Scarlet McCall é uma adolescente normal que tem uma melhor amiga, Stella Stilinski. Numa noite, as duas ficam a saber que foi encontrado metade de um corpo na floresta e partem à procura da outra metade, mas Scarlet é mordida por um lobisomem. A par...
Estávamos todos a aguardar pela Scarlet, pois não havia mais nada a fazer. O Alex não parava de dar voltas pela sala, o que me deu pena. Apesar de tudo, é a rapariga que ele gosta que está lá fora e que corre o risco de ser atacada por...aquela coisa. Eu estava sentado numa mesa com a Jaclyn, que tinha a cabeça pousada no meu ombro, e a rapariga loira, a tal de "Stella", não parava de roer as unhas. Dava para perceber que também estava tão nervosa quanto o Alex.
- Não entendo isto – O Alex para e acaba por falar – Não entendo porque é que ela nos deixou e está, neste momento, sozinha lá fora. S-só sei que as minhas mãos não param de tremer – Ele comprime os lábios.
A Jaclyn levanta-se e vai para a beira do Alex. Segura-lhe nas mãos.
- Vai ficar tudo bem – Ela esboça um pequeno sorriso.
Engulo a seco e acabo por olhar para a Stella, que também estava a olhar para mim, quase como a tentar confortar-me apenas com o olhar.
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- Eu sei, tem que ficar – O Alex retribui o sorriso.
Estava perdido nos meus pensamentos, até que dou comigo a olhar para os vários líquidos que se encontravam na mesa onde preparei o cocktail Molotov. Algo não estava certo.
- Jaclyn, tu passaste-me o ácido sulfúrico, certo? – Pergunto – Tem que ter ácido sulfúrico, senão não vai explodir.
- Eu dei-te o que me pediste, não dei? – Ela revira os olhos.
- Sim...claro que deves ter dado – Volto a olhar para os frascos.
Scarlet
Procuro as chaves no corpo do porteiro, até que as encontro. O problema é que ele estava pendurado num sítio alto, e eu sou pequena. A única maneira de conseguir alcançar as chaves era ao trepar pelas traves da bancada. Tento estender ao máximo o braço para conseguir pegar nas chaves, mas estava difícil. Quando finalmente toco nelas, vejo que as bancadas são empurradas, enquanto eu me encontrava lá dentro. Se não saísse dali imediatamente, ia ficar esmagada. Acabo por conseguir pegar nas chaves, salto para o chão, pego na bomba e começo a correr para fora das bancadas. Reparo que desta vez não era a única a estar no campo, pois o Alfa encontrava-se exatamente à minha frente. Engulo a seco e encho-me de coragem.
- Vem-me apanhar – Digo para ele. Ele começa a correr e eu atiro-lhe com o frasco para cima. Mas o frasco não explodiu, e o Alfa volta a correr
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