22. Vem Comigo.

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1.456 palavras

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COMEÇO A ME sentir estranha, como se tudo isso fosse errado, como se começar a me apaixonar fosse errado

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COMEÇO A ME sentir estranha, como se tudo isso fosse errado, como se começar a me apaixonar fosse errado. Esfrego os olhos várias vezes para ter certeza de que eu real e fisicamente estou aqui, quando chego ao meu ápice de frio ele volta com uma toalha e me entrega a mesma.

      — Aqui, pode ir para o seu quarto, amanhã a gente conversa.

      — Tudo bem, obrigada.

      Por um momento sinto meu corpo se aquecer, não por causa da toalha, e sim porque o sorriso dele é quente, de um jeito bom, a voz dele me conforta. Quando penso em seguir meu instinto e ignorar o que está acontecendo e dar um passo para trás, eu simplesmente sigo meu coração, meu corpo se curva para a frente e nossos rostos se encontram, é possível sentir o calor ali. Fecho os olhos e deixo o que quer que seja tomar conta de mim, então eu o beijo. Suas mãos passam pela minha cintura e minha toalha caí, o que não me impede de sentir frio. Quando aquela sensação de estranheza volta e eu paro o beijo correndo para o meu quarto.

      — Eu... Eu sinto muito, desculpa. — Pego a minha toalha do chão e subo as escadas correndo.

     Entro no meu quarto, que está com a cama arrumada e com as minhas caixas no chão, ao lado do guarda-roupas. A minha cabeça começa a girar e eu simplesmente não consigo acreditar no que eu acabei de fazer. Vou até o banheiro e ligo o chuveiro, bem quente, deixo a água me esquentar e então saio, uns dez minutos depois. Vou até a minha caixa aonde guardei as roupas íntimas e os pijamas, pego uma camisola de cetim branca e uma calcinha, visto-as e prendo meu cabelo.

      O quarto tem uma janela enorme, que dá de vista para a piscina e para boa parte da cidade, vou até o canto da mesma e tento não aparecer enquanto olho se Mike está lá em baixo. Ouço passos no corredor e pelo jeito ele subiu. Vou até a porta e giro a chave lentamente, faz um pequeno barulho no final, então vou rapidamente para o guarda-roupas e bato a porta de leve. Olho em volta, essa não é a minha casa, nada, não é meu. Essa não sou eu, eu não sou assim. Não faço esse tipo de coisa. Eu simplesmente não posso viver a partir de hoje como uma garota que se rende fácil a tudo. Que não pode ser tentada e conseguem o querem dela.

      Fecho as cortinas brancas da janela e fecho a porta do banheiro, vou em direção à cama e subo nela. Os cobertores são uma delícia, parecem uma pena de tão leves e fofos. Me cubro e fico olhando para o escuro enquanto relembro tudo. Hoje começou tão bem, até a parte em que a gente saiu correndo na chuva, mas aí eu estraguei tudo. Como eu vou olhar na cara dele amanhã? Ele vai pensar que eu não posso nem ver qualquer um que eu já tento dar em cima. Não quero que ele tenha esse tipo de visão sobre mim. No primeiro momento que eu chego aqui eu já quero ter tudo como se fosse de fato meu.

Contratada Para Amar | concluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora