tomara que não o encontrem, senti muita dó dele quando ouvi as gravações.

- Nem fala, quando conversamos perto do calçadão, não foram nem 10% do que ele passou.

- O Valentin, foi liberado e a tal da Rosa, pode ser solta a qualquer instante... É foda, nós termos que aceitar a perda de alguém na nossa vida enquanto bandido goza dessas regalias das brechas que a justiça brasileira tem.

- É Braz, como que se anda tranquilo depois disso tudo?

- Meu medo maior é que o material que resguardava o Carlinho, não possa condenar aqueles dois e quem mais tiver envolvido. Aí ele se fode e quem sabe até nós...

- Não pensa nisso, Braz...

Ele respira fundo e faz um sinal com a cabeça concordando.

- É, não vamos pensar mais nisso, tem outras coisas para pensarmos... A Rafaela que descobriu que o pai dela é um viadinho.

- Cala boca. – Falo rindo. – Você também é viadinho.

- Viadão, sou maior que você...

- Por falar em maior, quando vamos fazer?

- Estava demorando... Que bunda caliente!

- Falei da sua.

- Virou fixação agora? – Braz fica dando risada como se pensasse que brinco com ele.

- Não mesmo, passou o seu aniversário, o dia dos namorados...

- Então não custa esperar o dia do seu aniversário.

Não sou de fazer coisas malucas, mas Braz pede. Estamos entrando na garagem do prédio dele e espero-o parar o carro.

- Braz, olha...

Ele termina de fechar o vidro elétrico e inocentemente olha para baixo. Tirei o pau para fora e desço bem devagar meu prepúcio.

- Pega, amor... sente que duro...

Braz me deixa cheio de tesão só por ser o meu cara. Meu rosto queima pela minha timidez ante algo novo.

- Braz... Quer trepar no banco de trás?

Continuo a me masturbar para ele e monto em seu colo para beija-lo.

Braz aperta forte minha cintura e me beija, um beijo de Braz, bruto e gostoso. Nossas mordidas nos fazem gemer abafado, ele levanta os braços para me permitir tirar sua camisa. Ele me masturba e eu agarro seu peito cabeludo com as duas mãos, com força.

Aquela mão grande, macia e quente em torno do meu pau, toca uma punheta perfeita. Nossos beijos tornam-se mordidas e chupadas, minha bunda sente a dureza dele e resolvo provocar. Rebolo forte mesmo, o fazendo gemer alto.

Ativo e Passivo - No sentido não contábil - ORIGINALOnde histórias criam vida. Descubra agora