- Com uma namorada, né. – Rafaela revira os olhos irritada. Não sei para quem puxou essa menina. Certamente Rafa haverá de saber sobre eu e Braz, mas eu teria que explicar coisas demais que fariam uma confusão tremenda em sua cabeça. – O tio Braz vai ficar com a gente hoje?
- Outro dia Rafa, hoje eu preciso trabalhar. – Ele passa pelos pequenos e os beija depois o rosto de Ira e pisca o olho para mim mandando-me um beijo a distância mesmo.
- Tio, compra um soldado novo... – Ah, meu filho não deixa barato e pede antes de Braz sair pela porta.
- O tio compra sim. – Ele responde rindo. – E a Rafa quer o que?
- Um caderno de caveira.
- Essa é filha do Túlio. Coitada da Iraci, você é uma heroína mulher. – Ele diz isso e ambos riem.
Isso foi um sábado pela manhã, foi maravilhoso e com essas crianças não poderia ser diferente.
***
Domingo a noite depois de assistir o Silvio Santos, Braz fica todo romântico do seu jeito e capricha no sexo oral. Ainda tenho minúsculas reservas de timidez e vejo meu macho se aproveitar disso para me provocar.
- Que visão mais tesuda desse buraquinho, ah isso, abre mais as pernas assim... levanta só um pouquinho. – Ele chupa o dedo para deixar molhado e introduz lentamente no meu cu, brincando comigo, depois o segundo. Movimentando, entrando e saindo, torcendo e massageando-me por dentro. Me preparando para poder meter gostoso, mas antes de me penetrar numa posição papai/mamãe, ele nos cobre com meu edredom e ri.
- Hoje vamos brincar de casalzinho romântico.
- Não combina muito, não é. – Eu respondo.
- Vou meter a rola no teu cu. Assim, pode ser?
- Esse é meu Braz, macho gostoso... – Ele pincela a cabecinha da sua rola na minha entrada, dá uma força e dói tanto que grito com ele. – Porra, dá para ir mais devagar.
- Shh quieto, fala baixo. Esse é meu Túlio, fresco como ninguém jamais será.
Fazer sexo, amor ou foder com ele dispensa palavras.
***
No escritório não faltam estresses e na minha vida pessoal tudo em ordem. Poderia ficar assim para sempre, se não fosse uma pessoa entrar aos berros em minha sala.
Se eu tivesse cabelos arrancava-os.
- Aquele babaca me testa. Túlio não há quem consiga trabalhar com uma pessoa que se mete o tempo todo. Você me conhece, estou há cinco anos aqui, não precisa ficar atrás de mim no computador vendo o que faço.
- Se acalma Monique, já chamo o Júnior e falo com ele.
- Como você sabe que é ele?
- Quem mais poderia ser? Poderia me fazer o favor de chamar a Kelly quando passar por sua mesa?
Kelly já entra com a cara vermelha.
- Senta. Então moça, me conta como anda a vida. Não desistiu da faculdade, não é?
- Não. Antes estava meio ruim de grana, mas melhorou depois que a gente quitou o carro.
- Kelly, tem conversado com o Carlos?
Ela fica vermelha e esfrega as mãos que estão pousadas sobre minha mesa.
- Não, só quando ele liga para agendar e isso faz um tempinho.
- E a dona Rosa?
Kelly misteriosamente começa a chorar.
- Túlio, desculpa. Eu nunca quis te prejudicar. Ela me ligava para perguntar como estávamos e eu sempre falei para ela que era casada com outro homem, mas ela disse que você e eu só precisávamos de um empurrãozinho e ia me ajudar. Ela me deu até um dinheiro para pagar salão e comprar roupas, era bastante dinheiro...
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Ativo e Passivo - No sentido não contábil - ORIGINAL
RomanceFinalizado! Romance entre duas "personalidades" que se chocam violentamente. Túlio é contador, estressado e escorpiano. Braz é comerciante, esquentado e taurino. Combina? Conteúdo (muito) adulto. Descrições de (muito) sexo. LGBT. Se você estiver le...