Contratada Para Amar | concluída

40. A noite.

1.221 palavras

Este capítulo contém cena com descrição de sexo, a leitura a partir daqui é de sua total responsabilidade!

Não se esqueçam de comentar e favoritar se gostarem do capítulo, obrigada!

A MINHA respiração fica ofegante, ainda não fiz nada e é como se eu já tivesse corrido uma maratona. Seus passos em minha direção são como o andar de um gato atravessando o carpete. Ele aproxima-se de mim e eu nunca o senti tão perto, como quando dá última vez. Olho para baixo e ele está há menos de dois passos de mim agora. As minhas mãos se entrelaçam na frente do vestido, levanto a cabeça e arrumo o cabelo.

Não sei o que ele está pensando, mas sei o que eu estou e isso envolve eu e ele fazendo algo que não é dormir. Respiro fundo e me viro para ele. Seu sorriso é incrível, tão branco que eu tenho até uma pequena inveja. Os meus olhos sobem pelo seu rosto e a minha vontade é sair correndo daqui, atravessar essa porta e fazer algo louco.

Ele levanta mão e a mesma passa pelo meu ombro e tira meus cabelos dali, ele os coloca para trás, passando a mão pela minha cintura. O meu vestido tem um fecho atrás, levanto a cabeça e algo faz eu dar um selinho nele. Ele coloca a outra mão em meu rosto e aprofunda o beijo, que não dura muito, até que ele desce e beija o meu pescoço. Meus olhos se fixam na parede e ele coloca a mão no meu zíper, descendo o mesmo, em menos de um minuto o meu vestido cai. Deixando-me de sutiã e calcinhas brancos. Junto com uma meia calça branca que eu havia colocado. Ele me beija mais uma vez e suas mãos percorrem a minha cintura. Paramos um na frente do outro, ele pega uma das minhas mãos e guia-me; tirando-me de cima de meu vestido.

Ele me direciona para a cama e fico em seu colo. Enquanto tira o paletó ele deposita beijos em meu pescoço e meu medo de que tudo aconteça só aumenta. Ele me deita para trás, ficando em cima de mim. Só é possível ouvir a nossa respiração. Ele passa as mãos pelas minhas pernas e beija meu pescoço. Passo as minhas mãos de leve em suas costas — assim que ele tira a camisa. Sinto-me cada vez mais nervosa. Finalmente ele tira a minha meia calça e eu fico por um fio de estar completamente nua, mas isso não é o que mais me dá medo.

Na verdade, no momento, não sei mais o que realmente me dá medo. Faço de tudo para que isso não pareça algo forçado, mas sim algo natural de qualquer casal.

— Você confia em mim? — pede, parando o beijo e deixando a mão perto da minha calcinha. Apenas sorrio e levanto a cabeça; beijando-o.

Ele usa a mão que estava sob a minha calcinha e retira a mesma com muito cuidado, sinto ele passar os dedos por cima da minha vagina, depois de massagear meu clitóris e eu tentar conter a vibração, ele adentra os dedos na minha vagina, tirando e colocando os mesmos com uma velocidade aceitável, até que sinto o meu corpo enrijecer, ele continua por vários minutos até eu sentir um líquido escorrer de mim.

Então eu subo um pouco mais na cama e em menos de segundos sinto ele me penetrar. Uma mistura de dor e prazer invadem o meu corpo e inclino a cabeça para frente. Ele passa a mão pelas minhas costas e tira meu sutiã com uma habilidade desconhecida por mim. Definitivamente estou completamente nua. O meu corpo parece estar suado. Volto a beijá-lo.

Não sei porque, mas eu gosto da sensação de ter o corpo dele no meu como se fôssemos um só. Eu gosto da ideia de fazer parte da vida de alguém. Gosto de saber que alguém me ama. No final de tudo ele me dá mais um beijo e deita-se ao meu lado.

— Você é incrível! — ele diz, estendendo a mão pelo lençol. Pego-a e sorrio.

Acordo com uma luz batendo na minha perna, uma luz forte. Olho para o lado e o Mike não está na cama, não sei se tenho coragem de olhar para ele e eu não sei porque, mas eu simplesmente me sinto um pouco estranha, como se isso não fosse parte de mim. Levanto e me enrolo no lençol, vou até o guarda-roupas e coloco uma calça jeans um pouco rasgada, uma blusa de lã branca e uma sapatilha prata. Tomo um banho rápido e me troco. Mike ainda não aparece no quarto, então arrumo a cama, guardo o vestido e saio lentamente. Mike está organizando algumas malas no chão. Hoje nós vamos para a nossa lua de mel, vai ser no Havaí, em um resort.

Não trocamos nenhuma palavra, apenas sorrio. Verifico os documentos e os passaportes. Coloco-os na bolsa junto com o celular e a chave de casa reserva. Pegamos três malas cada e vamos de elevador. A Lori e a Paty arrumaram as nossas malas, então estou com um pouco de medo sobre o que pode ter aqui dentro. Dou risada do meu pensamento e nós descemos as malas, colocando-as no porta-malas do carro de Mike. Seguimos em direção ao aeroporto, não leva nem meia hora.

Chegamos no aeroporto e ouvimos que o voo irá atrasar duas horas porque ele saiu depois do horário previsto em Connecticut. Então eu e o Mike sentamos em alguns bancos perto do nosso guichê. Colocamos as malas de lado. Eu trouxe meu livro para terminar de ler, ele trouxe o notebook para resolver mais algumas coisas sobre a empresa. Primeiro mando uma mensagem para a Lori, para saber como a mamãe está, mas ela não atende e nem me responde. Então eu volto a ler meu livro.

— Vou comprar alguma coisa para comer, você quer? — Mike pede, quando estou perdida nos livros, a voz dele está longe. — Clary?

— Ah... sim. Claro, eu quero — bombardeio-o de respostas curtas e ele dá uma risadinha. Volto a focar em meu livro, a história está tão emocionante que minhas mãos tremem e tenho vontade de entrar dentro do livro.

Mike volta dez minutos depois com uma caixinha transparente de plástico, com vários sonhos dentro. Aparentemente de doce de leite. Ele me entrega a caixinha com os sonhos e sorri. Apenas fecho o livro e coloco-o ao lado da minha poltrona.

— Será que vai demorar muito? — peço, colocando um pedaço do sonho na boca. Ele me olha e dá risada, então ele se aproxima e dá um beijo ao lado da minha boca.

— Tinha açúcar ali. — Abro um sorriso enorme e ele sorri de volta. Ele volta para o lugar. — Provavelmente vai demorar um pouco.

— Por quê?

— Não sei. — Ele dá de ombros.

— Você não acha que a viagem vai ser legal?

— Acho, mas não importa o lugar que eu esteja, a não sei que você esteja comigo. — Ele coloca a mão no meu queixo. — Eu amo você, Clary.

— Eu também amo você, Mike. — Apoio a minha cabeça em seu ombro e não resisto em deixar meu sorriso escapar.

Ficamos ali terminando de comer os sonhos e em uma hora o nosso voo é anunciado. Eu e o Mike pegamos as malas e vamos para o guichê de embarque. Pegamos os passaportes e as passagens e vamos em direção ao avião.