Scarlet McCall é uma adolescente normal que tem uma melhor amiga, Stella Stilinski. Numa noite, as duas ficam a saber que foi encontrado metade de um corpo na floresta e partem à procura da outra metade, mas Scarlet é mordida por um lobisomem. A par...
Vejo o Kai a aumentar os volts da máquina de choques que estava ligada ao meu corpo, e tento-me preparar para aguentar a dor. Quando apanho o choque começo a gritar.
- Denise, se não começares a falar, vou ter que te matar – Diz o Kai, aumentando ainda mais os volts – Diz olá à tua irmã por mim – Comprimo os lábios – Tu contaste-lhe de mim, não contaste? A verdade sobre o incêndio. Ou... - Ele aproxima-se de mim – Contaste para outra pessoa? – Olho para o chão e engulo a seco – Oh, querida...deves ter um grande peso na consciência. A culpa não é só tua, foste enganada por um rosto bonito – O Kai sorri, e lágrimas começam-me a escorrer pelo rosto, ao lembrar-me do que acontecera.
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- A lobisomem bonitona apaixona-se, por engano, pelo rapaz sexy que vem de uma família que mata lobisomens – Ele diz, entre risos – Não é irónico? E ainda mais irónico é saberes que me estás a ajudar a encontrar o resto do teu bando. Novamente – Sorri. Mordo o interior das bochechas, para tentar não chorar – Uma história repetida, portanto – Ele afirma, pensativo – Não é a Jaclyn, pois não? – Sinto mais lágrimas a cair. Ela estava prestes a descobrir da Scarlet, e não havia nada que eu pudesse fazer para o evitar – Ela tinha um arranhão no pescoço, mas ela não está apaixonada pelo Alex. Não como a Scarlet.
Scarlet
Quando abro os olhos, vejo que estava deitada na mesa da clínica animal. Olho para a minha barriga e vejo um curativo no lugar da ferida. Já não estava a sangrar, e também não tinha dores. Saio da mesa e dou de caras com a Dra. Deaton.
- Bem-vinda de volta – Diz ela – Estás bem? – Olho para ela, confusa. Como é que tinha vindo parar aqui? Só me lembro de estar deitada na floresta e de começar a ver tudo preto – Talvez é melhor sentares-te um pouco.
Nesse momento ouvimos o barulho do sino que se encontrava na porta da entrada, o que significava que alguém tinha entrado na clínica. A Dra. Deaton abandona a sala, e vai verificar quem era.
- Desculpe, mas estamos fechados – Ela diz.
- Olá, eu vim aqui buscar uma coisa – Ouço a voz da Peyton, e arregalo os olhos.
- Não acho que você tenha deixado aqui um animal.
- Ele veio por conta própria – Escondo-me ao lado de um dos armários.
- Mesmo assim eu não posso ajudar. Estamos fechados – Diz a veterinária.
- Acho que seria simpático da sua parte fazer uma pequena exceção, só desta vez – Insiste a Alfa.
