35. Finalmente.

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1.326 palavras

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— Sobre o que você quer conversar? —- peço, assim que nos sentamos em uma mesa vaga da lanchonete

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— Sobre o que você quer conversar? —- peço, assim que nos sentamos em uma mesa vaga da lanchonete.

— O que exatamente você quis dizer com eu ajudar você? — Ele arqueia uma das sobrancelhas.

— O que isso realmente significa, né. Você vai pagar a cirurgia da minha mãe, não vai?

Nesse momento eu lembro que tudo isso é apenas um contrato, o meu pai pode ter inventado esse motivo simplesmente por um outro motivo, agora eu estou confusa. Ele sabe de uma coisa, meu pai me disse outra e podem existir mais mil motivos para essa merda de casamento, fico com raiva do meu pai por isso.

— É claro que eu vou pagar pelo tratamento da sua mãe. — Ele me encara um pouco estranho. — Esse é o pelo qual você vai se casar comigo, não é?

— Eu acho que não é legal falar sobre isso aqui no hospital. Podemos falar sobre isso depois?

Por mais que o casamento seja em sete dias eu quero esperar para ver até onde isso tudo vai dar, o meu pai disse que a gente ia se casar porque nem tudo pode ser sustentado por uma mulher solteira e blá-blá-blá. Sendo que eu sustentei a minha mãe basicamente a vida inteira sozinha e nunca precisei do dinheiro de ninguém.

— Eu vou pagar a cirurgia da sua mãe sim, Clary. Fica tranquila. Quando precisa ser pago?

— Meu pai disse que assim que o casamento acontecesse você iria pagar. — Ele revira os olhos. — Se você não quer pagar eu entendo, eu vou dar um jeito.

— Não, Clary. Não é isso, é lógico que eu vou pagar, imagina que não. É que nós estamos sendo enganados.

— Como assim, Mike?

— Não vale a pena.

— Me diz.

— Não.

— Se tem a ver com a gente eu quero saber.

— Não vamos falar sobre isso em um hospital, não é mesmo?

— Claro — digo, extremamente desconfiada e em dúvidas eternas.

— Ali não é o médico da sua mãe, vamos falar com ele?

— Tudo bem. — Pego a minha bolsa e vamos atrás do médico, que para e nos chama para irmos à sala dele.

Nós o seguimos para uma pequena sala branca no final do terceiro corredor, nos sentamos nas cadeiras e eu falo:

— Eu tenho o dinheiro para a cirurgia, quando podemos fazer? — Tento parecer realmente empolgada.

— Era exatamente sobre isso que eu queria falar com você amanhã.

Contratada Para Amar | concluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora