Imobilizando meu Ativo - Parte 01

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Ficamos quase quatro meses separados fisicamente e nos poucos minutos juntos outra vez, tivemos todos os tipos de emoções com as memórias de perda e saudade. Não pretendo largar esse cara nunca mais. Sou capaz de algemá-lo a minha cama se ameaçar terminar comigo outra vez.

Levanto do colo dele contrariado, pois é meu lugar preferido, mas tenho que fazer justiça ao status de namorado. Ele ainda tem o olhar perdido em algo lá de trás e quando me olha sorri.

- Sou um burro, não é? – Ele me pergunta.

- Não, jamais diga isso. É apenas um homem como qualquer outro que ama e sofre. Esquecer não dá Braz, você se colocou em meu lugar preocupado, me coloco no seu porque sou pai. Quem sabe você fica mais forte agora.

Os olhos dele voltam a marejar e ele me estende a mão para ser puxado.

- Quero um banho e uma massagem, café na cama amanhã cedo e vou fazer muito dengo. – Ele levanta-se e me faz levantar a cabeça para olhá-lo.

- Ei grande, Braz e dengo não combinam.

Meu banheiro é bonito, não é grande, nem cheio de luxo ou mesmo tem banheira, como o banheiro da suíte de Braz, mas é onde vou cuidar dele com o dengo que ele me dá há um ano. Ele me permite tirar seu moletom cinza escuro, sua camiseta de manga curta, abrir os botões de seu jeans, que tão raramente ele usa. Me abaixo para desamarrar os cadarços e retirar os tênis, meias e a calça.

Abro o chuveiro, me volto para terminar de despi-lo e me deparo com uma figura com a barba por fazer, umas olheiras, parece ainda mais peludo por ter emagrecido, mas sem deixar de ter aquele toque selvagem e dominador tão seu.

Quando estamos embaixo do chuveiro, ele baixa seu rosto e me beija de leve e vira-se para eu lhe esfregar as costas. Uso a bucha vegetal com muito sabonete liquido de erva doce que ele mesmo pedia para eu comprar, por ser o que ele mais gosta. Encho-o de espuma, costas, bunda e pernas, depois ele se vira e não resisto mirar o olhar sobre o cacete ainda mole. Lavo com vontade seus braços, axilas, peito e ignoro o púbis, me ajoelhando em sua frente para lavar os pés, canelas e coxas.

- Seu cara mal intencionado. Eu aqui triste e meu namorado só pensa naquilo. – Braz dá uma risada meio rouca.

- Nem fiz nada.

- Só deixou o "garoto" ali para sobremesa, não é? – Ele fala, me fazendo olhar seu pau meia bomba na altura do meu rosto.

- Fica quieto que estou cuidando de você. – Esse cara é irritante. – Depois não fiz nada para você ficar de pau duro, está assim porque sua cabeça é cheia de malícia.

Realmente sua região pubiana merece uma atenção mais minuciosa, penso e sorrio.

- Não falei, seu tarado. – Ele ri. Oh meu macho charmoso.

Continuo ajoelhado a sua frente e faço tanta espuma quanto é possível naquela pentelheira, massageio os dois testículos ao mesmo tempo, um em cada mão com meus dedos polegares fazendo movimentos circulares sem pressa até encher de espuma e ele gemer baixo. Agora sim cuidarei de lavar com delicadeza o "garoto" do meu macho que não pode ser negligenciado. Despejo mais sabonete na palma da mão e começo lavar pela base do pau muito duro, subindo e descendo lento o prepúcio moreno dele.

Desço aquela pele como se fosse cena de câmera lenta, surge sua glande gorda e avermelhada, fico ainda mais lascivo, brinco subindo a pele para escondê-la e depois desço como se fosse um ritual. Concentro meus polegares naquela reentrância logo abaixo da chapeleta, esfregando-os a partir do freio dando várias voltas completas, sempre agindo "despretensiosamente".

Braz solta um gemido, seu corpo treme forte e ele acaba ejaculando basicamente em meu queixo e parte em meu peito.

- Estava com o tesão acumulado? Hum... – Levanto-me e nos beijamos, ele recupera devagar o próprio controle, depois disso me aperta com força e mordisca meu pescoço, sussurrando em meu ouvido.

Ativo e Passivo - No sentido não contábil - ORIGINALOnde histórias criam vida. Descubra agora