Apurando Informações (Não Fiscais) - Parte 02

5.7K 638 247
                                    

- Com uma namorada, né. – Rafaela revira os olhos irritada. Não sei para quem puxou essa menina. Certamente Rafa haverá de saber sobre eu e Braz, mas eu teria que explicar coisas demais que fariam uma confusão tremenda em sua cabeça. – O tio Braz vai ficar com a gente hoje?

- Outro dia Rafa, hoje eu preciso trabalhar. – Ele passa pelos pequenos e os beija depois o rosto de Ira e pisca o olho para mim mandando-me um beijo a distância mesmo.

- Tio, compra um soldado novo... – Ah, meu filho não deixa barato e pede antes de Braz sair pela porta.

- O tio compra sim. – Ele responde rindo. – E a Rafa quer o que?

- Um caderno de caveira.

- Essa é filha do Túlio. Coitada da Iraci, você é uma heroína mulher. – Ele diz isso e ambos riem.

Isso foi um sábado pela manhã, foi maravilhoso e com essas crianças não poderia ser diferente.

***

Domingo a noite depois de assistir o Silvio Santos, Braz fica todo romântico do seu jeito e capricha no sexo oral. Ainda tenho minúsculas reservas de timidez e vejo meu macho se aproveitar disso para me provocar.

- Que visão mais tesuda desse buraquinho, ah isso, abre mais as pernas assim... levanta só um pouquinho. – Ele chupa o dedo para deixar molhado e introduz lentamente no meu cu, brincando comigo, depois o segundo. Movimentando, entrando e saindo, torcendo e massageando-me por dentro. Me preparando para poder meter gostoso, mas antes de me penetrar numa posição papai/mamãe, ele nos cobre com meu edredom e ri.

- Hoje vamos brincar de casalzinho romântico.

- Não combina muito, não é. – Eu respondo.

- Vou meter a rola no teu cu. Assim, pode ser?

- Esse é meu Braz, macho gostoso... – Ele pincela a cabecinha da sua rola na minha entrada, dá uma força e dói tanto que grito com ele. – Porra, dá para ir mais devagar.

- Shh quieto, fala baixo. Esse é meu Túlio, fresco como ninguém jamais será.

Fazer sexo, amor ou foder com ele dispensa palavras.

***

No escritório não faltam estresses e na minha vida pessoal tudo em ordem. Poderia ficar assim para sempre, se não fosse uma pessoa entrar aos berros em minha sala.

Se eu tivesse cabelos arrancava-os.

- Aquele babaca me testa. Túlio não há quem consiga trabalhar com uma pessoa que se mete o tempo todo. Você me conhece, estou há cinco anos aqui, não precisa ficar atrás de mim no computador vendo o que faço.

- Se acalma Monique, já chamo o Júnior e falo com ele.

- Como você sabe que é ele?

- Quem mais poderia ser? Poderia me fazer o favor de chamar a Kelly quando passar por sua mesa?

Kelly já entra com a cara vermelha.

- Senta. Então moça, me conta como anda a vida. Não desistiu da faculdade, não é?

- Não. Antes estava meio ruim de grana, mas melhorou depois que a gente quitou o carro.

- Kelly, tem conversado com o Carlos?

Ela fica vermelha e esfrega as mãos que estão pousadas sobre minha mesa.

- Não, só quando ele liga para agendar e isso faz um tempinho.

- E a dona Rosa?

Kelly misteriosamente começa a chorar.

- Túlio, desculpa. Eu nunca quis te prejudicar. Ela me ligava para perguntar como estávamos e eu sempre falei para ela que era casada com outro homem, mas ela disse que você e eu só precisávamos de um empurrãozinho e ia me ajudar. Ela me deu até um dinheiro para pagar salão e comprar roupas, era bastante dinheiro...

Ativo e Passivo - No sentido não contábil - ORIGINALOnde histórias criam vida. Descubra agora