Na visão do empresário - Por Braz - Parte 02

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- Tira a roupa e fica de quatro. – Falo sem permitir que ele me beije. – Sem beijo, beijos são entre pessoas que têm um relacionamento, que não é nosso caso.

Percebo que ele fica puto e tira a roupa com raiva. Quando sobe na cama fica de costas para mim olho tarado um dos motivos da minha perdição, seu belo rabo branco e firme.

- De quatro, olhos verdes. – Comando um homem que quase bufa de raiva quando faz seu tronco desabar contra a cama, empinando o quadril e afastando as pernas para me oferecer aquele cuzinho rosado pelo qual tenho me masturbado como louco como não fazia há uns quinze anos. Na primeira linguada ele geme alto apoiando-se nas mãos para olhar para trás.

- Braz... – Ele sussurra, fazendo meu cacete endurecer totalmente dentro da cueca.

Na ponta da minha língua sinto as nervuras daquele buraco ainda fechadinho, faço círculos lentos, demorando-me de propósito para lhe arrancar mais gemidos. Afasto-me só um pouco para ver os pelos em volta de seu ânus molhados pela minha saliva, então volto à carícia empregando mais força nela, deixando minha língua mais dura para poder enfiar nele sua pontinha. Algumas mordidas leves em sua bunda o fazem gemer e enfiar a cara no travesseiro. Esse desgraçado não tem noção de quanto me deixa maluco de tesão.

- Diz que sou teu homem. – Peço falando em tom de voz firme. Sei que ele não vai dizer com facilidade então apelo para algo que ele odeia e dou-lhe um tapa forte que marca os cinco dedos em sua bunda gostosa.

- Filho da puta. – Ele me xinga com sangue no olhar, me fazendo segurar o riso. Dou-lhe um segundo tapa.

-Essa foi pela minha mãe que você não cansa de xingar. Fala ou te largo assim.

- Braz...

- O que eu sou? – Peço amenizando e dando-lhe beijinhos molhados em seu buraquinho que pisca deliciosamente.

- Meu homem. – Ele diz sussurrando que quase me comove. Mas tenho meu papel a cumprir, sou indiscutivelmente o macho ativo do "caso", então vou me portar como tal. Muito a contragosto, eu largo aquele rabo que pede pau para dar ao Túlio algo que percebi que ele adora.

Sento-me com as costas apoiadas na cabeceira almofadada de sua cama e o chamo:

- Quer isso não é, contador? – Túlio se transforma em um devasso entre quatro paredes, quem não o conhece na intimidade nem imagina o quando ele é carente e dengoso quando é pego de jeito. Seguro minha vara levantada para ele sugar. Sorrio quando o vejo fechar os olhos, enquanto seus lábios contornam meu membro fazendo pressão quando chupa com vontade. Com a ponta da sua língua me castiga, certo de que quando toca meu freio vou gemer para ele. Para um cara que era hétero, me surpreende a cada encontro. Fico mais louco ainda ao ver ele me cheirando.

- Meu macho peludo, delícia... – Ele fica fora de si quando ataca meu saco, observo ele puxar minhas bolas e suga-las uma a uma, gemendo para mim com a boca cheia. Quando solta, me sorri tirando alguns pentelhos meus que ficaram em sua língua, caindo de boca outra vez a chupar desvairadamente.

- Chega meu homem. – Digo a ele. – Teu Braz está quase gozando. Solta...

- Braz, vai devagar.

Esse fresco sempre com essa de "mete devagar", mas é só a cabeça entrar e ele pede "vai, mete com força".

- Cavalga teu macho, meu lindo homem de olhos verdes que só escravizam minha pobre alma.

Ele sorri e se acha, ao perceber que lhe dou o controle da foda. Na verdade ele me controla sem saber, nem o saberá tão cedo.

Ele enche a mão com quase meia bisnaga de lubrificante, nem se tocou que há um mês não preciso nem meter dois ou três dedos para prepara-lo. Quando começa a descer no meu pau, vou ao paraíso.

Ativo e Passivo - No sentido não contábil - ORIGINALOnde histórias criam vida. Descubra agora