Capítulo 37

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Gabriel

Depois de dois séculos consecutivos e bem tranquilos aquele demônio aparece para me atormentar. Só isso fez com que meu dia ficasse terrivelmente nublado, Sabrina ainda tentava entender a presença daquela vaca prostituta, como eu. Estou sem ação, estou sem palavras. Aperto Sabrina junto ao meu corpo e tebto me livrar da raiva que me consome. Aos poucos, esta raiva vai se esvaindo do meu corpo, só o olhar doce da minha amada faz isso passar.

***

Horas mais tarde, já confortável em minha casa. Sabrina ajuda a minha mãe na cozinha, quero perguntar como esta a relação entre ela e a mãe dela, vejo que ela não quer voltar para casa. Não é possível, que a garota queria prejudicá-la por uma vingança idiota, ninguém controla o sentimento, ainda mais, quando ele vem sem avisar. Não me leve a mal, eu adoro estar apaixonado por ela, é um sentimento incrível que jamais irei sentir outro igual, porém fico mais vulnerável, me sinto fragilizado e como um completo idiota.

Eu estou esperando o momento certo de tê-la inteiramente para mim, mas não quero forçar a barra, eu sei que ela está passando por vários momentos difíceis e sua recente descoberta sobre sua verdadeira origem. Mas sei, que apesar do horário ela está fazendo sala para não ir para casa. Ela se aproxima de mim e senta do meu lado, após ajudar minha mãe com a mesa.

Com o braço bom enlaço seu pescoço e a vejo sorrir.

- Que bom, que está de volta, Biel. - diz ela.

- É bom estar de volta e ao seu lado, mas queria fazer uma pergunta... - digo e a olho.

- Pode fazer...- afirma ela.

- Não precisa responder se não quiser.

- Faça...

- Há muito tempo que queria...sabe...te levar para cama...

Ela começa a rir e tampa o rosto, sinto que ela ficou meio sem jeito com a pergunta. Mas cedo ou tarde, nós teríamos que falar sobre isso, isso é algo irremediável. Eu sei que minhas condições não são as mais favoráveis neste momento. Maldita Alessa Partolini, maldito tempo errado. Que merda.

Ela engasga com a própria saliva e me deixa desconcertado.

- G-Gabriel é um pouco cedo para falar disso não acha? - pergunta ela, corando.

- Qual é! Alguma hora teríamos de falar sobre isso.

- Gabriel! - repreende ela.

Suspiro e deixo passar, meu pai se senta conosco e coloca seu copo de wisky sobre a mesa de centro retangular.

- Que bom estar de volta, filho. - diz ele.

- Me sinto feliz por estar de volta, velho. - sorrio.

- Nossa, quando Sabrina me ligou para falar do incidente, eu fiquei a beira de nervos. - diz minha mãe ao servir copos de suco de laranja na bandeja. - Não falei para André, pois vocês sabem como ele é...

- Exato. Cabeça dura, rabujento...

- Gabriel, pare! - pede minha mãe em tom de repreensão.

Advogado Sedutor - Livro 2 (Repostagem)Onde histórias criam vida. Descubra agora