Pode a vida de uma garota virar de cabeça para baixo por causa de um pequeno contrato? Podem as pessoas da sua própria família se virarem contra você? A resposta para essas e mais perguntas é sim.
A vida de Clary Highgate vira de pernas para o...
Não se esqueçam de comentar e favoritar se gostarem do capítulo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
LÁ PELAS ONZE horas da noite eu e a Lori terminamos de arrumar a cozinha, a Violet foi para a casa dela e todos daqui foram dormir. Ela senta na varanda e eu vou até ela com uma garrafa de vinho e duas taças. Sento-me ao lado dela e sirvo para nós duas. Encaramos o céu por alguns instantes a terminamos a taça e ela olha para mim.
— Passou tão rápido, não é? — Ela ergue a taça. — Lembra que a gente brincava aqui, a gente corria de um lado pro outro e o Jack se escondia porque ele não gostava de brincar com a gente. Você lembra?
— É lógico, saudade daquela época.
— Você acha que vai amar o Mike? — Ela dá um gole no vinho e muda de assunto com uma facilidade extrema.
— Talvez. — Dou um gole também. — Ele parece ser uma pessoa boa, mas, amar? Pode ser, sei lá, eu não mando em mim e o que for para ser será.
— É verdade, mas você vai vir ver a gente sempre, não vai?
— Óbvio, eu não sou nem louca de deixar vocês. — Termino a minha taça e abraço ela. — Eu te amo, minha linda.
— Eu amo você também!
Acordo com a luz do Sol entrando direto na minha cama, já que eu estou sem cortina. Olho em volta e meu quarto está vazio, não fiz nada que me impedisse de não ter ido para a casa nova. Levanto-me, tomo um banho bem gelado e coloco a única peça de roupa que eu deixei separada ontem. Coloco uma calça preta e uma blusa da Adidas.
Jack e Myllena saíram para comprar alguns dos móveis que faltam para a cozinha nova deles, meu pai saiu para fazer alguma coisa — tirando o fato de que ele está saindo todo dia quase o dia inteiro, espero que ele não esteja enganando a gente novamente. Minha mãe está no quarto. Então vou falar com ela antes de sair.
— Oi — digo, batendo à porta. — Mãe?
— Oi, amor, entre — ela diz.
— Tudo bem?
— Estou melhor, eu acho. Senta aqui. — Ela dá batidinhas ao lado dela e senta-se também. — E você, está bem?
— Estou mais ou menos, hoje eu vou deixar vocês, não é?
— Que isso, minha linda! Você vai voltar, não se preocupe.
— Eu te amo, mãe! — Abraço ela e sinto meus olhos encherem de água.
— Eu te amo muito, minha filha. — Ela se solta de mim e passa a mão pelo meu cabelo. — Se acalma, está bem? Vai dar tudo certo, todo mundo vai amar você. Está me entendendo?