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Denise

Dirigi-me ao hospital para tentar falar com o Mr. Meyers. Não era apenas a Scarlet que precisava de saber respostas. Entro subtilmente no seu quarto e paro em frente à sua cama.

- Abra os seus olhos – Começo por falar, mas não obtive nenhuma resposta. Opto por repetir – Abra os seus olhos – Desta vez o senhor acaba por abrir os olhos lentamente – Olhe para mim – Ele vira a cabeça, lentamente, para me poder ver – Do que se lembra?

- Hale – Ele faz esforço para falar. Franzo o sobrolho.

- Como sabe o meu nome? – Pergunto, confusa.

- Sinto muito.

- Como me conhece? – Vocifero, olhando-o fixamente.

- Sinto muito – O Mr. Meyers volta a repetir.

    Engulo a seco, fixando um ponto na parede

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Engulo a seco, fixando um ponto na parede. Como era possível ele saber se eu nunca tinha estado com ele?

Abandono o hospital, e tudo o que ouço é o Dr. McCall a dizer "emergência" e a correr para o quarto do Mr. Meyers, e o barulho da sua máquina a declarar que o seu coração tinha parado.


Scarlet

Depois da saída, o Alex levou-me a casa. Saímos do seu carro e parámos na porta da entrada.

- Então...será que poderemos sair de novo, algum dia? – Pergunto olhando para o chão, tímida.

- Claro que sim, adoro essa ideia – Ele sorri – Mas tenho que admitir uma coisa – Olho para ele, à espera da resposta – Prefiro que na próxima vez estejamos só os dois.

- Digamos que também adorei essa ideia – Sorrio.

- Ótimo – O Alex esboça um sorriso e, de seguida, beija-me. Após trocarmos um olhar e outro sorriso, voltámos a dar um beijo, desta vez mais longo – E também adoro estar assim contigo – Ele sussurra.

- Então vamos permanecer assim – Beijo-o. Quando nos afastamos, toco-lhe no rosto – É melhor eu entrar, antes que o meu pai se aperceba de que cheguei e venha abrir a porta.

- Vai lá então – Ele sorri.

- Vejo-te na escola amanhã – Sorrio e dirijo-me até à porta, mas ele puxa me pelo braço, envolve-me nos seus braços e dá-me mais um beijo.

- Agora podes ir – Ele ri baixo, assim como eu.

Ambos viramos as costas. O Alex entra no carro e eu tiro a chave e abro a porta. Olho uma última vez para ele antes de fechar a porta e, quando a fecho, encosto-me na mesma, a sorrir. O meu momento de apaixonada acaba assim que ouço, no andar de cima, um grito do meu pai e gritos femininos, que só podiam pertencer à maluca da Stella. Dirijo-me ao meu quarto, que foi de onde vieram os gritos.

Teen Wolf » Moon GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora