Scarlet McCall é uma adolescente normal que tem uma melhor amiga, Stella Stilinski. Numa noite, as duas ficam a saber que foi encontrado metade de um corpo na floresta e partem à procura da outra metade, mas Scarlet é mordida por um lobisomem. A par...
Mal a Peyton se foi embora, corri até ao hospital. Entro para a sala de espera do recinto aonde se encontrava o Liam, e ia em direção à janela do seu quarto quando a minha mãe me parou, segurando nos meus ombros. Parecia estar chateada, e tinha toda a razão. Já sabia o sermão que ia levar, mas tive que fazer tudo o que fiz pelo Liam e pela Scarlet.
– A tua sorte é que isto é um hospital, porque se não matava-te já! – exclama a minha mãe, entredentes.
– Desculpa a demora mas, como não tinha carro, tive que vir a correr – tento falar, mas a minha voz só saía trémula.
– Não quero saber disso! – a minha mãe berra.
– Ele vai ficar bem? – mordo o interior da bochecha para não chorar. Já tinha chorado o suficiente por hoje. Olho para o Liam, que estava deitado na cama do hospital com o pai sentado ao seu lado, numa cadeira.
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A minha mãe suspira.
– Ainda não se sabe, devido ao facto de não saberem o que se passou realmente – explica a Xerife – Ele perdeu muito sangue, mas está-se a passar mais alguma coisa com ele.
– Como assim? – pergunto. Mal acabo de fazer esta pergunta, sinto um nó na garganta a formar-se, e começo a suar de nervosismo.
– Os médicos disseram que parece ser uma reação alérgica...o corpo dele entra em choque sucessivamente – conta a minha mãe. Respiro fundo – Stella. Tu viste algo? Tens alguma ideia de quem ou do que o atacou?
Engulo a seco. Por mais que me custasse, tinha que defender aquele segredo.
– Não, não faço ideia.
– E a Scarlet?
– O que tem ela?
– Ela viu alguma coisa? – pergunta.
– E-ela não está aqui? – o meu coração começa a acelerar.
– Já lhe liguei um milhão de vezes, mas ela não atende.
Olho para todos os lados. Sentia-me perdida. Sem chão. Primeiro o Liam, e agora a minha melhor amiga. Vejo a Jaclyn a aproximar-se da janela do quarto do Liam. Acabo por dar meia volta e sair daquele lugar. Precisava de encontrar a Scarlet.
– Stella – a minha mãe chama-me – Espera aqui com os teus amigos, pode ser?
– Mãe, conta-me – paro – Sei que sabes que tem algo a ver com a Denise.
– Espera – ela franze o sobrolho – Pensei que tivessem dito que mal a conheciam.
– Pronto, nós conhecemo-la um pouco mais que isso – suspiro, e ela dá-me um puxão numa orelha.
