Pego uma espátula e corto um pedaço médio de bolo, sirvo meu pai e logo depois me sirvo.
-Está uma maravilha esse bolo pai, foi você quem o fez?.-Pergunto ironicamente, pois sei que meu pai não sabe fritar um ovo.
-Hahaha, senhorita Estrela, até parece que eu conseguiria fazer um bolo desses.-Meu pai ri irônico.-Quem fez foi a dona Rosa.
Dona Rosa é a governanta da minha casa, ela trabalha aqui há anos, foi ela que ajudou meu pai a cuidar de mim quando minha mãe morreu, ela é como uma mãe pra mim, até porque foi a única que eu conheci.
Desde que minha mãe se foi, meu pai nunca mais teve nenhuma namorada, ele nunca trouxe uma mulher aqui pra casa, isso já faz dezessete anos, porém ele ainda continua amando ela.
-Bom dia minha menina, feliz aniversário.-A Rosa diz feliz e com um sorriso enorme em seu rosto.
-Bom dia Rosa, muito obrigada.-Dou-lhe um abraço por longos segundos e um beijo carinhoso em seu rosto.
-Queria lhe comprar um presente, mas não sabia oque comprar, então lhe fiz esse bolo, o que achou?.-Ela me olha fixamente esperando minha resposta.
-Está uma delícia Rosa, muito obrigada pelo bolo.-Dou um sorriso pra ela e um beijo em meu pai.
-Então vá minha menina, se não você vai se atrasar para o colegio.-Ela pega minha mochila e me entrega.
-Tchau meus amores.-Dou um leve sorriso para os dois e saio pela porta da enorme sala da minha casa.
-Bom dia senhorita Duarte, Feliz aniversário.-Roger me comprimenta e solta um breve sorriso.
Roger assim como Rosa também trabalha em minha casa há anos é praticamente da família, porém ele leva o serviço dele muito a sério e sempre quer manter distância dos "patrões".
-Bom dia Roger, muito obrigada, pode me da um abraço se quiser.-Abro os braços e espero o abraço de Roger, porém em vão, como eu havia dito, ele não mistura trabalho com amizade.
-Tudo bem, não precisa dar o abraço então.-Dou uma risada e ele solta apenas um riso meio forçado, ele abre a porta do carro e eu entro.
Então ele dá uma volta ao redor do carro e entra pela porta do motorista, vou o caminho inteiro mexendo no celular, Roger e eu não trocamos uma palavra se quer durante o caminho inteiro.
Chegamos ao estacionamento do colégio, porém estava cheio de carros, e pessoas andando na frente.
Percebi que Roger estava nervoso, pois toda hora ele passava sua mão sobre o porta-luvas do carro, onde ele quarda sua arma.
-Eu posso descer aqui mesmo Roger, não precisa me deixar na porta do colégio.-Abro a porta para sair.
-Feche a porta senhorita Estrela, eu à deixarei na porta do colégio.-Ele diz me olhando pelo retrovisor.
-OK.-Bufo e fecho a porta do carro com força. Roger me olha novamente pelo retrovisor e percebo que ele está rindo da minha rebeldia.
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Um Amor Na Adolescência
Ficção AdolescenteAdolescente de 17 anos que perdeu a mãe ao nascer e vive somente com o seu pai, não sabe o que é o amor até conhecer o vagabundo da sua vida! Passa por poucas e boas para conseguir ficar com o seu amado... Muitas surpresas por ai, espero que vocês g...