27. Tudo às Claras.

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1.470 palavras

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QUANDO PERCEBEMOS que não somos as únicas pessoas no mundo e que os nossos problemas não são os maiores também, é possível observar como somos pequenos, pequenos em relação ao mundo, à vida, tudo mesmo

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QUANDO PERCEBEMOS que não somos as únicas pessoas no mundo e que os nossos problemas não são os maiores também, é possível observar como somos pequenos, pequenos em relação ao mundo, à vida, tudo mesmo. Nada do que queremos ser realmente dá certo no final. Vivemos para fazer planos, mas nunca temos tempo para realizá-los.

      Eu e a Lori estamos sentada no sofá ao lado da mamãe, ela conversou poucas coisas com a gente. De meia em meia hora ela levanta e gagueja alguma coisa. Nada de mais, mas a gente te se contentar com isso. Realmente eu e a Lori sempre aprendemos a nos contentar com pouco, ou seja, qualquer palavra que nossa mãe pronuncia já é um grande alívio. Alívio em saber que ela está viva ainda.

      Ela dorme novamente, Mike está claramente entediado, anda de um lado para o outro do quarto. Uma hora ele pega o celular e troca mensagens com alguém. Quero saber quem é, mas vai parecer ou ciúme ou interesse demais.

      — Pode ir para casa, Mike — digo, quando ele coloca o celular na mesa ao lado dele. — Eu vou embora com a Lori e o Jack vem amanhã cedo, eu vou com ele.

      — Está tudo bem, eu fico, você vai comigo. — Ele passa a mão pela camisa, em busca de algo, que eu não sei o que é.

      — Vamos então — digo, me levantando e pegando a minha bolsa.

      — É lógico que não, Clary. — Ele nega e se ajeita no mini sofá. — Você não pode deixar a sua mãe assim. Quer dizer... pode ficar. Eu vou tomar um café, dar uma volta. Até daqui a pouco. — Ele se levanta e saí do quarto.

      Coloco a minha bolsa de volta em cima do sofá e me sento de volta. Lori me encara de uma maneira estranha e se inclina para frente, balançando a cabeça negativamente.

      — O que foi? — peço.

      — Vocês claramente se gostam. — Ela apoia as mãos no rosto.

      — Como assim?

      — Ele, pelo menos, gosta, mas do jeito com que você falou com ele agora você parece gostar dele também. — Ela dá um sorriso, que por um momento eu penso que é falso, mas não.

      — Você é louca, Lori.

      — Nesse quesito, não. Eu sei que ele gosta de você. Dá para ver no olhar dele. Clary, o olho dele brilha quando você encara ele demais. Como você não percebe?

      — Eu só percebo o que realmente acontece.

      — Então por que você beijou ele? Se você não gosta dele.

      — Eu te disse, foi um impulso ou algo do tipo. Não me enche, a gente não se gosta e ponto.

      — Clary, vai, não tem ninguém aqui que vai julgar você por gostar dele. Fazer o quê. Você não acredita em destino? — Ela cruza as pernas em formato de borboleta e eu cruzo as pernas normalmente. Escorando a minha cabeça no sofá. — Mas o beijo, foi bom?

Contratada Para Amar | concluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora